quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O RN TEM 3 MIL ADMINISTRADORES REGISTRADOS

            O Rio Grande do Norte tem 2.963 administradores registrados no Conselho regional de Administração, de acordo com dados do Conselho Federal, ocupando a quinta colocação entre os estados do Nordeste com maior número de profissionais registrados. No Brasil, como esperado, São Paulo, com seus 77.543 administradores, é o Estado com maior representação: 34,1% do total nacional (que chega a 227.705 pessoas).

 

            Curiosamente, no Nordeste, o Maranhão é um dos destaques, com 3.978 profissionais cadastrados, mais do que Pernambuco (3.400), ficando somente atrás do Ceará e da Bahia. Isto induz ao questionamento natural sobre o critério utilizado para a captação do ex-estudante (que concluiu o seu curso) que nem sempre procura o seu conselho de classe para registrar-se (por falta de interesse, em função do custo, por ausência de maior fiscalização ou por desconhecimento?).

 

            No tocante às pessoas jurídicas, no nosso Estado são 369 apenas as cadastradas dentre aquelas que, por seu objeto social, são obrigadas (consultoria, assessoria, gestão empresarial etc). Curiosamente, novamente, o dado surpreendente na Região fica por conta de Pernambuco, com apenas 62 empresas registradas. São Paulo, com 12.284 empresas, também lidera no âmbito nacional (42,4% das 28.978 empresas)

 

            Considerando a oferta de vagas entre as instituições de ensino superior no Rio Grande do Norte, o número de profissionais deveria ser bem maior. A valorização da profissão e o condicionamento na contratação de profissionais devidamente registrados ajudariam no fortalecimento da categoria.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

 

 

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

ONDE ESTÃO OS CAMPOS DE GOLFE?

 

            Tiger Woods não virá a Natal. Pelo menos nos próximos meses o maior campeão de golfe de toda a história não virá a Natal para praticar o esporte que rendeu milhões de dólares e o fez um dos homens mais ricos da atualidade. Mas sua ausência não será devido aos problemas conjugais que está enfrentando recentemente, nada disso; na verdade, não virá a Natal para jogar golfe simplesmente pela impossibilidade de encontrar um gramado a altura deste tão esnobe esporte.

 

            Onde estão, afinal, os campos de golfe de Natal? Não deveríamos ter, agora em 2009, alguns belos terrenos com uma grama especial para permitir que o turista de alto poder aquisitivo pudesse escolher Natal (e o RN) como um dos seus destinos preferidos para passar férias? Há não mais de cinco/seis anos empresários nacionais e internacionais anunciavam Natal no circuito mundial do golfe graças a construção de magníficos resorts, de alto luxo, especialmente voltados para os turistas internacionais mais ricos onde, justamente, um dos maiores atrativos, seria a prática de golfe aqui em nosso Estado.

 

            Mas, onde estão esses campos de golfe? Os mega-projetos, infelizmente, não ultrapassaram muito a fase dos projetos, das pranchetas e dos panfletos ou do marketing, aliás, muito bem elaborado, muito bem criado, com direito a lançamentos espetaculares e convites a personalidades internacionais. As idéias, infelizmente, bem delineadas, não se converteram em realidade.

 

            É importante reforçar essa sugestão do "infelizmente": afinal, seriam grandes investimentos que mudariam consideravelmente o perfil do turismo no Rio Grande do Norte, com projetos imponentes, mão de obra qualificada, alto padrão de receita, visibilidade global etc. Em outras palavras, fugiríamos do tão repetitivo turismo de sol e mar e nos distanciaríamos mais ainda do famigerado turismo sexual (ainda que não promovido ou incentivado aqui no Estado, mas um fluxo comum de alguns destinos "exóticos" vendidos na Europa ou nos Estados Unidos).

 

            É bem verdade que a crise deve ter atrapalhado muito alguns desses projetos. Mas, a crise internacional somente começou no final de 2008 e os mega-projetos já eram anunciados há bem mais tempo. Esse descompasso entre o anunciado e o realizado agora, parece, ficou ainda maior: já não se fala mais em campos de golfes, em projetos mirabolantes, em grandes estruturas, em imponentes investimentos em capital etc. O fato, no entanto, é que o turismo para o Rio Grande do Norte dará outro salto de qualidade se buscarmos uma diferenciação dos concorrentes tradicionais, os estados vizinhos do Nordeste, que oferecem praticamente as mesmas características de sol, mar e areia branca da praia. Os resorts e seus campos de golfe eram uma boa estratégia de diferenciação.

 

            Esse é o caminho identificado para o crescimento constante do turismo no Estado, o da diferenciação, de criação de um perfil que possa atrair e manter o turista interessado em conhecer mais e melhor o Rio Grande do Norte e, sobretudo, ao retornar ao seu país, fazer o melhor marketing para o setor: divulgar e convencer alguém a passar suas férias em nossas terras.

 

            Tiger Woods não virá Natal. Pelo menos para jogar golfe. Mas, se ele desejar um local privilegiado para "escapar" dos problemas, para ter tranqüilidade e desfrutar das belezas naturais, conhecendo Natal e a diversidade do RN, com certeza, ele passaria alguns dias deste verão aqui; para retornar anos depois, espero, e poder jogar golfe no Rio Grande do Norte.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

IMPOSTO DE RENDA 2010: HORA DE PLANEJAR

            Nem bem 2009 está prestes a anunciar seu encerramento mas é hora de se preocupar com 2010, com uma das maiores tormentas de todo cidadão, o imposto de renda! Afinal, é cada vez maior o número de pessoas que acaba enfrentando a tormenta de ter de pagar imposto de renda e cada vez menor o número de pessoas que têm a felicidade de comemorar o direito a alguma (boa) restituição.

            Mas, em qualquer das hipóteses, é nestes últimos dias que se "joga" o resultado do imposto de renda de 2010, pois os ditos "fatores geradores", como são chamados os lançamentos financeiros que incidirão no cálculo do imposto, acontecem sempre no ano anterior e, muitas vezes, quando percebemos (lá em abril do ano seguinte...), não há mais mágica nenhuma a fazer diante do temido Leão da Receita Federal.

            Fazer um planejamento tributário é essencial para quem tem de ajustar suas contas anualmente, juntar recibos e notas fiscais, anotar dados e recuperar comprovantes de pagamentos do ano que passou, ou seja, ter de organizar em pouco tempo toda a sua vida financeira de doze meses que já se ficaram quase esquecidos. É o planejamento tributário que vai salvar o contribuinte de uma despesa extra (e muitas vezes considerada inútil... pagar imposto) que poderia ser muito melhor aplicada, além de garantir um resultado a médio e longo prazo extremamente benéfico: o aumento do valor da aposentadoria.

            A previdência ou a aposentadoria transformou-se numa das maiores preocupações em todo o mundo e não poderia deixar de ser diferente no Brasil, onde o sistema público está sempre sendo socorrido pelo Governo para atender a uma matemática quase sem fim, a de que o valor das aposentadorias cresce mais rapidamente do que o valor das contribuições; em outras palavras, para a conta fechar, ou se cria mais impostos ou se diminui o valor da aposentadoria. O problema é que os governos têm utilizado as duas soluções ao mesmo tempo. Quem paga, ou melhor, quem sofre com isso? O contribuinte de hoje e pretenso futuro aposentado de amanhã.

            O Governo percebeu – já há tempos – que esse caminho da previdência privada é um ótimo negócio, pois os recursos aplicados ficam imobilizados nos bancos e com a expectativa de aposentadoria privada, diminui a pressão sobre o poder público. Daí a possibilidade de abater o valor das contribuições à previdência privada no cálculo do imposto de renda, ainda que limitado a 12% do total da receita de cada contribuinte. Por isso, é hora de buscar aquele programa da Receita Federal na internet para começar as simulações dos valores recebidos e das despesas anuais e, a partir de então, programar o valor necessário em contribuições para a previdência privada que vão acabar por diminuir o total do imposto a pagar (ou fazer com que você tenha direito a restituição!).

            Mas, é preciso ficar atento aos valores, pois ultrapassar o limite dos 12% é o pior negócio a ser feito: não diminui em nada o imposto de renda e você deixa de ter uma receita disponível para outros investimentos ou para outras aplicações ou despesas ao longo do ano (lembrando que solicitar a retirada do valor logo depois de aplicado em previdência privada é pior do que pagar imposto de renda...).

            Falar em planejamento tributário parece um assunto pouco recente no Brasil visto os longos anos de instabilidade econômica e de períodos de inflação descontrolada, antes do Real. Hoje, isto deveria ser uma prática comum. Portanto, começar a praticar, agora em 2009, esse planejamento tributário com o imposto de renda de 2010 pode ser o melhor presente de final de ano a receber; e também a melhor maneira de deixar o Leão mais distante do resultado de seu trabalho e de seu salário.

 


Otomar Lopes Cardoso Junior

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ZPE EM ASSÚ!

Veja a notícia publicada nesta terça (8/12) no site do MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


 "O Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportações (CZPE) aprovou, hoje (8/12), a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Assú, no município de mesmo nome, no Rio Grande do Norte, e da ZPE de Suape, em Jaboatão dos Guararapes (PE). Porém, para entrar em funcionamento, ainda é necessário que as áreas sejam alfandegadas pela Receita Federal do Brasil e que seja publicado decreto presidencial.

Estas foram as primeiras ZPE aprovadas pelo conselho, instalado em 6 de maio deste ano. A decisão de criar as áreas foi tomada durante reunião realizada hoje, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Esta foi a terceira vez que o grupo se reuniu este ano.

O CZPE é um órgão colegiado do Governo Federal. Suas principais atribuições são: analisar propostas de criação de ZPE; avaliar e aprovar projetos industriais; traçar a orientação superior da política das ZPE; autorizar a instalação de empresas nos locais; estabelecer mecanismos de monitoramento do impacto na indústria nacional e aplicar o regime de ZPE.

Assú

A ZPE de Assú será instalada numa área de aproximadamente 1 mil hectares, no município de Assú, que fica no Oeste do Rio Grande do Norte. De acordo com a prefeitura da cidade, que é a proponente do projeto, a previsão é que as atividades se iniciem em 21 meses, após o término das obras de infraestrutura que devem custar cerca de R$ 18 milhões. A área onde será instalada a ZPE fica ao lado da BR-304 e já conta com estrutura básica, água tratada e encanada, cabeamento ótico, energia, sinal de telefonia celular e internet.

Quando estiver em funcionamento, a produção da ZPE poderá ser escoada por transporte rodoviário, porém, também está prevista a instalação de modal ferroviário, condicionada a investimentos na região. De acordo com a prefeitura, já há interesse de um grupo privado inglês em investir na área.

O perfil industrial da ZPE de Assú foi baseado na estrutura da região, na pauta de exportação e potencialidades econômicas do Rio Grande do Norte, que apontou que a área terá um potencial para desenvolvimento de indústrias de alimentos – principalmente para beneficiamento de frutas e frutos do mar –, produtos químicos, sal e recursos minerais.

O estudo sobre a viabilidade econômica, apresentado ao Conselho da ZPE, indicou que os mercados potenciais para as empresas que se instalarem nessa ZPE serão Estados Unidos, Holanda, Espanha, França, Reino Unido, Argentina, Líbia, Itália, Canadá e Nigéria.

ZPE

As ZPE são áreas delimitadas, nas quais empresas que produzem bens exportáveis recebem incentivos tributários e administrativos. A suspensão de tributos é concedida na compra de bens e serviços do mercado interno – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Cofins e PIS/ PASEP – e na importação, quando, a suspensão fiscal será aplicada sobre o Imposto de Importação, IPI, Cofins, PIS/PASEP e Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM).

Dentre os incentivos administrativos estão a dispensa de licença ou de autorização de órgãos federais – com exceção dos controles de ordem sanitária, de interesse da segurança nacional e de proteção do meio ambiente –, além de mais agilidade nas operações aduaneiras. O prazo de vigência dos incentivos previstos para uma empresa em ZPE é de até 20 anos, prorrogável por igual período."



Consulte a notícia completa, que também fala de Suape, em: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=5&noticia=9510.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

PREÇO DO CAMARÃO EM BAIXA NO MERCADO INTERNACIONAL

 

            È o que aponta uma avaliação de mercado (Urner Barry Market) internacional sobre a oferta e demanda do camarão ("branco") neste ano de 2009, oscilando em torno de US 2,85 o quilo do produto ao longo do ano (a estatística considera o valor do produto para todos os países exportadores); a última cotação indicada pela empresa está em US 2,79/quilo.

            Este cenário dificulta mais ainda a retomada da exportação do produto no Rio Grande do Norte já bastante afetada, nos últimos anos, pelos custos de produção e pela queda do dólar face ao Real, comprometendo enormemente a competitividade de nosso produto. O reflexo foi imediato e direto: várias empresas do Estado abandonaram a opção de exportação para manter a produção; outras reduziram ou até mesmo suspenderam a produção.

            E ainda de acordo com essa avaliação, no último quadrimestre, o preço pago pelo quilo do camarão é o pior desde o ano de 2005; em todos os meses de 2009 o preço médio tem sido inferior ao de 2008, que foi um dos melhores no mercado externo no último qüinqüênio).

            No Rio Grande do Norte as exportações, até outubro, em 2009 já somaram US 14,6 milhões. Em todo o ano de 2008 as vendas externas foram de US 25,0 milhões, já bastante diferente dos US 43,9 milhões exportados em 2006.

           

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

           

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

PETROBRAS LIDERA IMPORTAÇÕES DO RIO GRANDE DO NORTE

 

           A Petrobras responde por quase 1/3 de todas as importações do RN neste ano de 2009, com US 42,9 milhões já realizados até outubro deste ano, ou seja, 32,7% dos US 131,0 milhões que todas as empresas do Estado importaram nesses dez primeiros meses. A importância da Petrobras equivale ao volume de negócios das outras seis empresas importadoras no Estado. Em segundo lugar está o Moinho Dias Branca, com US 17,4 milhões em trigo importado para sua unidade localizada na Ribeira, em Natal.

 

            Veja a seguir o ranking das maiores importadoras, de acordo com os dados do  MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior:

 

 

EMPRESA

VALOR

(US FOB)

Petrobras

42.880.786

M Dias Branco

17.395.734

Laminor

9.342.443

Coats

3.998.408

Over Month Com Imp e Exp

3.649.664

Coteminas

3.455.367

Fujicom

3.385.754

Confecções Guararapes

3.124.425

Mhag

3.000.000

Secretaria Segurança Pública

2.865.360

Weatherford 

2.176.224

Dixie Toga 

1.781.767

DVN Vidros 

1.656.894

Simas

1.645.138

Tecidos Líder

1.489.011

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

 

 


COTEMINAS É A MAIOR EXPORTADOR DO RN EM 2009

            Os dados parciais (até outubro) deste ano indicam que a Coteminas (indústria têxtil/confecções) é a maior exportadora do Rio Grande do Norte, com vendas externas de US 19,6 milhões, seguida da A Ferreira (castanha de caju, em Mossoró), com US 15,5 milhões e a Simas (confeitaria), em terceiro lugar, com US 14,5 milhões, apesar da disputa recente pelo controle acionário da empresa.

 

            Dentre as 15 maiores empresas do RN que exportaram esse ano, temos a seguinte distribuição: 5 da agricultura, 4 do agronegócio (3 de castanha de caju e um de açúcar), 3 do setor industrial e 1 dos setores pesca/carcinicultura, extrativista e de energia.

 

            Veja a seguir o ranking das maiores exportadoras, de acordo com os dados do  MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior:

 

 

EMPRESA

VALOR

(US FOB)

Coteminas

19.552.653

A Ferreira Ind e Com

15.544.059

Simas

14.456.323

Camanor

13.148.260

Salinor

12.717.330

Usibras

12.526.969

Del Monte

11.664.493

Tavares de Melo

10.124.240

Olam

8.417.152

Coopyfrutas

7.825.380

Petrobras Distribuidora

7.108.847

Laminor

5.267.532

Nolem

4.786.264

Bollo Brasil

4.386.783

Finobrasa

4.238.764

 

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

IMPOSTO DE RENDA 2010: HORA DE PLANEJAR

            Nem bem 2009 está prestes a anunciar seu encerramento e já é hora de se preocupar com 2010, com uma das maiores tormentas de todo cidadão, o imposto de renda! Afinal, é cada vez maior o número de pessoas que acaba enfrentando a tormenta de ter de pagar imposto de renda e cada vez menor aqueles que têm a felicidade de comemorar o direito a alguma (boa) restituição.

            Mas, em qualquer das hipóteses, é nestes dois últimos meses que se "joga" o resultado do imposto de renda de 2010, pois os ditos "fatores geradores", como são chamados os lançamentos financeiros que incidirão no cálculo do imposto, acontecem sempre no ano anterior e, muitas vezes, quando percebemos (lá em abril do ano seguinte...), não há mais mágica nenhuma a fazer diante do temido Leão da Receita Federal.

            Fazer um planejamento tributário é essencial para quem tem de ajustar suas contas anualmente, juntar recibos e notas fiscais, anotar dados e recuperar comprovantes de pagamentos do ano que passou, ou seja, ter de organizar em pouco tempo toda a sua vida financeira de doze meses que já se ficaram quase esquecidos. E isso, é bem verdade, nem sempre é fácil fazer de forma prevenida e organizada e, mais ainda, de forma antecipada e planejada. É o planejamento tributário que vai, muitas vezes, salvar o contribuinte de uma despesa extra (e muitas vezes considerada inútil... pagar imposto) que poderia ser muito melhor aplicada, além de garantir um resultado a médio e longo prazo extremamente benéfico: o aumento do valor da aposentadoria.

            A previdência ou a aposentadoria transformou-se numa das maiores preocupações em todo o mundo e não poderia deixar de ser diferente no Brasil onde o sistema público está sempre sendo socorrido pelo Governo para atender a uma matemática quase sem fim, a de que o valor das aposentadorias cresce mais rapidamente do que o valor das contribuições; em outras palavras, para a conta fechar, ou se cria mais impostos ou se diminui o valor da aposentadoria. O problema é que os governos têm utilizado as duas soluções ao mesmo tempo. Quem paga, ou melhor, quem sofre com isso? O contribuinte de hoje e pretenso futuro aposentado de amanhã.

            O Governo, há tempos, percebeu também que esse caminho da previdência privada é um ótimo negócio, pois os recursos aplicados ficam imobilizados nos bancos e com a expectativa de aposentadoria privada, diminui a pressão sobre o poder público. Daí a possibilidade de abater o valor das contribuições à previdência privada no cálculo do imposto de renda, ainda que limitado a 12% do total da receita de cada contribuinte. Por isso, é hora de buscar aquele programa da Receita Federal na internet para começar as simulações dos valores recebidos e das despesas anuais e, a partir de então, programar o valor necessário em contribuições para a previdência privada que vão acabar por diminuir o total do imposto a pagar (ou fazer com que você tenha direito a restituição!).

            Mas, é preciso ficar atento aos valores, pois ultrapassar o limite dos 12% é o pior negócio a ser feito: não diminui em nada o imposto de renda e você deixa de ter uma receita disponível para outros investimentos ou para outras aplicações ou despesas ao longo do ano (solicitar a retirada do valor depois de aplicado em previdência privada é pior do que pagar imposto de renda...)

            Falar em planejamento tributário parece um assunto pouco recente no Brasil visto os longos anos de instabilidade econômica e de períodos de inflação descontrolada, antes do Real. Hoje isto deveria ser uma prática comum. Portanto, começar a praticar, agora em 2009, esse planejamento tributário com o imposto de renda de 2010 pode ser o melhor presente de final de ano a receber; e também a melhor maneira de deixar o Leão mais distante do resultado de seu trabalho e de seu salário.

Otomar Lopes Cardoso Junior

terça-feira, 27 de outubro de 2009

DIA MUNDIAL DO MACARRÃO. IMPORTAÇÕES (DE TRIGO) EM ALTA NO RIO GRANDE DO NORTE

            Dia 25 (domingo) foi comemorado o Dia mundial do macarrão, festejado desde 1995 e que, no Brasil, merecia uma maior promoção, visto que somos o terceiro maior consumidor mundial deste produto!

 

            E no Rio Grande do Norte, além da gastronomia, a indústria deve ter maior número de razões para comemorações, afinal as importações de trigo serão superiores às registradas nos últimos dois anos. Em 2009, até o mês de setembro, já foram importadas 82,1 mil toneladas, contra 74,5 mil toneladas em 2008 – com aumento de 10,2% – e 63,8 mil toneladas em 2007 – com aumento de 28,8%  (e, até agora, já quase alcançamos a totalidade de das importações do biênio anterior: 91,5 e 90,4 mil toneladas em 2008 e 2007, respectivamente).

 

            Curioso é que, se somente analisarmos os valores, em dólar, nas importações, teríamos a impressão de queda no ritmo de produção no Rio Grande do Norte quando, na verdade, é justamente o oposto que está acontecendo; e isto deve-se, necessariamente, à valorização do Real e, portanto, um custo menor de aquisição de produtos (leia-se insumos) do exterior. Essa é a face positiva da valorização da moeda nacional: insumos que não são produzidos no Brasil mas que precisam ser importados passam a ter um custo bem menor na produção e, ao serem aqui industrializados, geram, além do valor agregado, uma redução final do preço praticado ao consumidor (esta é, pelo menos, a expectativa, de que a redução de custos transforme-se em benefício para o consumidor final e não apenas aumento do lucro do produtor).

 

            É por isso que essa redução deveria ser repassada diretamente para o consumidor, visto que, de acordo com a Abima, entidade do setor, há uma nítida queda do consumo de macarrão/massa no Brasil: ficamos com 6,4 kg de consumo per capita no ano passado, contra 6,7 kg em 2007 e 6,5 kg em 2006. E o "principal culpado" dessa redução parece ter sido o preço final na prateleira do supermercado pois, de acordo com a entidade de classe, o preço médio da massa alimentícia fechou o ano de 2008 em R$ 4,11 ou 14,8% mais caro do que os R$ 3,58 praticados em 2007 e 15,6%  a mais do que os R$ 3,55 verificados em 2006.

 

            Se a diminuição no valor na matéria-prima, em função da queda do dólar, ajudar ao consumidor brasileiro e o volume de vendas (portanto, o consumo) aumentar, o Rio Grande do Norte também será diretamente beneficiado: aumento das vendas do Moinho, manutenção dos empregos e mais receita para o Porto e Natal, por onde é importado todo nosso trigo consumido.

 

            É hora, também, do consumidor norte-riograndense comemorar esse dia 25 de outubro; e a melhor forma seria com o produto ainda mais barato na mesa de cada consumidor.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

MEL DO BRASIL BATE RECORDE DE EXPORTAÇÃO. E O RIO GRANDE DO NORTE SEGUE JUNTO!

 

 

            O mel do Brasil bateu recorde de exportação em 2009 (dados até setembro), com US 52,7 milhões em exportações, muito acima dos US 43,7 milhões de todo o ano de 2008. Faltando ainda um trimestre para fechar o ano, o valor das exportações já é 20,9% superior aos doze meses do ano passado.

 

            E o Rio Grande do Norte segue junto! Em menores proporções, certamente, mas com US 3,4 milhões neste ano, já é bem maior do que US 2,1 milhões em todo o ano de 2008: crescimento de 66,2%!

 

            O problema, unicamente, é que nossas exportações estão quase concentradas para os Estados Unidos (maiores importadores do produto brasileiro); enquanto outros estados conseguem exportar para a Alemanha e o Reino Unido, os outros dois maiores compradores do mel brasileiro.

 

            A Alemanha, grande importador mundial, tem restrições ao produto brasileiro: é preciso que cada empresa seja certificada individualmente e não mais o "mel do Brasil" como anteriormente; e como é um processo que implica em alguns custos e há outro mercado comprador, do outro lado do Atlântico, está mais fácil "desprestigiar" a Europa.

 

            Apesar desta opção, esse crescimento importante demonstra que nosso produto tem qualidade e competitividade, ou seja, a tendência é continuarmos a abrir novos mercados com o mel que, aliás, é o produto com um dos melhores desempenhos das exportações do Rio Grande do Norte em 2009.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

 

SONDAGEM INDUSTRIAL DO RN: MAIS OTIMISMO PELA FRENTE?

SONDAGEM INDUSTRIAL DO RN: MAIS OTIMISMO PELA FRENTE?

 


           
A FIERN-Federação das Indústrias do RN divulgará em breve o resultado da nova sondagem industrial, em seqüência à última realizada entre abril e junho deste ano. Nesta, o chamado "Indicador de evolução do nível de atividade", no segundo trimestre de 2009, foi bem maior do que o do início do ano, chegando a 50,1%, contra 38,7% do começo do ano.

 

            Mas, o que poderia ser motivo de bem maior comemoração, quando comparado com 2008, esse índice está abaixo dos 50,8%, justamente quando a crise mundial começou a produzir seus primeiros efeitos no Rio Grande do Norte. É claro que a retomada do crescimento reproduz uma expectativa mais positiva na nossa economia, mas reflete uma interrupção de bons resultados anteriores que, agora, com a expectativa da nova sondagem, poderá trazer, novamente, maior esperança para o crescimento industrial do RN.

 

            É esperar para ver e, sobretudo, para comparar outro critério de avaliação, o da "Utilização da capacidade instalada" nas nossas indústrias que, até o primeiro semestre  de 2009 fico com uma média próxima dos 68% (em 2008 a média do último trimestre fechou em 75%). Qualquer índice acima da média deste ano deverá ser comemorado pela indústria norte-riograndense.

 

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

OFERTA (OU FALTA) DE TROCO

OFERTA (OU FALTA) DE TROCO

 


           
O Banco Central decidiu investir um pouco mais no já tradicional problema de falta de moedas (troco) no País, problema este que, aqui no Rio Grande do Norte também não é diferente: as notas de R$ 1,00 desapareceram do mercado e tornaram-se uma raridade quase digna de colecionadores.

 

            Mas, não deixa de ser curioso ver o pequeno consumidor ganhar dinheiro com dinheiro, uma atividade – extremamente lucrativa – que era restrita somente aos bancos e financiadoras! Mas, ultimamente, vejam só, com essa falta de moedas encontraram uma nova maneira de aumentar a renda da população menos favorecida: que o digam os "pastoradores" ou "flanelinhas".

 

            Empresas de comércio tradicionais, tais farmácia e supermercados, oferecem um "ágio" para quem trouxer moedas (embora, normalmente, em troca de mercadorias, como faz o Nordestão, com o pão).

 

            O Banco Central está, até o dia 30 de novembro, disponibilizando kits ($4 100,00) com moedas e também com cédulas de R$ 2,00 e R$ 5,00. Mas, no Rio Grande do Norte somente Natal terá este serviço: basta dirigir-se ao Banco do Brasil, agência do Alecrim, para sair carregado de moedas. O consumidor, este também, agradece pois poderá ter, novamente, a chance de receber seu troco corretamente, sem os arrendondamentos, quase sempre em favor do comerciante.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

terça-feira, 17 de março de 2009

DUAS NOVAS TÉRMICAS PARA O RN

Encerrada a disputa judicial entre a ANEEL e a BR Distribuidora, as usinas Potiguar I e Potiguar III já podem entrar em operação a partir desta data. E, a partir de então, já concluída etapa de testes, ter sua energia despachada.

 

            As térmicas vão reforçar o planejamento estadual de tornar-se independente de energia, garantindo o abastecimento regular no Rio Grande do Norte. As duas térmicas têm capacidade para 119 MW (53,1 MW para a Potiguar I e 66,4 MW para a Potiguar III).

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

 

quinta-feira, 5 de março de 2009

MAGUARY, DE NOVO UMA MARCA NORDESTINA (E NO RN?)

A Maguary voltou a ser uma marca "nordestina" há  poucos dias com a recompra pelo grupo familiar Tavares de Melo, que a havia vendido para multinacionais, há 25 anos (e que atualmente estava em poder de outra multinacional, a Kraft Foods).

 

Importante marca tipicamente de "sabor" nordestino, a Maguary esteve sempre presente com os sucos e picolés e foi uma das responsáveis pela regionalização da Kibon que, ao adquirir a marca, manteve os sabores de frutas tropicais (mangaba, cajá etc) em sua linha de produtos, contrastando, de certa forma, com os produtos "internacionais" (flocos, creme, chocolate etc).

 

Agora com a retomada da empresa, o centro de direção volta ao comando de empresários da região. Não há ainda expectativa de investimentos ou de ampliação das fábricas de Aracati (CE) e Araguari (MG); nem se comenta o valor da negociação...

 

Mas, quem sabe, não poderá o grupo aproveitar justamente o fechamento da unidade da Sacoplast e utilizar as instalações ou o espaço para transformar numa nova unidade de produção da Maguary? O grupo empresarial, que há muito está presente no Rio Grande do Norte, poderia, assim, voltar com novos empregos no Estado.

 

Quem sabe, Maguary nordestina e até mesmo norte-riograndense?

 


Otomar Lopes Cardoso Junior

sábado, 24 de janeiro de 2009

INFORMAÇÕES DO BLOG

Nos próximos dias estarei me ausentando em viagem de férias e participação em alguns eventos:

Fórum internacional da América Latine e Caribe, promovido pela OCDE.
Open Fórum, em Davos.
Fruitlogistica 2009, em Berlim.

Algumas informações atenderão, nestes próximos dias, ao "roteiro" internacional, mas sempre na expectativa de trazer novidades de interesse do nosso Rio Grande do Norte!


Otomar Lopes Cardoso Junior



CAI NÚMERO DE TURISTAS INTERNACIONAIS NO NORDESTE

Os dados disponíveis pela Infraero confirmam a expectativa de mercado face à crise mundial: queda no número de turistas estrangeiros no Nordeste, de acordo com os dados para os aeroportos internacionais de Recife, Natal e Fortaleza: dos 683.855 estrangeiros que aqui desembarcaram em 2007, em 2008 foram apenas 626.257, uma redução da ordem de 5,7%

 

A boa notícia ficou apenas para a cidade de Recife, que conseguiu aumentar em 23,9% o números de estrangeiros que por ali chegaram ao Nordeste, com 219.426 pessoas em 2008. Fortaleza e Natal tiveram queda de, respectivamente, 9,4% e 25,0%.

 

Veja os números finais de 2007 e 2008:

 

Natal: 218.825 e 164.113

Fortaleza: 267.881 e 242.718

Recife: 177.149 e 219.426

 

Mas, a preocupação maior está por vir: neste mês de fevereiro vários vôos da TAP com destino-origem foram suspensos ou cancelados. Quem desejar ir a Europa via Lisboa deverá, primeiro, voar para Fortaleza ou Recife; o ruim, claro, nessa história, é que os turistas estrangeiros chegarão primeiro por aquelas cidades e, se se encantarem com estes destinos, a conexão para Natal for complicada ou demorada etc, é mais provável que fiquem preferencialmente por lá. Mas, o prejuízo ficará por aqui...


Otomar Lopes Cardoso Junior 

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

QUAL O TURISMO PARA NATAL?

            A alta estação do turismo em Natal praticamente se aproxima de seu final. Não, claro, do ponto de vista da ocupação hoteleira, dos eventos e dos turistas que ainda virão até o final de fevereiro, até o Carnaval, mas sim, em termos de planejamento e programação, pois para o verão 2009 já não há mais a fazer para captar público que se programa em suas férias com certa antecedência, notadamente, os europeus. O marketing de Natal para captação de novos turistas pode, portanto, ser avaliado em dois caminhos: as ações de cunho local, de imediato, e as de cunho nacional e internacional, planejadas para os períodos de Semana Santa, São João, Carnatal, verão 2010 etc.

            Natal sempre esteve na mídia turística e sempre soube tirar proveito das condições geográficas naturais que cativam o turista que descobre a cidade e sua qualidade de vida, tranqüila e aconchegante. Não é a toa que tivemos um expressivo boom do setor imobiliário nestes últimos cinco anos: foi graças ao turista que decidia "prolongar" um pouco mais suas férias, adquirindo um imóvel para retornar sempre que possível, 2, 3 ou mais vezes na o ano.

            Mas, outros estados vizinhos também perceberam o mesmo fluxo de turistas e, principalmente, de capital. E começaram a investir, mais pesadamente, nos seus destinos que também oferecem sol, praia, mar, calor etc. A Paraíba, talvez o último dos estados nordestinos a migrar para essa área de investimentos, tem se mostrado cada vez mais "agressiva" em mídia nacional e em promoção no exterior. Natal passou, então, a sofrer cada vez mais com a concorrência. E, naturalmente, precisa tal como qualquer produto ou serviço no mercado estar adiante no mercado, tomar iniciativas, reforçar suas competências e divulgar suas qualidades. Em outras palavras, não ficar parado esperando que o "destino" faça alguma coisa...

            A hora agora, por exemplo, é de promover um calendário de atividades esportivas, culturais, sociais (e até mesmo econômicas: promoções no comércio, nos restaurantes, nos hotéis etc) para que o público que já escolheu Natal como destino de suas férias possa sentir-se satisfeito com a opção diante do complemento de condições climáticas (sol, água quente etc) com uma agenda de atividades ou de opções de lazer.

            É preciso que o turista perceba que em Natal há diversas atrações ou atrativos que transformem suas férias nas melhores das recordações. Mas, mais do que isso, e é o que nos interessa, que ele faça uma propaganda natural dos dias que aqui passou, do que viu, do que comeu, de como se divertiu, de como foi bem atendido etc. Vale aquela máxima de que um cliente insatisfeito faz a propaganda negativa para 10 pessoas, mas um cliente satisfeito divulga apenas para 1, 2 ou 3 pessoas.

            Até o Carnaval temos cerca de trinta dias e muitos turistas ainda virão. Em janeiro e fevereiro de 2008 foram cerca de 66 mil estrangeiros desembarcando no Aeroporto, sendo em sua grande maioria, turistas; já os vôos nacionais trouxeram 450 mil pessoas (digamos, que 1/3 de turistas: 150 mil). No total, podemos assegurar que mais de 200 mil pessoas estiveram ano passado aqui conhecendo e desfrutando de nossas vantagens competitivas. Se repetirmos esses números em 2009 e todos sentirem-se satisfeitos com Natal e o RN, teremos uma propaganda para, talvez, 500 mil pessoas.  

            Com algum investimento e promoções locais até o Carnaval essa propaganda gratuita trará grande retorno financeiro para o RN já a partir desse ano. Com Euro em alta e crise internacional, os turistas 2009/10 farão uma única opção: escolher o melhor. Que seja, portanto, Natal!

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

RN TEM 31 MUNICÍPIOS EXPORTADORES

RN TEM 31 MUNICÍPIOS EXPORTADORES

 

O Rio Grande do Norte encerrou o comércio exterior em 2008 com a participação de 31 municípios exportadores, segundo dados do MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (veja o ranking ao final do texto).

 

Dos 31, cinco fizeram sua incursão no cenário internacional, se comparado ao ano de 2007: Felipe Guerra, Jandaíra, São Miguel do Gostoso, Tibau do Sul e Upanema; mas, no total, em valores, poucos expressivos: apenas US 513.313 na soma total destes municípios.

 

Já os municípios de Acarai, Carnaubais, Equador, Senador Georgino Avelino, Serra Negra do Norte e Rio do Fogo, exportadores no ano de 2007, não indicaram exportações em 2008; juntos deixaram de exportar US 1.597.461. E, o município de Senador Georgino Avelino foi o que mais apresentou perdas, com a eliminação de US 994.121 exportados anteriormente.

 

Ao final, o balanço quantitativo dos municípios trouxe pouca alteração, visto que em 2007 eram empresas de 32 municípios que negociavam com o mercado internacional.

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

 

Relação dos municípios exportadores do RN por ordem de importância:

 

Açu

Areia Branca

Arês

Baía Formosa

Baraúna

Canguaretama

Ceará-Mirim

Currais Novos

Felipe Guerra

Galinhos

Grossos

Ipanguaçu

Jandaíra

Macaíba

Macau

Maxaranguape

Mossoró

Natal

Parelhas

Parnamirim

Pendências

Porto do Mangue

São Bento do Norte

São Gonçalo do Amarante

São José de Mipibu

São Miguel do Gostoso

São Paulo do Potengi

Serra do Mel

Tibau do Sul

Touros

Upanema