segunda-feira, 18 de março de 2024

Com humor: seriam veganos?

 

Mais de um mês de fuga em uma região com muito melão e outras frutas, com as quais estão se alimentando, fica a pergunta: os fugitivos são veganos?

Hoje, dia 18 (segunda-feira):

 

- Segurança do Porto no Porto

- Melão do RN para a Ásia

- Ex-quiosques em Natal

- Uern também

- Engorda local, nacional ou internacional?

- Arena: 20%? É muito!

- Alerta

- Quantos eleitores

- Carros rebocados em Parnamirim

- Turismo em Macaíba e São José de Mipibu

Turismo em Macaíba e São José de Mipibu

 

O programa DEL, do Senac, foi objeto de reunião em Macaíba, onde será implantado com a participação da Prefeitura. É o começo do projeto e foram transmitidas as primeiras informações sobre seu funcionamento e regras, sem esquecer seus resultados. E para consolidar a ideia dos resultados, foi convida do Secretário de Desenvolvimento de São José de Mipibu, Josieidy Veras, cidade onde o DEL está impulsionando o turismo local. Na ocasião, foram apresentadas as reuniões das Câmaras setoriais locais, pelo Secretário e as propostas que já foram implementadas.

 

Obs: Na notícia divulgada não foram informados os projetos de Macaíba (em avaliação) nem os de São José de Mipibu (implantados). Seria importante para divulgação e conhecimento da população e de outros municípios.

Carros rebocados em Parnamirim

 

A Prefeitura de Parnamirim avisa que a população pode denunciar (ou indicar) carros abandonados na cidade para que sejam rebocados e retirados de onde não deveriam estar. A ideia é excelente e deveria ser, na verdade, algo comum. Carros abandonados, ou suas carcaças, devem ser retirados das vias públicos e seus proprietários multados. A ideia da Prefeitura de Parnamirim é boa mas, a causa anunciada, embora também muito boa, é a justificativa para um fato que deveria ser normal. Então, que levou somente agora a esta medida? Evitar que carros abandonados sirvam de “criadouros” de mosquitos da dengue e outras doenças. Super importante esta justificativa! Mas, a ação poderia ser contínua, com ou sem crise sanitária.

Quantos eleitores

 

Na Uern foi realizada a eleição para os cargos de Chefe e Subchefe do Departamento de Educação. Considerando havia apenas 1 candidato para cada uma das vagas, foram eleitos. Mas, o que chama a atenção é o número de eleitores: 27 professores votaram a escolha de seu Chefe, 3 técnicos e apenas 18 alunos, isto mesmo, dezoito estudantes! É muito baixa esta participação estudantil na eleição. Não sei quantos eram os eleitores possíveis, mas imagino que facilmente não seriam apenas os 18 eleitores e, considerando que há 27 professores, se cada um for responsável por, digamos, 2 turmas e, imaginando cada uma, em média, com 10 alunos, teríamos cerca de 500 eleitores. Verificar que apenas 18 se interessaram pelo exercício livre do voto é constatar o desinteresse ou desmobilização da classe estudantil. Uma pena. Independentemente das candidaturas únicas, uma pena ver a baixa participação acadêmica.

Arena: 20%? É muito!

 

Na Tribuna do Norte de ontem: “A cada R$ 1 que passa pelo PIB de Natal, R$ 0,20 vem da Arena”, diz Diretor-presidente da Arena das Dunas. Isto significa que 20% do PIB da Capital depende de um estádio de futebol onde o menos importante é o futebol?? Segundo o diretor, o meio-estádio meio-local de eventos rendeu R$ 2,3 bilhões para o RN. Segundo o IBGE o PIB de Natal em 2021 de R$ 24,2 bilhões. Ainda que o conceito do Arena estivesse correto, seria equivalente à cerca de 10%. Mas, o conceito está errado!

 

Obs1: PIB não é receita, não é faturamento, assim como vendas do Arena não significam lucro. PIB é crescimento, variação de renda, e não simplesmente a movimentação de dinheiro no mercado.

Obs2: Se um estádio representasse 20% do PIB de Natal, se eu fosse o Prefeito faria uns 2 ou 3 estádios a mais para a gente ficar igual à Suíça! Vamos construir estádios!

Engorda local, nacional ou internacional?

 

A licitação para a engorda na praia de Ponta Negra teve interesse de 3 participantes apenas. Uma empresa individual e dois consórcios, cada um com duas empresas. A empresa que pretende fazer a obra sozinha é a DTA, que deve ser a paulista DTA Engenharia. Um dos consórcios reúne a Jan de Nul, da Bélgica, com a Edcon, brasileira. E o outro consórcio também é internacional, desta vez com a holandesa Van Oord e a natalense Coastal. Quem levará o gordo contrato da engorda? Não se sabe ainda, claro, estamos na fase de documentação mas espera-se, se tudo correr bem e não houver judicialização do processo, em abril o nome do participante vencedor será anunciado.

 

Obs1: Como não foram divulgados os nomes completos das empresas participantes, na pesquisa que realizei acho que é a brasileira Edcon e a natalense Coastal; mas, quem, sabe há alguma empresa com mesmo nome em outro local...

Obs2: A empresa belga fica no lado flamengo do país, onde se fala tal idioma que parece bastante com o holandês; nos dois países vizinhos, cada um com seu flamengo ou seu holandês, conseguem se entender perfeitamente.

Uern também

 

Fui conferir a lista de espera para entrar na Uern este ano, resultado do Sisu. São quase 8.000 pessoas na lista de espera. Impressionante! Não somente pela quantidade de pessoas que decidiram “esperar” uma oportunidade quanto pelo excesso de demanda pois será absolutamente impossível acolher uma grande quantidade de estudantes, além daqueles chamados na primeira lista. Alguns destaques de cursos e suas demandas nas listas de espera: Medicina, em Mossoró, cerca de 1.200 inscritos na lista de espera, Educação Física, em Mossoró, cerca de 350 inscritos e em Pau dos Ferros, cerca de 240 nomes na lista de espera. E a menor demanda é para o curso de Física, em Mossoró: uma lista de espera com 10 nomes, apenas.

 

Obs: Continuo a achar que o modelo precisa/pode ser aperfeiçoado pois quando olhamos a quantidade de candidatos “esperando” por uma vaga a Uern e na UFRN há, nitidamente, um descompasso entre oferta e demanda.

Ex-quiosques em Natal

 

Novo projeto para a orça urbana de Natal considera a demolição dos quiosques da praia urbana e a construção de novos. E outras obras também estão projetados nos documentos impressos que foram apresentados ao setor. Para os quiosques, com exceção do prejuízo aos comerciantes e das despesas públicas duplicadas com a destruição do que foi construído com recursos públicos não faz muito tempo, retirá-los da paisagem é uma ótima ideia! No projeto atual, digo, na realidade atual há tantos quiosques que a praia ficou “escondida”! Em alguns trechos a paisagem natural da praia e do mar ficou ofuscada pelos quiosques, eliminando o que deveria ser o maior atrativo: a paisagem, claro. Espero que o novo projeto tenha um cunho urbanístico bem interessante e esta falha seja corrigida. É possível fazer a integração, mas não precisa uma paisagem “eliminar” a outra; e, diga-se de passagem, as imagens da praia e do mar são muito mais bonitas. Muito.

Melão do RN para a Ásia

 

A safra 2023/2024 está finalizando nas exportações de melão e por isto mesmo, a visita no mês passado de 3 inspetores do Ministério da Agricultura da Malásia será uma preparação para , se tudo der certo, incluir o país asiático como um bom e novo destino para as exportações de nossas frutas mas, a partir do segundo semestre, quando começa a safra 2024/25. Quem apoiou a visita dos fiscais malaios foi o Coex, o Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte, com sede em Mossoró e que tem o papel fundamental de emitir as certificações sanitárias para as vendas do melão para o exterior. Considerando que a burocracia não é uma especialidade brasileira, mas considerando o dinamismo da economia da Malásia, espera-se que antes de iniciar a nova safra já tenhamos uma resposta, preferencialmente positiva.

 

Obs1: Malásia, obviamente, não é a China, que foi uma meta ousada, mas se pensarmos no aspecto geográfico e com todo otimismo, a maior parte do “caminho” seria alcançada.

Obs2: No ano passado o Brasil exportou apenas US 441 em melão para a Malásia. Há, portanto, um grande mercado a “ser descoberto”.

Segurança do Porto no Porto

 

A nova portaria Conportos traz a composição atualizada da Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis do Estado do Rio Grande do Norte, um título grande para uma sigla mais curta: Cesportos-RN. Os novos componentes do Ministério da Marinha são Douglas da Silva Komatsu, titular, e Eraldo Henrique de Figueiredo e Thiago dos Santos Ferreira, suplentes. Considerando que há uma expectativa de se conseguir os R$ 260 milhões para as obras no Porto e na Ponte de Natal, esta Comissão já terá uma pauta robusta para o biênio 2024/25; afinal de contas, parte dos R$ 260 milhões serão destinados à itens de segurança, principalmente, de navegação, tudo a ver – eu acho – com a Cesportos e – também acho – a Conportos.

domingo, 17 de março de 2024

Opinião. Cabotagem, a ver navios

 

A tentativa de ampliar a navegação de cabotagem (transporte de mercadorias por navios entre portos nacionais) com o Porto de Natal é um desafio antigo, acho que acompanho a ideia há cerca de duas décadas. Não é uma solução fácil e, necessariamente, o problema não é a ponte; antes dela, o desafio já existia. Seria uma boa opção para o RN.

 

Em um levantamento, bastante antigo, chegou-se a fazer a contagem de quantos contêineres eram transportados mensalmente pelas indústrias de Natal (e Grande Natal) para os portos em Recife e em Fortaleza. Não lembro o número mas, era uma volume elevado; à época, quem demandava muito frete era a Coteminas e a Simas. Outros itens do RN (literalmente) peso-pesado são o sal e o açúcar mas, a logística de transporte é outra, dificilmente geraria volume de cargas por conteiners para o Porto de Natal.

 

A nossa fruticultura é principalmente de exportação, com menor demanda para o mercado interno, por isto a cabotagem não é a melhor das opções.

 

Estes desafios econômicos continuam mas, claro, a realidade de novas indústrias no RN é outra e certamente o levantamento que foi apresentado na feira Intermodal, em São Paulo, com possibilidade de 2.500 conteiners/mês tem outra base de dados, diferente, bem atualizados.

 

Nesta semana foi divulgado que seriam necessárias várias obras  para tornar viável a opção da cabotagem, obras no Porto e na Ponte. Um investimento aproximado de R$ 260 milhões. Infelizmente um valor alto para o caixa dos órgãos públicos do RN. Teria ser um investimento do Governo Federal mas, no entanto, não entrou na lista de novos projetos.

 

Entre a captação do investimento (orçamento federal para 2025), os estudos técnicos, os licenciamentos ambientais prévios, as licitações e a execução das obras (com novas licenças ambientais) é um largo horizonte de tempo para chegar ao número de 2.500 conteiners por mês, como informou o estudo que foi apresentado neste mês.

 

Acho que não menos de 4 anos (2027?), para que comece a acontecer como está sendo desejado. É uma opinião.

Alerta

 

A notícia foi divulgada ontem na página UOL: “O projeto de implantação de um complexo eólico com 372 torres para geração de energia pelos ventos na região de Seridó, entre os estados de Rio Grande do Norte e Paraíba, está sendo questionado por arqueólogos e preocupa o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que cobra garantias para licenciar o empreendimento.” O título é ainda mais alarmante: “Maior projeto de energia eólica do país ameaça sítios arqueológicos do NE”. A licença prévia é de 2019 e agora, em 2023, o Iphan alerta para “consequências devastadoras”. Que fazer? Tecnicamente, pelo visto, na melhor das hipóteses, eliminar algumas (várias) torres do projeto. Haveria melhor solução?

sábado, 16 de março de 2024

Uma ideia. Seguro obrigatório para prefeituras

 

As prefeituras são as responsáveis por muita coisas que acontecem nas cidades e, em tempos de chuvas fortes, com alagamentos e desabamentos (e os buracos) ou em tempos de obras nas ruas, com quebra de asfalto e demora na continuidade da obra, a proporção de insatisfação e de reclamação da população aumenta.

 

E aumenta mais ainda quando alguém é vítima.

 

Várias vezes vemos notícias de árvores que caem em cima de carros, casas ou até provocam a morte, de buracos abertos sem sinalização que causam acidentes, menos ou mais grave, de chuvas fortes que alagam e destroem tudo pela frente ou de obras em ação (quase em câmara lenta algumas vezes) ou abandonadas que provocam acidentes com carros e pedestres. Infelizmente, é comum.

 

Quando alguém é vítima destes fatos provocados, ainda que involuntariamente, pela ação ou omissão de uma prefeitura, o drama é ainda mais cruel: simplesmente mover uma ação na Justiça requer paciência, dinheiro e ainda a expectativa de aceitação para que haja uma condenação de fato; e se houver, ainda tem que esperar um tempão para receber (se for precatório, às vezes até entra no testamento... pelo descrédito do tempo para a solução).

 

Por isto, uma ideia. Toda prefeitura deveria contratar uma empresa (setor privado) para fazer um seguro contra este tipo de acidente. Assim, quando houvesse algum destes dramas seria acionada a seguradora que teria, digamos, 30 dias para resolver o problema. E pagar. Claro, nem tudo deveria ser pago mas, constatado o dano e a causa sendo uma ação ou omissão do município, o seguro deveria cobrir o prejuízo; pelo menos o prejuízo material.

 

Ainda haveria possibilidade de uma ação por indenização e até uma ação penal, a depender do caso. Mas, é outra esfera de decisão.

 

A proposta é tornar obrigatório este tipo de seguro para todas as prefeituras. Simplificaria a vida de muitos, depois do infortúnio e da tragédia. Haveria, pelo menos, uma compensação e uma reparação social. Seguro obrigatório para as prefeituras, é uma ideia.

sexta-feira, 15 de março de 2024

Hoje, dia 15 (sexta-feira)

 

- Hora do PlanGeo

- Mapas e mapas

- Um asfalto

- Mais vagas na UFRN

- Carnaval de Caicó

- 41 projetos e R$ 10 milhões

- Serviço voluntário

- Voando, em Diogo Lopes

- Diogo Lopes, de novo

- Dia da escola