Mais de um mês de fuga em uma região com muito melão e outras frutas,
com as quais estão se alimentando, fica a pergunta: os fugitivos são veganos?
Mercado. Negócios. Economia. Informações do/sobre Rio Grande do Norte.
Mais de um mês de fuga em uma região com muito melão e outras frutas,
com as quais estão se alimentando, fica a pergunta: os fugitivos são veganos?
- Segurança do Porto no Porto
- Melão do RN para a Ásia
- Ex-quiosques em Natal
- Uern também
- Engorda local, nacional ou internacional?
- Arena: 20%? É muito!
- Alerta
- Quantos eleitores
- Carros rebocados em Parnamirim
- Turismo em Macaíba e São José de Mipibu
O programa DEL, do Senac, foi objeto de reunião em Macaíba, onde será
implantado com a participação da Prefeitura. É o começo do projeto e foram
transmitidas as primeiras informações sobre seu funcionamento e regras, sem
esquecer seus resultados. E para consolidar a ideia dos resultados, foi convida
do Secretário de Desenvolvimento de São José de Mipibu, Josieidy Veras, cidade
onde o DEL está impulsionando o turismo local. Na ocasião, foram apresentadas
as reuniões das Câmaras setoriais locais, pelo Secretário e as propostas que já
foram implementadas.
Obs: Na notícia divulgada não foram informados os projetos de Macaíba
(em avaliação) nem os de São José de Mipibu (implantados). Seria importante
para divulgação e conhecimento da população e de outros municípios.
A Prefeitura de Parnamirim avisa que a população pode denunciar (ou
indicar) carros abandonados na cidade para que sejam rebocados e retirados de
onde não deveriam estar. A ideia é excelente e deveria ser, na verdade, algo
comum. Carros abandonados, ou suas carcaças, devem ser retirados das vias
públicos e seus proprietários multados. A ideia da Prefeitura de Parnamirim é
boa mas, a causa anunciada, embora também muito boa, é a justificativa para um
fato que deveria ser normal. Então, que levou somente agora a esta medida?
Evitar que carros abandonados sirvam de “criadouros” de mosquitos da dengue e
outras doenças. Super importante esta justificativa! Mas, a ação poderia ser
contínua, com ou sem crise sanitária.
Na Uern foi realizada a eleição para os cargos de Chefe e Subchefe do
Departamento de Educação. Considerando havia apenas 1 candidato para cada uma
das vagas, foram eleitos. Mas, o que chama a atenção é o número de eleitores:
27 professores votaram a escolha de seu Chefe, 3 técnicos e apenas 18 alunos,
isto mesmo, dezoito estudantes! É muito baixa esta participação estudantil na
eleição. Não sei quantos eram os eleitores possíveis, mas imagino que
facilmente não seriam apenas os 18 eleitores e, considerando que há 27
professores, se cada um for responsável por, digamos, 2 turmas e, imaginando
cada uma, em média, com 10 alunos, teríamos cerca de 500 eleitores. Verificar
que apenas 18 se interessaram pelo exercício livre do voto é constatar o
desinteresse ou desmobilização da classe estudantil. Uma pena.
Independentemente das candidaturas únicas, uma pena ver a baixa participação
acadêmica.
Na Tribuna do Norte de ontem: “A cada R$ 1 que passa pelo PIB de Natal,
R$ 0,20 vem da Arena”, diz Diretor-presidente da Arena das Dunas. Isto
significa que 20% do PIB da Capital depende de um estádio de futebol onde o
menos importante é o futebol?? Segundo o diretor, o meio-estádio meio-local de
eventos rendeu R$ 2,3 bilhões para o RN. Segundo o IBGE o PIB de Natal em 2021
de R$ 24,2 bilhões. Ainda que o conceito do Arena estivesse correto, seria
equivalente à cerca de 10%. Mas, o conceito está errado!
Obs1: PIB não é receita, não é faturamento, assim como vendas do Arena
não significam lucro. PIB é crescimento, variação de renda, e não simplesmente
a movimentação de dinheiro no mercado.
Obs2: Se um estádio representasse 20% do PIB de Natal, se eu fosse o
Prefeito faria uns 2 ou 3 estádios a mais para a gente ficar igual à Suíça!
Vamos construir estádios!
A licitação para a engorda na praia de Ponta Negra teve interesse de 3
participantes apenas. Uma empresa individual e dois consórcios, cada um com
duas empresas. A empresa que pretende fazer a obra sozinha é a DTA, que deve
ser a paulista DTA Engenharia. Um dos consórcios reúne a Jan de Nul, da
Bélgica, com a Edcon, brasileira. E o outro consórcio também é internacional,
desta vez com a holandesa Van Oord e a natalense Coastal. Quem levará o gordo
contrato da engorda? Não se sabe ainda, claro, estamos na fase de documentação
mas espera-se, se tudo correr bem e não houver judicialização do processo, em
abril o nome do participante vencedor será anunciado.
Obs1: Como não foram divulgados os nomes completos das empresas
participantes, na pesquisa que realizei acho que é a brasileira Edcon e a
natalense Coastal; mas, quem, sabe há alguma empresa com mesmo nome em outro
local...
Obs2: A empresa belga fica no lado flamengo do país, onde se fala tal
idioma que parece bastante com o holandês; nos dois países vizinhos, cada um
com seu flamengo ou seu holandês, conseguem se entender perfeitamente.
Fui conferir a lista de espera para entrar na Uern este ano, resultado
do Sisu. São quase 8.000 pessoas na lista de espera. Impressionante! Não
somente pela quantidade de pessoas que decidiram “esperar” uma oportunidade
quanto pelo excesso de demanda pois será absolutamente impossível acolher uma
grande quantidade de estudantes, além daqueles chamados na primeira lista.
Alguns destaques de cursos e suas demandas nas listas de espera: Medicina, em
Mossoró, cerca de 1.200 inscritos na lista de espera, Educação Física, em
Mossoró, cerca de 350 inscritos e em Pau dos Ferros, cerca de 240 nomes na
lista de espera. E a menor demanda é para o curso de Física, em Mossoró: uma
lista de espera com 10 nomes, apenas.
Obs: Continuo a achar que o modelo precisa/pode ser aperfeiçoado pois
quando olhamos a quantidade de candidatos “esperando” por uma vaga a Uern e na
UFRN há, nitidamente, um descompasso entre oferta e demanda.
Novo projeto para a orça urbana de Natal considera a demolição dos
quiosques da praia urbana e a construção de novos. E outras obras também estão
projetados nos documentos impressos que foram apresentados ao setor. Para os
quiosques, com exceção do prejuízo aos comerciantes e das despesas públicas
duplicadas com a destruição do que foi construído com recursos públicos não faz
muito tempo, retirá-los da paisagem é uma ótima ideia! No projeto atual, digo,
na realidade atual há tantos quiosques que a praia ficou “escondida”! Em alguns
trechos a paisagem natural da praia e do mar ficou ofuscada pelos quiosques,
eliminando o que deveria ser o maior atrativo: a paisagem, claro. Espero que o
novo projeto tenha um cunho urbanístico bem interessante e esta falha seja corrigida.
É possível fazer a integração, mas não precisa uma paisagem “eliminar” a outra;
e, diga-se de passagem, as imagens da praia e do mar são muito mais bonitas.
Muito.
A safra 2023/2024 está finalizando nas exportações de melão e por isto
mesmo, a visita no mês passado de 3 inspetores do Ministério da Agricultura da
Malásia será uma preparação para , se tudo der certo, incluir o país asiático
como um bom e novo destino para as exportações de nossas frutas mas, a partir
do segundo semestre, quando começa a safra 2024/25. Quem apoiou a visita dos
fiscais malaios foi o Coex, o Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do
Norte, com sede em Mossoró e que tem o papel fundamental de emitir as
certificações sanitárias para as vendas do melão para o exterior. Considerando
que a burocracia não é uma especialidade brasileira, mas considerando o
dinamismo da economia da Malásia, espera-se que antes de iniciar a nova safra
já tenhamos uma resposta, preferencialmente positiva.
Obs1: Malásia, obviamente, não é a China, que foi uma meta ousada, mas
se pensarmos no aspecto geográfico e com todo otimismo, a maior parte do
“caminho” seria alcançada.
Obs2: No ano passado o Brasil exportou apenas US 441 em melão para a
Malásia. Há, portanto, um grande mercado a “ser descoberto”.
A nova portaria Conportos traz a composição
atualizada da Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias
Navegáveis do Estado do Rio Grande do Norte, um título grande para uma sigla
mais curta: Cesportos-RN. Os novos componentes do Ministério da Marinha são Douglas
da Silva Komatsu, titular, e Eraldo Henrique de Figueiredo e Thiago dos Santos
Ferreira, suplentes. Considerando que há uma expectativa de se conseguir os R$
260 milhões para as obras no Porto e na Ponte de Natal, esta Comissão já terá
uma pauta robusta para o biênio 2024/25; afinal de contas, parte dos R$ 260
milhões serão destinados à itens de segurança, principalmente, de navegação,
tudo a ver – eu acho – com a Cesportos e – também acho – a Conportos.
A tentativa de ampliar a navegação de cabotagem (transporte de
mercadorias por navios entre portos nacionais) com o Porto de Natal é um
desafio antigo, acho que acompanho a ideia há cerca de duas décadas. Não é uma solução
fácil e, necessariamente, o problema não é a ponte; antes dela, o desafio já
existia. Seria uma boa opção para o RN.
Em um levantamento, bastante antigo, chegou-se a fazer a contagem de
quantos contêineres eram transportados mensalmente pelas indústrias de Natal (e
Grande Natal) para os portos em Recife e em Fortaleza. Não lembro o número mas,
era uma volume elevado; à época, quem demandava muito frete era a Coteminas e a
Simas. Outros itens do RN (literalmente) peso-pesado são o sal e o açúcar mas,
a logística de transporte é outra, dificilmente geraria volume de cargas por conteiners
para o Porto de Natal.
A nossa fruticultura é principalmente de exportação, com menor demanda para
o mercado interno, por isto a cabotagem não é a melhor das opções.
Estes desafios econômicos continuam mas, claro, a realidade de novas indústrias
no RN é outra e certamente o levantamento que foi apresentado na feira
Intermodal, em São Paulo, com possibilidade de 2.500 conteiners/mês tem outra base
de dados, diferente, bem atualizados.
Nesta semana foi divulgado que seriam necessárias várias obras para tornar viável a opção da cabotagem, obras
no Porto e na Ponte. Um investimento aproximado de R$ 260 milhões. Infelizmente
um valor alto para o caixa dos órgãos públicos do RN. Teria ser um investimento
do Governo Federal mas, no entanto, não entrou na lista de novos projetos.
Entre a captação do investimento (orçamento federal para 2025), os
estudos técnicos, os licenciamentos ambientais prévios, as licitações e a
execução das obras (com novas licenças ambientais) é um largo horizonte de
tempo para chegar ao número de 2.500 conteiners por mês, como informou o estudo
que foi apresentado neste mês.
Acho que não menos de 4 anos (2027?), para que comece a acontecer como está
sendo desejado. É uma opinião.
A notícia foi divulgada ontem na página UOL: “O projeto de implantação
de um complexo eólico com 372 torres para geração de energia pelos ventos na
região de Seridó, entre os estados de Rio Grande do Norte e Paraíba, está sendo
questionado por arqueólogos e preocupa o Iphan (Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional), que cobra garantias para licenciar o
empreendimento.” O título é ainda mais alarmante: “Maior projeto de energia
eólica do país ameaça sítios arqueológicos do NE”. A licença prévia é de 2019 e
agora, em 2023, o Iphan alerta para “consequências devastadoras”. Que fazer?
Tecnicamente, pelo visto, na melhor das hipóteses, eliminar algumas (várias)
torres do projeto. Haveria melhor solução?
As prefeituras são as responsáveis por muita coisas que acontecem nas
cidades e, em tempos de chuvas fortes, com alagamentos e desabamentos (e os buracos)
ou em tempos de obras nas ruas, com quebra de asfalto e demora na continuidade
da obra, a proporção de insatisfação e de reclamação da população aumenta.
E aumenta mais ainda quando alguém é vítima.
Várias vezes vemos notícias de árvores que caem em cima de carros, casas
ou até provocam a morte, de buracos abertos sem sinalização que causam
acidentes, menos ou mais grave, de chuvas fortes que alagam e destroem tudo
pela frente ou de obras em ação (quase em câmara lenta algumas vezes) ou
abandonadas que provocam acidentes com carros e pedestres. Infelizmente, é
comum.
Quando alguém é vítima destes fatos provocados, ainda que involuntariamente,
pela ação ou omissão de uma prefeitura, o drama é ainda mais cruel:
simplesmente mover uma ação na Justiça requer paciência, dinheiro e ainda a
expectativa de aceitação para que haja uma condenação de fato; e se houver, ainda
tem que esperar um tempão para receber (se for precatório, às vezes até entra
no testamento... pelo descrédito do tempo para a solução).
Por isto, uma ideia. Toda prefeitura deveria contratar uma empresa
(setor privado) para fazer um seguro contra este tipo de acidente. Assim,
quando houvesse algum destes dramas seria acionada a seguradora que teria,
digamos, 30 dias para resolver o problema. E pagar. Claro, nem tudo deveria ser
pago mas, constatado o dano e a causa sendo uma ação ou omissão do município, o
seguro deveria cobrir o prejuízo; pelo menos o prejuízo material.
Ainda haveria possibilidade de uma ação por indenização e até uma ação
penal, a depender do caso. Mas, é outra esfera de decisão.
A proposta é tornar obrigatório este tipo de seguro para todas as
prefeituras. Simplificaria a vida de muitos, depois do infortúnio e da tragédia.
Haveria, pelo menos, uma compensação e uma reparação social. Seguro obrigatório
para as prefeituras, é uma ideia.
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