segunda-feira, 30 de junho de 2008

BRASIL COM 40 MILHÕES DE USUÁRIOS NA INTERNET

O Brasil, apesar de todas as desigualdades econômicas e regionais, é um dos países mais plugados em todo o mundo e que agora, pela primeira vez, indica o Ibope/NetRatigns, supera a marca dos 40 milhões de internautas.

 

O resultado disso é a maior concentração de empresas e provedores de acesso. No Rio Grande do Norte, recentemente, houve uma concentração de empresas, uma incorporando outras de menor porte e aglutinando serviços, reduzindo os custos. Por enquanto, segundo nota publicada nos jornais deste final de semana, quem já sai perdendo é o usuário de uma das empresas vendidas que anunciou, a partir de hoje, não mais oferecer alguns serviços, anteriormente gratuitos.

 

Esse crescimento do acesso a Internet pode muito bem ser visto no interior do Estado. De fato, é praticamente impossível não encontrar uma lan house em todas as cidades, por menor porte que seja. A concorrência é relativamente "grande" para esses mercados locais (renda baixa, poucos usuários, custo elevado de instalação etc) e a rentabilidade, pelo valor cobrado (em média R$ 1,00/hora ou R$ 1,50/hora), não deve ser das mais elevadas, considerando os custos (energia, assinatura provedor etc).

 

O mais recente exemplo do sucesso da Internet no Brasil foi o (agora ex) morador de rua que passou em concurso do Banco do Brasil e que, além de ter seu Orkut, foi através da Internet que soube do concurso e obteve material de estudo.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

AGN FARÁ LEILÃO DE IMÓVEIS NO RN

A AGN-Agência de Fomento do Rio Grande do Norte, órgão estadual de investimentos, continua em sua política de recuperação de créditos, com a realização de leilões, um deles marcado para o próximo dia 11 de julho.

 

Serão quatro imóveis leiloados, dois em Baraúnas (uma fazenda e um sítio), um em Mossoró (fazenda) e o outro em Parnamirim ("casa residencial").

 

Somados, chega a imponente cifra de R$ 1,5 milhão de Reais, um bom aporte de capital para a AGN. Mas, na verdade, há opção, segundo o edital de leilão, de arrematação dos bens a vista ou a prazo e, neste último caso, em até sessenta meses. Ou, em outras palavras, se atingido os valores previstos, mas somente com venda a prazo, no limite máximo, significaria apenas uma receita nova de R$ 25.000,00 mensais.

 

Esse valor, por menor que seja, na verdade, já constitui uma grande vantagem: troca de crédito velho por crédito novo e entrada de capital regular. E, portanto, uma nova expectativa de crédito para financiamentos produtivos no Rio Grande do Norte.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

CONCENTRAÇÃO CADA VEZ MAIOR NA EDUCAÇÃO SUPERIOR EM NATAL

É uma tendência de mercado que veio para ficar no Rio Grande do Norte, particularmente em Natal, onde grandes grupos têm investido - e dominado - as empresas de educação superior. A maior delas, como bastante propalado, deveu-se a "internacionalização" da UnP. A Fatern, uma das últimas a ser criadas, já foi com a marca da Gama Filho. A Cânara Cascudo, antes, com a marca da Estácio de Sá.
Restam, no entanto, dentre as de médio-grande portes em Natal, apenas duas: a Facex e a FAL.
A pergunta agora é saber até quando resistiram aos "encantos" do capital estrangeiro (isto é, de empresas nacioinais ou até internacionais)?
Desde o final de semana passado o CDF passou a anunciar publicamente sua incorporação ou parceria com a Maurício de Nassau, com grande atuação em Recife.
O cenário futuro ainda está idenfinido, mas já há de se perguntar: educação superior no RN não é mais para quem é da terra?
Otomar Lopes Cardoso Junior

domingo, 29 de junho de 2008

WEBJET TAMBÉM ADOTA PROMOÇÕES ESPECIAIS PARA O RN

A Webjet, a mais nova companhia aérea nacional, que também oferece vôos para Natal (aliás, a preços convidativos) também adotou a política de promoções especiais. A última novidade acrescenta dois novos destinos, com saídas de Natal, mas com escalas: Cuiabá e Campo Grande.
Na verdade, não são rotas tradicionais para o nosso mercado, mas abre, quem sabe mais uma possibilidade de expansão para aqueles turistas potiguares que gostam de novas aventuras e expandir as fronteiras de suas férias. Boa viagem!
Otomar Lopes Cardoso Junior

terça-feira, 24 de junho de 2008

AS PRINCIPAIS FRANQUIAS DO BRASIL E O RN

Você reconheceria as principais franquias do Brasil e sua presença no Rio Grande do Norte? Estas são, segundo a ABF, as maiores, em total de unidades, franquias do Brasil (e se alguma delas ainda não está na sua cidade, pode ser uma nova e ótima oportunidade de negócio!):

 

1 – O Boticário

2 – Kumon

3 – Wizard

4 – Fisk

5 – L'Acqua di Fiori

6 – Hoken (filtros água)

7 – CCAA

8 – BR Mania

9 – Microlins

10 – AM PM Mini Market

11 – Bob's

12 – Água de Cheiro

13 – Macdonald's

14 – Jet Oil (serviços automotivos)

15 – Estapar (serviços automotivos)

16 – Drograria Farmais

17 – CNA

18 – Casa do Pão do Queijo

19 – Yázigi

20 – Localiza

21 – Cacau Show

22 – Varig Log

23 – Skill

24 – Habib's

25 - Jadlog (encomenda expressa)

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A maior delas, O Boticário, tem 2.500 lojas no Brasil; já a última do ranking, a Jadlog, tem "apenas" 259 pontos de venda.

 


Otomar Lopes Cardoso Junior

 

 

FRANQUIAS: O MELHOR CAMINHO PARA UM NOVO NEGÓCIO NO NE

Pelo menos é o que aponta a ABF-Associação Brasileira de Franchising em tempos de divulgação de sua ABF Franchising Expo 2008 que acontece de amanhã até o dia 28 de junho em São Paulo.

 

O Nordeste é uma das regiões que apresenta melhor crescimento de franquias no Brasil, uma atividade que continua em expansão no Brasil, com crescimento, em 2007, de 15,6% em relação ao ano de 2006, bem maior, portanto, que o PIB da economia nacional. Um indício de que a estabilidade da economia beneficia não somente novos negócios, mas também fortalece aqueles já consolidados junto ao mercado consumidor brasileiro.

 

E um dos facilitadores deste resultado é a expansão dos shoppings centers Brasil afora. Aqui, no Rio Grande do Norte, também não é diferente: recentemente tivemos a inauguração de dois deles, um na Zona Norte de Natal e outro em Mossoró, além de investimento de capital estrangeiro no mais antigo de Natal e a expansão já anunciada no maior da Capital. Com isto, de fato, o mercado está em ascensão para os empresários interessados em se tornar franqueados também no Estado.

 

Não há estatísticas disponíveis sobre o Rio Grande do Norte, mas no Brasil já são 65,5 mil franquias em 2007, com 594 mil empregos diretos, e 89% de marcas nacionais, concentrados sobretudo nos segmentos de beleza, saúde e alimentação.

 

segunda-feira, 9 de junho de 2008

CAI REGISTRO DE NOVAS EMPRESAS EM 2007 NO RN

De acordo com dados do DNRC/MDIC foram 5.507 novas empresas abertas no Rio Grande do Norte no ano de 2007, uma média inferior aos anos anteriores de 2006 e 2005, quando foram criadas 8.783 e 7.450 novas empresas, respectivamente.

 

Mas, apesar desta queda no ano que passou, desde 2003 que o número de novas empresas formais mantém um desempenho positivo, acompanhando a tendência nacional: entre 2000 e 2002 a média anual limitou-se a 4.854 novas empresas, enquanto entre 2003 e 2007 a média ficou em 7.072 registros, um aumento de 45,7% nos períodos indicados.

 

Curiosamente, enquanto em 2006 houve expressivo crescimento de empresas formais no RN, o Brasil caminhava em sentido contrário; e, em 2007 aconteceu justamente o inverso, aumento de registros no País, queda no Estado.

AÇÚCAR PUXA EXPORTAÇÕES DE MAIO DO RN

O açúcar foi o produto responsável pelo aumento das exportações do Rio Grande do Norte, se comparados exclusivamente os meses de maio de 2008 e 2007. Foram US 5,2 milhões neste quinto mês do ano que, com o acumulado no ano, superou os US 10,4 milhões, um crescimento de 10,6% em relação ao mesmo período de 2007.
Com este resultado, o açúcar é hoje o quinto maior produto de nossa pauta externa, atrás apenas do melão, da castanha, do combustível para as aeronaves e embarcações e do camarão, nesta ordem de importância.
Em tempo de crise com as chuvas no Vale do Açu, esperava-se justamente o contrário, queda nas exportações no mês de maio e impacto bastante negativo para os cinco primeiros meses do ano.
O que se viu foi, ao final, também com a ajuda dos resultados positivos da castanha, do combustível e do álcool, foi praticamente a repetição do índice do acumulado no primeiro quadrimestre do ano: redução de apenas 2,0% em 2008 (mas, aumento de 10,4% em relação a 2006, excluído volume de exportações do petróleo).

FRANÇA: UM NOVO MERCADO PARA AS FRUTAS BRASILEIRAS

A França iniciará uma nova campanha de estímulo ao consumo de frutas e hortaliças, patrocinada pelo Ministério da Agricultura, para sensibilizar os franceses a valorizar estes produtos na sua alimentação para obterem uma dieta mais saudável e, em consequência, uma melhor saúde e, também, melhor qualidade de vida.
A meta, anunciada após o Encontro de Frutas e Hortaliças (Sommet de fruits et légumes), que aconteceu em Paris nos últimos dias 27 a 30 de maio, e que obteve o apoio e patrocínio da OMS-Organização Mundial para a Saúde, fixou a meta de um consumo diário de 400 gr de frutas e legumes.
Isto significará uma maior demanda para aquele país e uma nova oportunidade de mercado para os produtores do Rio Grande do Norte. Em tempos de Expofruit, justamente o maior evento da fruticultura tropical irrigada no Nordeste, é hora de resgatar, novamente, compradores e importadores franceses, aproveitando a carona no incentivo (mídia espontânea) que o governo francês está colocando em prática.
A França ainda é uma país pouco expressivo para o destino de nossas frutas: em 2007 não passou dos US 141 mil em importações de frutas frescas; e menos ainda do que os US 312 mil em 2006.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

APESAR DAS CHUVAS, EXPORTAÇÕES SE MANTÉM NO RN

As exportações acumuladas até o mês de maio de 2008 alcançaram US 142,5 milhões, apenas 2,0% a menos do que o verificado no mesmo período de 2008, que chegou a US 145,5 milhões.
Apesar das fortes chuvas que atingiram o Estado, sobretudo a produção de camarão e banana no Vale do Açu, outros produtos acabaram compensando esta perda, como foi do Açúcar (US10,7 milhões em 2008 contra US 9,7 milhões em 2007) ou a castanha de caju (US 20,4 milhões neste ano e US 15,9 milhões nos cinco primeiros meses do ano passado.
No entanto, a expectativa mantem-se de queda até o final do ano, ainda com recuperação de outros setores.
"Felizmente", o prejuízo foi apenas setorial e não comprometeu a capacidade produtora exportadora do Rio Grande do Norte que tem, entre suas maiores características neste cenário externo, a diversidade de produtos e de áreas produtivas.