terça-feira, 29 de julho de 2008

SEIS EMPRESAS DO RN BENEFICIADAS COM EMPRÉSTIMO NO EXTERIOR

O Banco Central, de acordo com os dados de entrada de capital no País, registrou sete operação financeiras de empréstimos entres empresas instaladas no Rio Grande do Norte e estrangeiras.

 

São elas: Palm Tree Golf Incorporação e Empreendimentos Imobiliário (Espanha: EUR 19.982,00), Aja Investimentos Imobiliários Ltda RN (Holanda: EUR 200.000,00), Natalgest Investimentos Imobiliários Ltda RN (Portugal EUR 100.000,00), Serhs Brasil Empreendimentos Turísticos Ltda RN (Espanha: EUR 500.000,00), Barcelona Serviços Imobiliários Ltda (Espanha: EUR 70.988,00; dois aportes externos), e B3B Investimentos Imobiliários Ltda RN (Espanha: EUR 18.000,00).

 

No total, quase EUR 1,0 milhões em aporte de capital novo na economia potiguar somente neste mês de junho.

 

Estes tipos empréstimos, muitas vezes, transforma-se em transferência de capital entre o investidor estrangeiro e a empresa por ela mesma criada aqui no Estado. Uma forma de garantir o retorno de capital incluído o lucro financeiro do investimento aplicado.

 

O RN que foi um dos principais destinos de investimento externo no Brasil, ainda continua atraindo novos recursos produtivos (e muitas vezes de longo prazo) para sua economia interna.

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

REDUÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO PODERÁ BENEFICIAR RN

A CAMEX publicou a Resolução nº 47 (Diário Oficial da União em 27/7/)  com redução de imposto de importação para 147 produtos, máquinas e equipamentos. Com esta redução, a alíquota do i    mposto passa a ser de 2% (dois por cento).

 

Para o Rio Grande do Norte, comparando apenas a NCM-Nomenclatura Comum do Mercosul, poderiam ser beneficiadas algumas empresas: para os eventuais 38 itens, no triênio 2005/07 as importações montam a US 10,3 milhões, ou seja, valor expressivo em que a redução de custos poderia incrementar a produção no Estado.

 

Mas, na verdade, a redução de impostos não se aplica a todos os produtos, indistintamente. Assim, por exemplo, da NCM 8456.10.19, de "Outras máquinas, ferramentas operadas por 'laser', etc de comando numérico", somente têm direito à redução, enquanto ex-tarifário, as "máquinas para gravação e marcação a laser em peças metálicas, sintéticas ou plásticas, por eliminação de matéria, controlada por computador, constituídas por laser, 'scanner head', unidade de refrigeração e painel de controle".  Ufa! Mas é assim a regra no comércio exterior, do detalhe na classificação de mercadorias para efeitos fiscais e tributários.

 

Qualquer que seja o resultado efetivo, reduzir impostos é sempre uma prática positiva como estímulo à economia produtiva.

 

Agora é acompanhar até 31 de dezembro deste ano, justamente a validade da Resolução da Camex e sua redução de alíquota, para verificar o impacto real para o RN.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

 

 

segunda-feira, 28 de julho de 2008

FROTA DE VEÍCULOS BICOMBUSTÍVEIS É MAIOR NO INTERIOR DO ESTADO

Dos 65.003 veículos indicados pelo Detran movidos a álcool e gasolina, apenas 39.984 estão imatriculados em Natal. Os demais, 24.019, têm registros em outrOs municípios do Estado.

 

Isto significa que a oferta de combustível em todo Estado, para quem quer se aventurar na instalação de um posto de gasolina no interior, deve atender a essa demanda de mercado: o consumidor quer ter as opções de escolher álcool ou gasolina para abastecer seu veículo, em função do preço de cada um.

 

O preço, que já foi diferencial de escolha, perdeu um pouco sua efetividade entre álcool e gasolina tendo em vista que o rendimento por quilômetro rodado é bastante semelhante (o parâmetro ideal é que o álcool tenha um valor equivalente a 70% do litro da gasolina).

 

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

DE QUEM É O CARRO ELÉTRICO CIRCULANDO EM NATAL?

Em todo o Rio Grande do Norte há apenas um registro de veículo "elétrico-fonte interno" de acordo com dados do Detran atualizados até esta data.

 

Infelizmente não há outra informação do veículo...

 

De quem é, então, o veículo elétrico que, eventualmente, circula pelas ruas de Natal?

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

FROTA DE VEÍCULOS DO RN AINDA É MAJORITARIAMENTE MOVIDA A GASOLINA

O Detran aponta que 411.948 veículos registrados no Rio Grande do Norte são movidos a gasolina. Ainda, certamente, reflexo da inexistência dos veículos bicombustíveis, hoje em maior volume de fabricação no País. Uma tendência, aliás, que não deverá ser revertida, principalmente pelas constantes variações do preço do barril do petróleo e pela produção do álcool combustível brasileiro.

 

São 67,17% da frota do Estado com demanda por gasolina e apenas 38.826 para o álcool.

 

No entanto, os bicombustíveis já superaram os carros a álcool, com 65.003 veículos registrados no Detran, ou 10,60% da frota circulante nas estradas do RN.

 

No total, segundo dados do Detran acumulados até hoje, são 613.278 veículos com registro efetivo, embora não necessariamente em circulação (nesta estatísticas estão também os veículos abandonados ou sucateados em que não é dada a efetiva baixa no órgão estadual de trânsito).

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

domingo, 27 de julho de 2008

A CHINA TORNA-SE UM PARCEIRO COMERCIAL IMPORTANTE DO RN

Em 2006 a China era o 7º maior fornecedor de produtos para o Rio Grande do Norte, com US 4,1 milhões em importações por parte de nossas empresas; já representava um grande crescimento em relação a 2005, com apenas US 2,3 milhões e, mais ainda, em relação a 2004, quando vendeu ao Estado apenas US 0,7 milhão.

 

Em 2007 esse crescimento posicionou a China em 5º lugar, com US 5,4 milhões.

 

E, agora, em 2008, apenas no primeiro semestre, já é o quarto maior importador do Rio Grande do Norte, com US 6,9 milhões; ou seja, em apenas seis meses já nos vendeu mais do que todo o ano de 2007 (no ano passado, no 1º semestre, foram US 2,0 milhões em importações).

 

A China, com esse novo ranking estadual, representa 6,4% de tudo que o Rio Grande do Norte importou (US 108,2 milhões), atrás dos Estados Unidos, Argentina e Alemanha. Mas, a se reproduzir essa rápida ascensão, a China será já em breve o terceiro colocado.

 

 

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

PRÊMIO DESEMPENHO RN

Já é hora de criarmos um prêmio de reconhecimento ao mérito empresarial do Rio Grande do Norte. Não alguma coisa apenas para se comemorar com colunista social, regado a uísque e salgadinhos sem graça... Mas, uma avaliação que reconheça e premie a ousadia, o esforço e o resultado do empreendedorismo potiguar (o potiguar aqui não é somente em função da naturalidade, mas da realização de investimentos aqui no Estado!).

 

A proposta é uma premiação anual, no início de cada ano, com empresas instaladas no RN em que possam ser avaliados diferentes critérios, tais como: faturamento, empregos formais, aquisição de matérias-primas no Estado, certificações de qualidade, projetos sociais (internos e externos), qualidade de vida no trabalho (plano de saúde, cesta alimentos, auxílio educação etc), plano de carreira, igualdade de gêneros, investimento em conhecimento e treinamento profissional, não utilização direta ou indireta d emão-de-obra infantil ou irregular etc.

 

Esses – ou outros, mais ou menos – critérios devem ser ponderados e avaliados para que empresas de pequeno ou grande portes possam concorrer. Aliás, deverá ser criada diferenciação para micro ou pequeno empresário, média empresa e grande empresa. E também, em alguns segmentos: agronegócio, comércio e serviços e setor industrial.

 

As entidades de Governo e os órgãos de proteção e favorecimento ao empresariado potiguar poderiam assumir essa responsabilidade já neste semestre para que, ao retorno financeiro em 2009 (ou seja, após o Carnaval..), possa ser lançado e entregue o prêmio Desempenho RN.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

NOVAS EMPRESAS EM 2007 MOSTRA EQUILIBRO AO LONGO DO ANO

 

Segundo dados da Junta Comercial do Estado, no ano de 2007 foram abertas 5.607 novas empresas em todo o Rio Grande do Norte.

 

A curiosidade é que praticamente houve "empate" entre os números dos 1º e do 2º semestre: 2.723 empresas de janeiro a junho e 2.784 empresas de julho a dezembro. Uma pequena diferença de 61 empresas entre um semestre e outro.

 

Com estes números, ficamos a frente somente de Alagoas, Piauí e Sergipe; e um pouco atrás da Paraíba (72 empresas novas a mais do que o Rio Grande do Norte).

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

NOVO CURSO DE DIREITO EM NATAL

A FAL-Faculdade de Natal lançou, para esse segundo semestre, mais um curso de direito no mercado natalense. Inovando em sua proposta de cursos, a FAL oferece esta opção no período matutino, numa tentativa de formalizar este horário como alternativa aos interessados na área jurídica, igualando a UFRN, UERN, Facex e UnP que também têm o curso no período da manhã.

 

Outro diferencial está no valor da mensalidade, de R$ 395,00, quase 20% menor do que o valor tradicional do curso, que é de R$ 495,00 para pagamentos até o vencimento (aliás, prática comum de todas as instituições de ensino, de oferecer um desconto para pagamentos até o vencimento; após o prazo, o valor é bem mais elevado...).

 

Em tempos de OAB indicando uma queda de aprovação em seu Exame de Ordem (menos de 30% de aprovados em 2008.1 contra mais de 35% em 2007.3), a expectativa é da existência desta demanda no mercado local, tendo em vista o número de jovens que não têm acesso ao ensino superior no Brasil.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

FESTIVAIS GASTRONÔMICOS: UMA INJEÇÃO NA ECONOMIA POTIGUAR

No último final de semana Martins abriu a temporada oficial dos "Festivais gastronômicos e culturais do Rio Grande do Norte", prometido para ocorrer em Caicó, Mossoró e em Natal, nesta seqüência (em Natal, será o Festival do camarão).

 

O Governo do Estado é o grande incentivador deste evento: R$ 490 mil em convênio que foi firmado com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte, na forma de patrocínio parcial dos festivais.

 

Assim, se este patrocínio corresponder a metade do custo dos quatro festivais, isto significará um aporte de cerca de R$ 1,0 milhão na economia potiguar, entre parceiros públicos e privados. Um bom volume de recursos que movimentará vários setores da economia, sobretudo bares, restaurantes e hotelaria.

 

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

sábado, 26 de julho de 2008

MEL AINDA NÃO DECOLOU NAS EXPORTAÇÕES DO RN

O mel, que pretendia ser um dos principais produtos de exportação do Rio Grande do Norte neste período mais recente, ainda não decolou na pauta comercial externa. Foram apenas US 365.253 nestes primeiros seis meses de 2008. Embora maior do que o verificado no mesmo período de 2007, com US 287.341, é pouco expressivo em relação aos demais produtos exportados, ocupando apenas a 28ª posição.

 

Esta situação é pouco diferente do concluído em 2007, na 27ª posição. A diferença maior está, no entanto, no valor exportado: nos doze meses do ano passado foram exportados US 865.547. Uma certa evolução em relação a 2006, com US 631.836, ou 37,0% de crescimento no ano.

 

Foi justamente este último valor, de 2006, que criou uma forte expectativa para este novo item exportado. Afinal, em 2005 foram simplesmente US 50.450 em vendas para a Europa: quase 13 vezes a mais no ano seguinte que, anunciavam os produtores, poderia surpreender a economia estadual.

 

Um dos fatores que, infelizmente, impediu essa expansão foi a proibição de importação por parte da União Européia do mel brasileiro por falta de segurança quanto aos critérios de produção e de rastreabilidade. O impedimento legal ainda permanece até o presente; na expectativa de que esse quadro possa ser revertido o mais rapidamente possível.

 

Em 2009 o Rio Grande do Norte, em Natal, será sede de um dos maiores eventos mundiais do setor apícola, captado para o Estado em sua última edição no Chile. Poderá ser também uma grande ocasião para se comemorar novos mercados para o mel potiguar.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

 

V FEIRA DE NEGÓCIOS DO VALE DO AÇU

Será de 31 de julho a 2 de agosto, na cidade de Assú, a realização da V Feira de Negócios do Vale do Açu, um evento que contará com mais de 110 estandes na praça São João, no centro da cidade e que, pela primeira vez, em função das chuvas do último mês de abril, acontecerá no segundo semestre do ano (a Feira de Negócios fixou-se no calendário da cidade no mês de maio).

 

Neste ano haverá algumas inovações no espaço da Feira: um espaço para a criançada no anfiteatro da praça (um público diferente mas que vem sempre acompanhado de adulto que aproveitará para visitar a Feira), um palco cultural com atrações especiais todas as noites (a partir das 21h) e um inédito sorteio de brindes para os visitantes (desde jantar, a celular com câmera, mp3 e até uma TV), num total de 18 brindes durante os três dias.

 

A expectativa é de um público estimado em mais de 40 mil pessoas entre a feira e os shows que acontecem ao largo da praça são João. Todas as atrações da Feira são abertas ao público, com entrada franca.

 

 

PS: não se assuste com a grafia Assú e Açu. A primeira é a denominação oficial da cidade; já a segunda, refere-se ao Vale, em razão do rio, assim denominado.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

A CARTOGRAFIA DOS CLUSTERS OU DAS CADEIAS PRODUTIVAS DO ESTADO

Algumas cadeias produtivas no Rio Grande do Norte contam com estudos avançados sobre seus impactos na economia estadual, avaliando a necessidade de bens e serviços. Outras, no entanto, merecem um acompanhamento mais próximo que poderá revelar algumas outras demandas, além da já tradicionalmente avaliada, dos insumos.

 

Uma cartografia nova poderá avaliar o fluxo de transporte de matérias-primas e produtos finais reforçando a perspectivas das necessidades de infra-estrutura logística que o Governo deve atender. E, ainda, da necessidade de qualificação de mão-de-obra, diminuindo a sua "importação" (até mesmo de outras regiões do Estado), valorizando a localidade onde estão os maiores projetos econômicos.


Otomar Lopes Cardoso Junior

A GEOGRAFIA DA POBREZA DO RN

Vários são os programas e projetos sociais, nos âmbitos municipais, estadual ou federal, que buscam reduzir as desigualdades sociais, ou, de forma mais clara em sua linguagem, reduzir ou atenuar a pobreza.

 

Recentemente o Governo do Estado apresentou sua proposta de recursos para os projetos de desenvolvimento solidário. Assim, soma-se, embora em conteúdos bem diferentes, aos Bolsa Escola, Bolsa Família etc. A dúvida, e sempre este é o questionamento dos críticos dos programas de inserção social, é a duplicidade de ações, a redundância de preocupações para, algumas vezes, pouco ou nenhum resultado efetivo.

 

A realidade do Estado é relativamente complexa em suas potencialidades e características sócio-econômicas, embora possa ser pautada, na maioria dos municípios, pela carência econômica e pela pouca capacidade de investimentos municipais públicos ou privados.

 

Seria interessante, então, conhecer a "geografia da pobreza" do Rio Grande do Norte. Em outras palavras, identificar as realidades sócio-econômicas de cada município-região antes de avaliar as necessidades de novos programas de subvenção ou auxílio direto à população. E, com este mapa, sobrepor outro, dos recursos aplicados para, seria o esperado, acompanhar a eficácia dos projetos e dos resultados sócio-econômicos.

 

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

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quarta-feira, 23 de julho de 2008

ENERGIA MAIS BARATA PARA O SETOR TÊXTIL?

É o que pretende o projeto de lei 2860/08 que foi aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, mas que ainda será uma longa tramitação até sua – eventual – aprovação e conversão em Lei.

 

A proposta indica que as indústrias têxteis teriam redução de até 90% da tarifa de energia; mas somente para seu uso das 21h30 até as 6h00 do dia seguinte.

 

O Rio Grande do Norte tem várias indústrias do setor têxtil. Isto poderia estimular, sem dúvida, novas oportunidades de empregos. Por outro lado, aquelas empresas que já utilizam este turno de trabalho, o ganho com a redução deste custo será bastante elevado; mas, para as empresas que poderiam estender suas atividades, há de se pesar todo o custo de mão-de-obra (adicionais noturnos, por exemplo) para que a compensação seja também vantajosa.

 

O custo – afinal, alguém tem de pagar essa conta! – deverá recair sobre a massa de consumidores de energia elétrica.

 

Para o Estado, revertendo em novas oportunidades de empregos e negócios, essa "divisão" da conta será benéfica.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

SERVIÇOS AÉREOS DE PUBLICIDADE AUTORIZADOS PELA ANAC


 

O Rio Grande do Norte foi contemplado pela ANAC-Agência Nacional de Aviação Civil com a autorização para que a empresa Performance Serviços Aéreos Especializados Ltda, com sede em Natal, possa efetuar serviços de "aerocinematografia, aeroreportagem, aeropublicidade e aeroinspeção".

 

A autorização foi publicada no Diário Oficial da União neste último dia 11 de julho (Decisão 275 da ANAC).

 

Este mercado, certamente, é bastante restrito e poucas empresas devem estar habilitadas aqui no Rio Grande do Norte. Uma atividade que não se limita somente aos efeitos da publicidade ou da imagem para televisão ou cinema, mas que pode ser bastante útil na elaboração de mapas aéreos, avaliar as áreas devastadas pela derrubada de árvores ou invadidas com atividades não permitidas ou ainda, para as prefeituras, na elaboração do plano diretor.

 

A empresa, com sede na av. Campos Sales, 885, ap 602, sala A, foi constituída, de acordo com registros da Receita Federal em 1991. Mas, curiosamente, está com sua inscrição estadual "baixada".

 

sábado, 12 de julho de 2008

COTEMINAS COMEÇA A PRODUZIR ENERGIA

A Coteminas, com sede em Macaíba, no CIA-Centro Industrial Avançado, reconhecida nacionalmente como umas das maiores indústrias têxteis do mundo (recentemente adquiriu unidades de produção nos Estados Unidos), e que conta no Estado com duas unidades de produção e mais de 4 mil empregos diretos, avança em nova atividade econômica.

 

Desde o último dia 10 de julho, a Coteminas começou a produzir energia, de acordo com a autorização da ANEEL-Agência Nacional de Energia Elétrica, através da Portaria 2.522/08. São duas unidades geradoras, cada uma com 2.849 kW, que entram em operação e que devem fornecer energia para a rede do Estado, como determina a legislação em vigor.

 

Este projeto, já declarado pela Coteminas há vários anos, finalmente saiu do papel e tornou-se realidade. À época de apagão era um tema bastante discutido, a co-geração de energia e o aumento da capacidade de produção no País; hoje, reduzidos os debates, apesar disto, as projeções continuam a traçar uma demanda crescente que, a médio prazo, é maior do que a capacidade de oferta (o eterno risco de um "novo" apagão).

 

Para o Rio Grande do Norte estas unidades reduzem um pouco mais a dependência da energia hidroelétrica, apenas. O resultado principal está para a Coteminas que agora, com estas unidades geradoras, garante sua energia e insere-se em outra atividade empresarial.

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

sexta-feira, 11 de julho de 2008

UM NOVO PARQUE EÓLICO NO RN?

A empresa ERSA-Empresa de Investimentos em Energias Renováveis adquiriu o parque eólico no Estado, no último dia 13  de junho, para implantação de unidade de produção em energia eólica que terá capacidade instalada de 49,3 MW. Com esta aquisição a ERSA passa a deter todos os direitos sobre licenças e autorizações referentes ao novo parque.

 

O grupo ERSA, brasileiro, é formado pelos seguintes sócios. A Pátria Investimentos e e fundos de investimentos: Eton Park (EUA), o Banco Bradesco BBI S.A. (Brasil) além do DEG (um banco de desenvolvimento estatal, da Alemanha); este último, por sinal, é uma das mais importantes instituições na Europa de financiamento a longo prazo em países em desenvolvimento.

 

A ERSA, empresa recente, criada em outubro de 2006, nasceu já forte e capitalizada. Seu foco são unidades geradoras de energia elétrica, mas produzidas exclusivamente através a fontes renováveis (PCHs, biomassa etc).

 

É a expectativa de que o Rio Grande do Norte possa utilizar mais efetivamente este recurso da natureza, ainda pouco explorado no Brasil, mas que, pela limitação da produção crescente de energia hidroelétrica, tem mais uma vez a energia eólica no centro das atenções mundiais.



Otomar Lopes Cardoso Junior

quarta-feira, 9 de julho de 2008

AGÊNCIA NACIONAL DE MINÉRIOS EM 2009

Poderá ser esta uma das iniciativas do Governo Federal que auxiliará o setor mineral do Estado, sobretudo após a recente retomada das exportações de tungstênio, mas também da produção de granitos, que segue destinação ao mercado externo.

 

Uma das grandes contribuições poderia ser o efetivo controle das pedras semipreciosas deixam seus registros principais na nossa economia quando são, de forma regularizada, exportadas mas que, segundo alguns, não haveria total controle na produção e, menos ainda, na comercialização.

 

Outra possibilidade seria a alteração na cobrança dos royalties. Se for para aumentar a parcela do Estado, será uma boa iniciativa. O petróleo e a produção de energia hidrelétrica são os únicos bens em que o Estado produtor é o menos beneficiado com os impostos e as economias geradas.

 

E, para evitar disparidades gritantes nos repasses entre municípios produtores e aqueles vizinhos, mas que são de mesmo porte praticamente e de mesma demanda de serviços aos cidadãos, umas das idéias poderia ser vincular os royalties ao número de habitantes, ao IDH e a receita das prefeituras; haveria assim, em princípio, um maior equilíbrio e melhor distribuição de renda.

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

terça-feira, 8 de julho de 2008

VEM AI O AGROEX, O ENCOMEX DA AGRICULTURA


Natal sediará a XIX edição do AGROEX, os encontros de comércio exterior do agronegócio idealizado pelo Governo Federal, através do Ministério da Agricultura, e que contará com a parceria de várias entidades locais: Governo do Estado, CEFET, Banco do Brasil, ECT, Sebrae, Codern, BNB etc.

O evento está pré-agendado para o dia 18 (quinta-feira) de setembro em local que será definido em reunião na próxima semana.

Durante o evento acontecerão palestras nos períodos da manhã e da tarde com foco no agronegócio; dentre os temas que poderão ser discutidos estão as negociações internacionais, linhas de financiamento, certificações internacionais etc.

O AGROEX assemelha-se ao já conhecido do público potiguar, o ENCOMEX, que já ocorreu em Natal e em Mossoró, sempre com expressiva participação de público (de 500 a 800 participantes). A maior diferença está no foco do evento: as atividades diretas ou indiretas do agronegócio (visto que o ENCOMEX envolvia diferentes atividades exportadoras, tais artesanato, confecção etc).

Desta vez será uma ótima oportunidade para um dos setores da economia regional de maior expressão no exterior.


Otomar Lopes Cardoso Junior

A PRIMEIRA EXPORTAÇÃO NINGUÉM ESQUECE...

            Primeira Exportação é o projeto que já está sendo desenvolvido no Rio Grande do Norte  tendo como objetivo fomentar o acesso das micro e pequenas empresas às exportações. Com atividades desenvolvidas desde 2007 e articulado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior–MDIC, o Projeto mobiliza um conjunto de organismos de apoio ao comércio exterior no RN, a exemplo do Sebrae, do Cefet e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (integrantes, dentre outras organizações, da Central Fácil de Comércio Exterior, localizada no Sebrae). São 23 empresas de pequeno porte que estão participando ativamente deste Projeto que envolve as mais diversas atividades econômicas e setores produtivos do Estado: frutas frescas, castanha, doces, água de coco, cereais, biscoito, queijo, camarão, confecção, flores e elevador.

No intuito de viabilizar as exportações as empresas contam, além do apoio dos órgãos e profissionais de comércio exterior, com o apoio de 20 alunos do curso de Tecnologia em Comércio Exterior do CEFET que estão desenvolvendo iniciativas nas empresas, desde o diagnóstico empresarial à efetiva comercialização dos produtos com mercados importadores, estando para isso em contato direto com os empresários e sob a supervisão do Comitê Gestor, integrado pelos parceiros do Projeto.     

Do resultado parcial já se pode destacar a avaliação do MDIC que, coordenando o mesmo projeto em outros estados, reconhece o excelente desempenho no Rio Grande do Norte. Esse satisfatório resultado pode ainda ser evidenciado pelas negociações que algumas empresas integrantes do Projeto já estão realizando com importadores de Cabo Verde, na África, advindas da missão comercial aquele país, no mês de maio passado.

O "Primeira Exportação" constitui-se em um trabalho longo por diversas razões: pela sua própria natureza, estruturado em etapas bem definidas; por acompanhar de perto pequenas empresas, iniciando-as na prospecção de mercados estrangeiros  como forma de expansão dos negócios; por estar incentivando a inserção de novos profissionais no mercado; por estar ajudando a construir uma nova "mentalidade exportadora" que conduza a maiores resultados quali-quantitativos para as balanças comerciais  do RN e do Brasil.

Sem dúvida, as exportações brasileiras e do Rio Grande do Norte vêm crescendo ano a ano graças à abertura comercial e aqui, particularmente, ao impressionante fluxo de turistas e investimentos estrangeiros, mesmo frente às adversidades cambiais, causadas pela desvalorização do dólar norte-americano.

Mas, por outro lado, não estamos observando o mesmo crescimento em se tratando do número de empresas, principalmente, pequenas e médias no cenário exportador. Precisamos crescer também nesse sentido! Empresas desses portes, em países como os Estados Unidos, Itália ou Alemanha, são exemplos de sucesso no comércio exterior.

O projeto "Primeira Exportação" no RN poderá ser justamente, esse propulsor, aproveitando-se da conjuntura atual. A próxima etapa do Projeto (que será a pesquisa de mercado) já nos mostrará, pelo perfil avaliado e acompanhado até o momento, um resultado esperado mais concreto em termos de realização de novos negócios e na inclusão de novas empresas norte-riograndenses no cenário internacional.

 



Otomar Lopes Cardoso Junior; em parceria com Elisangela Cabral de Meireles. Iintegrantes do Comitê Gestor do projeto Primeira Exportação.



 

INDICAÇÃO GEOGRÁFICA: VALOR AGREGADO PARA O RN

 

            Produtos são conhecidos mundo afora pela fama que carregam, independentemente da marca ou da empresa que produz e alguns, tão comuns que são, já fazem até parte do dia-a-dia: champanha, vinho francês, uísque escocês, chocolate de gramado, azeite português, perfume francês etc. São produtos que conseguem um espaço no mercado e na preferência do consumidor baseado numa única idéia comum: é o lugar onde é produzido que dá qualidade ao produto!

            A chamada "indicação geográfica", um conceito amparado pela Lei da propriedade industrial no Brasil (e por outros congêneres mundo afora) é uma proteção jurídica que assegura ao produtor a exclusividade de ter associado ao seu produto àquela denominação geográfica seja ela de uma cidade, de uma região ou de um país; e é também quem garante ao consumidor a certeza de adquirir um produto de qualidade porque atendeu às normas de produção, rigorosas, de quem está naquela região.

            É hora do Brasil também fazer parte deste rico universo de produtos que ganham fama porque são identificados, simplesmente, como "daqui" ou "dali".

            E, mais ainda, é hora do Rio Grande do Norte começar a trabalhar esta mesma proposta, para incorporar, desta vez oficialmente, ao vocabulário econômico do Brasil e do Mundo alguns produtos que temos excelência em sua produção: Mossoró e o melão, Seridó e os queijos ou a carne de sol ou ainda a manteiga de garrafa, são alguns dos exemplos de sinônimos da cultura e da economia norte-riograndense.

            Melão de Mossoró ou queijo do Seridó adquiriram ao longo dos anos características próprias que asseguram participação nos mercados estadual, nacional e, claro, internacional. E isto com reconhecimento público e incontestável por parte dos consumidores.

            Agora é hora de oficializar esse valor agregado ao produto norte-riograndense. E o caminho, para evitar que alguém se aproveite daquilo que já conquistamos e que faz parte da nossa identidade, chama-se indicação geográfica. É a proteção legal que a Lei atribui a alguns produtos, de acordo com suas características de produção e de localização bastante específicas, e que permitirá evitar cópias ou piratarias para que não se use indevidamente aquilo que pertence exclusivamente ao nosso Estado.

            O Brasil ainda caminha muito lentamente por essa direção. São apenas 4 indicações geográficas existentes de produtos brasileiros (na verdade, 5, para todas as cachaças brasileiras, embora oficializada de forma esdrúxula): cachaça de Paraty, a carne dos Pampas, o vinho do Vale dos Vinhedo e o café do Cerrado mineiro. Nenhuma delas, portanto, do Nordeste (há, no entanto, um pedido em tramitação).

            O Rio Grande do Norte tem plenas condições, sozinho, de superar as estatísticas nacionais. Temos vários produtos de diferentes regiões do Estado que merecem ser reconhecidos e ter formalizadas sua qualificação enquanto indicação geográfica. Será, em outras palavras, validar aquilo que a produção de nossa riqueza regional já nos oferece:

            Este é o melhor caminho para se atribuir cada vez mais valor agregado a "marca" Rio Grande do Norte.

 

 

 

 Otomar Lopes Cardoso Junior

 

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O PIB DA ZONA NORTE DE NATAL

            Já é hora de se começar a medir o PIB da Zona Norte de Natal, uma área urbana que durante muito tempo foi pouco percebida pelos investidores como uma boa oportunidade de negócios e de desenvolvimento; uma parte importante de Natal que refletia mais a antiga idéia de "cidade dormitório" do que simplesmente cidade.

            Hoje é fácil ver o volume de investimentos que a Zona Norte desponta como, digamos, um outro eldorado em Natal e no Rio Grande do Norte (ainda que diferente do setor imobiliário ou turístico). Mas, o que hoje parece evidente e visível a todos, há bem pouco tempo não parecia tão óbvio assim. Se voltarmos no tempo a apenas cinco anos fica claro enaltecer dois investimentos que refletiam o previsível crescimento da Zona Norte de Natal: a FAL-Faculdade de Natal, como única instituição privada de ensino superior naquela região (aliás, ainda permanece) e o Nordestão, talvez o maior empreendimento econômico de um grupo local, um dos pioneiros em expansão de mercado. São, vale a pena ressaltar, dois produtos genuinamente norte-riograndenses, gerados e consolidados para atender ao público local, de acordo com suas necessidades e especificidades.

            Agora em 2008 temos uma lista bem maior, do ponto de vista de novo capital investido, em novos projetos na Zona Norte: um shopping em funcionamento, outro com obras avançadas e quase em conclusão, atacadistas e supermercados etc. De empreendimentos locais, novamente, a grandes investidores nacionais e internacionais, entre supermercados e redes de fast-food, a Zona Norte de Natal parece ter sido redescoberta.

            Se somados todos os novos investimentos nestes últimos doze meses chegaremos a um cifra que ultrapassa facilmente os de R$ 100 milhões; e novos empregos diretos da ordem de 3 mil ou indiretos da ordem de 10 mil. Somente esta "nova" Zona Norte que hoje Natal começa a conhecer cada vez mais equivale, sem dúvida, a cidades de pequeno-médio porte do nosso Rio Grande do Norte.

            Por isso, já é hora de se conhecer o PIB da Zona Norte de Natal. Não para fins meramente eleitorais ou sugestão de divisão de uma outra cidade (imitando Rio de Janeiro e Niterói há muito tempo...). Mas sim para poder melhor valorizar capacidade de desenvolvimento de toda uma população que sempre era entendida também como economicamente ativa – apesar da renda per capita menor – mas demoradamente percebida pelos investidores como capaz de contribuir para o fortalecimento da economia regional.

            Novos investimentos devem continuar. O primeiro passo foi dado ainda na década passada; foi apenas o primeiro de uma longa espera para um passo maior que podemos constatar todos os dias neste ano. Aliá, 2008, ano de eleição municipal, ano de acompanhar sempre mais o crescimento econômico e o desenvolvimento social da Zona Norte de Natal. O PIB, ainda que não calculado oficialmente já faz parte desta Natal que continua a crescer: a Zona Norte.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

terça-feira, 1 de julho de 2008

EXPORTAÇÕES ESTÁVEIS, IMPORTAÇÕES EM ALTA NO RN

Os melhores números, em termos de crescimento do comércio exterior do RN, estão nas importações: US 108,2, milhões neste primeiro semestre de 2008 contra US 70,7 milhões no mesmo período do ano passado, revelam os dados globais do MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

E a evolução parece ser constante, considerando que somente neste mês de junho foram importados US 31,7 milhões contra US 13,9 milhões no ano passado, um aumento de quase 117% se comparados apenas estes meses.

Tradicionalmente o RN importa trigo e equipamentos para a indústria têxtil, além das caixas de papelão para a fruticultura. Mas, nos últimos anos tem sido mais intensa a importação de máquinas e equipamentos para a termoelétrica no município de Alto do Rodrigues.

Apesar do crescimento impressionante vale lembrar que o RN ainda tem saldo superavitário em sua balança comercial: as exportações deste primeiro semestre do corrente ano chegaram aos US 164,8 milhões.


Otomar Lopes Cardoso Junior

FEIRA DE NEGÓCIOS DO VALE DO AÇU MOVIMENTA REGIÃO

Já está marcada a V Feira de Negócios do Vale do Açu: 31 de julho a 2 de agosto, na praça São João, em Assú.

Se repetir o sucesso dos anos anterioes, em particular a da edição de 2007, será a maior Feira de Negócios já realizada no Rio Grande do Norte, em apenas sua quinta edição (vale lembrar que as feiras comerciais maiores, no Estado, como a Festa do Boi ou a Ficro, já estão há mais de 30 anos no cenário estadual!).

A expectativa do evento é de reunir cerca de 130 estandes dos mais diversos setores da economia regional: do agronegócio ao artesanato, passando pela indústria, comércio, serviços, cooperativa ou órgãos públicos.

Em 2007, dentre os expositores, além das empresas de Assú, outras do Vale estiveram presentes, como também do Seridó, de Natal e até mesmo do Ceará. Isto demonstra que o mercado comprador de Assú, enquanto cidade pólo, tem sua importância na economia potiguar, capaz de atrair empresas de outras regiões para, durante os três dias do evento, reforçar sua comunicação com os parceiros e fortalecer o marketing com clientes e consumidores.

É esperar para ver ser o recorde (que em 2008 pertence a Caicó, também com a V Feira de Negócios do Seridó) será batido novamente!


Otomar Lopes Cardoso Junior

EXPORTAÇÕES DO RN EM ALTA NO MÊS DE JUNHO

As exportações do mês de junho de 2008 chegaram a US 22,4 milhões, informa o MDIC-Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior.  Este número, ainda preliminar, foi ligeiramente superior a junho de 2007, quando chegou a US 21,6 milhões.

Surpreende, nesta primeira idéia, que o RN continua a avançar nas exportações diante das dificuldades que alguns setores (camarão, sal e banana) passaram nos útlimos meses.

Os dados completos e o detalhamento das exportações ainda não foram divulgados. Será interessante analisar estes números e verificar qual setor ou produto está "puxando" as exportações do Estado.


Otomar Lopes Cardoso Junior