quinta-feira, 27 de novembro de 2008

E O TERRENO DA WESTON?

A tradicional e familiar fábrica de biscoitos Weston, localizada  no Barro Vermelho, em Natal já parou de funcionar há alguns meses. Aliás, não há mais nenhum sinal de existência da imponente fábrica, para quem passa em frente ao terreno, na Alexandrino de Alencar.

A área, que inclui também um acesso "exclusivo" (na verdade, é uma rua sem saída), deve transformar-se num grande complexo imobiliário, é o que se especulava.

Mas, já faz tempo que não há sinal da construção antiga. E também não há sinal de construção nova!...

Qual - e quando - será o futuro desta área super privilegiada em Natal?


Otomar Lopes Cardoso Junior


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

MENOS MELÃO EXPORTADO NESTA SAFRA?

Alguns produtores de melão no Vale do Mossoró estão preocupados com os efeitos da crise mundial que afetou diretamente o consumo da fruta na Europa. Os contratos, acertados no início do ano, estão mantidos, mas há uma forte pressão para redução do preço de compra sob o argumento de que haveria uma queda de cerca de 30% no consumo europeu, dificultando e venda na ponta, nos supermercados.

A elevação do Dólar e do Euro face ao Real tem servido, para os importadores, como argumento para pressão pela redução do preço na moeda estrangeira sob o trivial raciocínio de que os exportadores brasileiros, ao transformarem suas exportações em Real, não teriam prejuízo.

Alguns produtores estão indo, em plena safra, à Europa para (re)negociar com os importadores as estratégias para esta safra (que está quase na metade) e tentar salvar prejuízos maiores.

Em fereveiro de 2009 acontece a Fruitlogistica, na Alemanha, a maior feira de frutas do Mundo. Tradicionalmente produtores de melão de Mossoró se fazem presentes com estande para oferecer sua produção aos compradores internacionais e abrir novos mercados. É hora, já também, de repensar essa nova perspectiva de participação no evento, mais reforçada, maior presença de produtores e busca de alternativas para garantir a safra 2009/10 e tentar comemorar os resultados que se esperava quando o Dólar disparou... mas que acabou sendo frustrada pela queda no consumo.

Momento de crise também é de oportunidades. A questão, agora, e saber encontrá-las e tirar máximo proveito delas.


Otomar Lopes Cardoso Junior



MOSSORÓ JUNINO PRIVATIZADA?

O Festival Mossoró Junino inicia um novo debate neste final de ano com vistas a edição de 2009 e seguintes: deve ou não a Prefeitura "privatizar" o evento? Ou, em outras palavras, ficará entre um meio termo Caranatal e Carnaval do Rio, totalmente administrado por uma empresa, com fins lucrativos, mas, ao mesmo tempo, de acordo com normas editadas pelo órgão público.

Nesta sexta-feira acontece um debate público com a Prefeitura e interessados. Dentre os defensores da proposta há a idéia de transferir este encargo para a iniciativa privada que poderá trabalhar mais intensamente o evento, sua profissionalização e sua divulgação além dos limites do RN. Mas, dentre os que discordam da idéia, há o temor de que o evento, que terá fins lucrativos, seja meramente comercial e perca sua condição cultural e a participação de vários artistas da região.

A tendência, parece, será caminhar para a "privatização" ou concessão da exploração do evento. Uma licitação poderia ajudar no encaminhamento da proposta com duas possibilidades, para os cofres municipais: pagamento de direitos de exploração (royalties, como às vezes são chamados) ou divisão da receita com a venda de espaços publicitários, ingressos etc. Sob o aspecto financeiro as duas propostas ainda trazem uma vantagem para a Prefeitura: evitaria o desembolso de recursos e, com o poder de pressão maior da iniciativa privada, provavelmente os custos de produção seriam menores.

A idéia, acredito, não seria totalmente ruim. Sem esquecer, claro, que ainda que comercialmente explorada, trata-se de uma atividade cultural enraizada na tradição das festividades da cidade e da região. Definir os encargos sociais e culturais no edital de licitação ou no contrato garantiriam os resultados alcançados e minimizariam as perdas em termos culturais.


Otomar Lopes Cardoso Junior


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

1a. EXPORTAÇÃO DO RN SERÁ APRESENTADO NACIONALMENTE NO ENAGEX

Os resultados do projeto Primeira Exportação, desenvolvimento pelo MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parceria com diferentes entidades no Estado, será objeto de exposição privilegiada durante o ENAGEX-Encontros de Agentes de Comércio Exterior, no próximo dia 26, no Rio de Janeiro.

O ENAGEX, realizado anualmente, agrega profissionais e técnicos de todo o Brasil que fizeram treinamentos em comércio exterior promovido pelo MDIC nos últimos anos.

O projeto Primeira Exportação procura estimular, como diz seu nome, que micro-empresas ou de pequeno e médio portes possam ter acesso ao mercado externo. Aqui no RN são quase duas dezenas de empresas envolvidas, dentre as quais a Acqua Coco que recentemente recebeu premiação do Sebrae pela qualidade de seus produtos. A primeira fase do projeto foi concluída e, elaborado o diganóstico, começará o acompanhamento individual das necessidades e adequação às exportações.

Pelo desempenho no Rio Grande do Norte, o MDIC convidou os gestores do projeto para apresentar a sistemática adotada localmente, a participação dos estudantes do CEFET e os primeiros resultados.

Será o momento de reforçar a condição do Rio Grande do Norte de destaque no cenário internacional.


Otomar Lopes Cardoso Junior


E O AEROPORTO DE MOSSORÓ?


Infelizmente parace que o aeroporto em Mossoró está cada vez mais distante de acontecer. Na próxima semana uma equipe da ANAC virá a Mossoró para nova vistoria-fiscalização e deverá, em função das condições da pista, da inexistência de área livre de "escape" após a pista, declarar o aeroporto inadequado para receber aeronaves de grande porte. Ou, em outras palavras, esqueçamos os grandes roteiros e grandes grupos para tentar focar apenas e tão-somente em aviões de pequeno porte.

Isto significa que as conversas com as grandes empresas nacionais ficam ainda mais distantes de alguma possibilidade de rota regular tendo em vista a incapacidade técnica do aeroporto em Mossoró.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Turismo de Mossoró, durante o período em que a BRA esteve operando o destino Mossoró, entre 2002 e 2006, foram cerca de 15 mil desembarques e cerca de 10 mil embarques, com vôos 1/2 vezes por semana, operando aeronaves do porte Boieng 737/300 ou 737/400. E o principal público consumidor era representado pela população da cidade: 35% dos passageiros.

Isto significa que, inicialmente, para qualquer companhia aérea esta defasagem entre pousos e decolagens, em termos de passageiros onera o custo para ambos, pois para a empresa operadora o ideal é que o custo seja dividido entre uma e outra venda de bilhetes.

Buscar companhias áreas regionais pode ser uma alternativa. Os dados estão disponibilizados e servirão para definição da rentabilidade do novo projeto; que, aliás, deverá começar a tentar o equilíbrio (onde estão os cinco mil a mais que apenas desembarcaram?), entendendo o motivo de tamanha diferença e, talvez, com esta informação trabalhar uma campanha de marketing específica.


Otomar Lopes Cardoso Junior

RETOMADA DO BLOG


Caros Amigos,

O Blog esteve um "pouco" desatualizado ultimamenete em função de algumas atribuições acadêmicas e trabalhos científicos apresentados em congressos e seminários (UFRN, Unp e FAL) além de palestra durante o II Congresso Brasileiro de Gestão, que foi realizado em Natal no final de setembro (na ocasião, para um público de cerca de mil participantes apresentei casos de sucesso do RN e suas estratégias vencedoras no comércio exterior, abordando a importância de utilizarmos exemplos nossos de competência e foco empresarial, principalmente nno mercado internacional, onde a concorrência é, por excelência, consideravelmente maior).

Mas, agora, estamos retomando com novas informações e artigos publicados em outros sites ou na imprensa.

Obrigado e boa leitura!


Otomar Lopes Cardoso Junior