terça-feira, 31 de maio de 2011

Oportunidade de negócio no novo complexo da UERN (Zona Norte)

 

A UERN está com edital de licitação aberto para ocupação dos quiosques no novo complexo na Zona Norte da Capital.

 

De acordo com o site da instituição de ensino, as salas serão destinadas à instalação de livraria, café, lanchonete, gráfica/copiadora e papelaria. As ofertas devem ter como valor mínimo R$ 750,00 e R$ 950,00 de acordo com disposição das salas.

 

Dia 12 de julho será a abertura das propostas.

 

Os vencedores serão aqueles que apresentarem as melhores propostas de aluguel. Para os interessados lembrem sempre que durante cerca de 2/3 meses ao ano a receita é praticamente zero; e, havendo greve, o risco é exclusivamente do empreendedor.

 

Riachuelo e China: antes concorrentes ontem, hoje parceiros

Riachuelo e China: antes concorrentes, hoje parceiros

 

As Lojas Riachuelo encontraram o caminho do Oriente e a China tornou-se um dos principais parceiros comerciais do grupo de origem norte-riograndense.

 

Com escritório formalmente instalado naquele país, as Lojas Riachuelo importam o equivalente a cerca de 10% de seu faturamento. A oportunidade de negócio surgiu não somente diante da forte concorrência de produtos daquele país, mas da condição cambial que ajuda a tornar os preços de produtos importados ainda mais barato.

 

Com uma política de não aumentar os preços de seus produtos em suas lojas a alternativa viável para a Riachuelo foi importar. E partiram para um volume bastante agressivo, apesar de pouco tempo instalado naquele país.

 

Anteriormente vista como possível concorrente, a China tornou-se grande parceiro da Riachuelo.

 

O aumento das importações não deve, por outro lado, concorrer com a produção local. Os mais de 15 mil funcionários que trabalham na fábrica e na central de distribuição na Grande Natal não estão ainda atingidos; aliás, uma nova logística foi adotada na central de distribuição até então concentrada no Estado para receber as importações e, em seguida, redistribuí-las para suas lojas.

 

 

 

É possível conter o consumo? BC tenta evitar endividamento via cartão de crédito

As novas regras para cartão de crédito começam a vigorar hoje com o aumento do pagamento mínimo da fatura, antes limitado a 10%, mas que passa agora aos 15%.

 

A medida implementada pelo Banco Central tem como objetivo reduzir o consumo "fácil", isto é, a super oferta de crédito fácil e rápido ao consumidor que acaba se endividando demais, assumindo as compras em várias prestações.

 

Com esse incremento de 5% agora (em dezembro esse percentual irá para os 20%) espera-se que haja uma ligeira retração no mercado apenas o suficiente para conter os preços mas, sobretudo, para evitar a "falência" do cidadão comum (legalmente não existe no Brasil, mas é figura comum e com proteção legal em outros países).

 

O exagero no consumo via cartão de crédito e a excessiva exposição ao crédito tem sido algumas das principais preocupações do Governo; uma quebradeira com o não pagamento de faturas do cartão de crédito tem efeito que além de negativo é imediato e de difícil solução: aumenta a cada dia o débito do cidadão comum com as taxas de juros cobradas, de um lado, enquanto do outro sua receita (salário, na maioria das situações) tem aumento uma vez por ano e em índices irrisórios face à dívida assumida.

 

 

A comunicação oficial da Prefeitura de Natal

 

O novo orçamento para a comunicação oficial em Natal já foi determinado pelo Gabinete.

 

Será de R$ 12,5 milhões o montante que será investido pela Prefeitura da Capital nos próximos 12 meses para as agências  de publicidade. As cinco empresa contempladas (Concorrência realizada em 2009) são:

 

Art & C Comunicação

Base Propaganda

Dois A Publicidade

Marca Propaganda e Marketing

Executiva Propaganda

 

Bodó e Calango. Calango e Bodó

Mais energia eólica a ser produzida no Rio Grande do Norte e, desta vez, em uma área menos comum, mais distante do litoral: é na cidade de Bodó que a empresa Calango 3 Energia Renovável S/A implantará 15 torres de geração eólica.

 

De acordo com o cronograma apresentado pela empresa, as obras devem iniciar-se em 2012 apenas mas já com operação da primeira torre no final do primeiro semestre daquele ano. E, em menos de três meses após esse prazo programado, todas as quinze torres deverão gerar energia a ser comercializada.

 

A capacidade instalada será de 30.000 kW.

 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Licitação para novo aeroporto em São Gonçalo promete disputa

Empresas de pelo menos cinco países já estiveram visitando as instalações e as obras atuais do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Devemos ter, portanto, uma boa concorrência nas propostas para construção e posterior concessão do novo equipamento logístico no Estado.

 

Até o momento empresas dos seguintes países visitaram formalmente o local:

 

Alemanha / Argentina / Espanha / França / México.

 

Todas acompanhadas de parceiros brasileiros. Devem formar consórcio internacional, a melhor opção para contar com os investidores brasileiros. Parceiros locais, informalmente, também eram previstos; aliás, uma movimentação e acomodação financeira que tem um entendimento já há algum tempo.

 

É esperar, portanto, que essa corrida inicial se traduza em efetiva concorrência.

 

 

Nova tributação da energia elétrica. Hora de incluir o petróleo também

A mudança na  tributação de energia elétrica bem que poderia ser mais ampla... "toda fonte de energia" e aí teríamos o petróleo e o gás incluídos. Somos produtores desses dois insumos de energia mas consumimos muito pouco; somos "exportadores" de petróleo e gás natural ejunto com o produto também "exportamos" a receita deles.

 

O petróleo ficaria de fora? Perderíamos, novamente, essa oportunidade?

 

Quem sabe a solução "ganha-ganha" para o RN não está num simples ajuste da proposta? Vamos aproveitar a carona do Pará e incluir nossa matéria-prima de maior valor de mercado: petróleo já!

 

Alterar a tributação da energia elétrica pode gerar novas receitas para o RN

A hidrelétrica de Belo Monte deve levantar outra polêmica em breve; mas não será outra vez uma questão ambiental: a esfera de discussão é tributária.

 

O governador do Pará quer mudar uma regra constitucional que é uma das – perversas – exceções em vigor atualmente no Brasil. A tributação da energia elétrica acontece no local do consumo e não no local da produção (para as demais mercadorias há sempre uma divisão do ICMS entre o estado que produz e o que consome).

 

Essa também é a exceção com o petróleo. É por isso que ficamos no RN somente com os royalties. O valor adicionado ou o valor agregado, isto é, a transformação do óleo bruto em gasolina que gera uma mudança sensacional de preço e, portanto, de imposto, fica totalmente comas refinarias. Produzimos petróleo para que outros estados fiquem com a melhor fatia da receita tributária onde estão as refinarias.

 

O governador do Pará quer mudar uma das regra do jogo. Quer o ICMS gerado por Belo Monte mantido em seu estado, assim como acontece com demais produtos. Nada de errado, pelo contrário. Daria uma receita extraordinária ao Estado.

 

Se não houver uma emenda alterando a proposta e considerarmos "energia elétrica", qualquer que seja sua forma de produção, é hora de nos aliarmos ao Pará! Afinal, com toda a produção de energia eólica aqui no Estado o novo ICMS gerado trará uma boa receita aos cofres do Estado.

 

Quem sabe Belo Monte, por efeito colateral, não beneficia o RN? Quando é mesmo que termina a obra?!

 

sábado, 28 de maio de 2011

Turismo interno movimenta a economia do RN

Turismo interno movimenta a economia do RN

 

 

Se, de um lado, o turismo internacional está desaquecido, o clima natalense (e norte-riograndense) continua estimulando o turismo interno. Os dados preliminares do primeiro quadrimestre de 2001, de acordo com Infraero, mostram uma nítida evolução quanto aos embarques-desembarques no Aeroporto Augusto Severo:

 

2011 (jan-abr): 907.152 passageiros

2011 (jan-abr): 765.470 passageiros

 

Um surpreendente e favorável aumento de 17,1%!

 

Algo a fazer inveja a nossos vizinhos, pois Recife apresentou variação positiva de 10,9% e Fortaleza de 15,1%.

 

Se o destino privilegiado chamado RN não é o mais tão presente no mercado internacional, o mercado emissor interno continua incluindo nosso Estado no roteiro das férias.

 

Turismo internacional do RN mantém média em 2011

No primeiro quadrimestre de 2011 tivemos 43.582 embarques-desembarques internacionais, de acordo com dados da Infraero. Um pouco menos do que os números de 2010, que ficaram em 46.390; mas nada (mesmo com queda de 6%) que possa significar um movimento ou tendência de queda. Senão, vejamos: em 2010 foram 294 aeronaves no Aeroporto Augusto Severo que pousaram com destino-origem o exterior e, também nos quatro primeiros meses de 2011, foram 335, ou seja, um aumento de 14%.

 

Resultado no RN até o momento: mais voos, menos passageiros.

 

Na "concorrência", isto é, Recife e Fortaleza, tivemos um aumento de passageiros em Recife (11,3%) mas um decréscimo em Fortaleza (4,8%). Quando somamos esse destino Nordeste – mais perto da Europa, de onde captamos principais turistas estrangeiros – temos uma manutenção dos dados de 2010:

 

Embarques-desembarques internacionais em 2011: 190.227

Embarques-desembarques internacionais em 2010: 188.986

 

Uma variação positiva de simples 0,7%. Nada que tenha modificado a perspectiva sob esse ângulo.

 

A Europa ainda continua em crise (pós-2008) e se ressente na contenção de despesas, inclusive no arraigado conceito do direito a férias e a viagens para destinos exóticos e/ou distantes.

 

A saída da crise não se consumou, por isso continuamos com mesmo desempenho de 2010. O lado bom disso tudo? É que apesar da desvalorização do Euro (ficou mais caro passar férias aqui), ainda mantemos nossa atratividade aos olhos do mercado europeu.

 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma campanha de impacto para o Liquida Natal

  

Aproveitando a ideia de promoção que agora parecem andar em parceria permanente com a venda de imóveis novos (cozinha, condomínio, armários e até mesmo pontos fidelidade TAM), gostaria de contribuir com uma sugestão:

 

Uma construtora com uma super-promoção de desconto para imóveis... de "ponta de estoque". Aviso logo, sou candidato!

 

Capuche lança promoção com 1 ano de condomínio pago.

A construtora Capuche lançou uma nova campanha com folheteria na cidade para divulgar (e vender) seus dois novos lançamentos: o comprador ganhará 1 ano de condomínio pago!

 

Quanto isso representa? Não diz o folheto, mas podemos estimar que representará entre R$ 5-8 mil de economia em condomínio no ano. Mesmo sendo um bom valor, não deverá chegar aos 3% do valor do imóvel. Ou seja, um desconto bem modesto.

 

É claro que nenhuma empresa é obrigada a dar desconto em seus produtos, é a regra de mercado. Mas é uma campanha que pode provocar um certo efeito colateral: os compradores antigos, na planta, por exemplo, terão direito ao mesmo benefício? Em outras palavras, quem "bancou" a construção desde seu início não tem também o mesmo mérito em receber o desconto?

 

Essa não é uma questão nova nem exclusiva da Capuche, mas uma dúvida sempre retomada quando o marketing da empresa decide favorecer ou privilegiar novos clientes deixando – ainda que um pouco – de lado os tradicionais, aqueles que ajudaram a construir a marca e sua credibilidade.

 

A necessidade de captar novos clientes, aqui, parece ter sido a premissa inicial. Então, boa economia aos novos moradores Capuche!

 

Ensino superior no RN: haverá (ainda) espaço para pequenas empresas?

A movimentação no mercado do ensino superior no Rio Grande do Norte culminou com a recente aquisição por parte do grupo Estácio de duas instituições locais, a FAL-Faculdade de Natal (capital local) e a FATERN (capitais local e nacional). Nos últimos anos vimos uma grande alteração no cenário estadual:

 

Grupo regional: Maurício de Nassau (antigo CDF, nível superior);

Grupo nacional: FATERN (grupo Gama Filho que, recentemente, fez uma grande fusão em âmbito nacional);

Grupo internacional: aquisição, pela Laureate, da UnP (a maior movimentação de recursos na educação no Estado!).

 

Ou seja, vimos no Estado um aporte de recursos nos últimos 5 anos jamais visto até então.

 

Mas, com única ressalva: os investimentos de grupos locais não aconteceram!

 

Uma explicação? Os custos elevados e uma margem de lucro extremamente reduzida (a concorrência só fez acirrar essa questão de preço; quem aumentou as mensalidades, seguindo a inflação, nos últimos anos? Ninguém, pois quem tentasse perderia mercado...) conduzem a um único caminho: ganhos de escala que só podem ser gerados por tamanho, por volume de matrículas.

 

Em outras palavras, será o fim dos pequenos! "Samll is beautiful" parece, nesse mercado, perdeu totalmente seu brilho.

 

Os grandes ainda não chegaram ao interior do RN (exceção feita à UnP). Seriam os nichos de mercado a posteriori, ou seja, não geram volume e ganho de escala também não interessam aos grandes grupos.

 

Estimo que no RN por volta de 90% do mercado de ensino privado pertence a 3 empresas: Laureate, Estácio e Maurício de Nassau. Todas com capital externo ao RN.

 

Uma tendência, tudo indica, tenderá apenas a crescer. Por quanto tempo resistirão as empresas locais?

 

 

Ensino superior no RN: haverá (ainda) espaço para pequenas empresas?


A movimentação no mercado do ensino superior no Rio Grande do Norte culminou com a recente aquisição por parte do grupo Estácio de duas instituições locais, a FAL-Faculdade de Natal (capital local) e a FATERN (capitais local e nacional). Nos últimos anos vimos uma grande alteração no cenário estadual:

 

Grupo regional: Maurício de Nassau (antigo CDF, nível superior);

Grupo nacional: FATERN (grupo Gama Filho que, recentemente, fez uma grande fusão em âmbito nacional);

Grupo internacional: aquisição, pela Laureate, da UnP (a maior movimentação de recursos na educação no Estado!).

 

Ou seja, vimos no Estado um aporte de recursos nos últimos 5 anos jamais visto até então.

 

Mas, com única ressalva: os investimentos de grupos locais não aconteceram!

 

Uma explicação? Os custos elevados e uma margem de lucro extremamente reduzida (a concorrência só fez acirrar essa questão de preço; quem aumentou as mensalidades, seguindo a inflação, nos últimos anos? Ninguém, pois quem tentasse perderia mercado...) conduzem a um único caminho: ganhos de escala que só podem ser gerados por tamanho, por volume de matrículas.

 

Em outras palavras, será o fim dos pequenos! "Samll is beautiful" parece, nesse mercado, perdeu totalmente seu brilho.

 

Os grandes ainda não chegaram ao interior do RN (exceção feita à UnP). Seriam os nichos de mercado a posteriori, ou seja, não geram volume e ganho de escala também não interessam aos grandes grupos.

 

Estimo que no RN por volta de 90% do mercado de ensino privado pertence a 3 empresas: Laureate, Estácio e Maurício de Nassau. Todas com capital externo ao RN.

 

Uma tendência, tudo indica, tenderá apenas a crescer. Por quanto tempo resistirão as empresas locais?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

CAARN multada em R$ 900 mil. E agora?

A ANS manteve a multa de R$ 900 mil da CAARN- Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Norte com base em decisão proferida através de auto de infração de 2002.

 

Quem pagará a conta? A gestora ou seus participantes?

 

No site da entidade (www.caarn.com.br) ainda não consta informação sobre decisão da ANS:

 

 

 

"A Diretoria Colegiada da AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o disposto no inciso VI do artigo 10 da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, em deliberação pelo Circuito Deliberativo nº 3224, de 11 de abril de 2011, julgou o seguinte processo administrativo:

Prot. ANS nº: 33902.182551/2002-48

Operadora: CAARN - Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Norte

Registro: S/registro

Auto de infração n° 8602 de 9/7/2002

Decisão: Aprovado por unanimidade o voto da DIGES em relatoria, pelo conhecimento e não provimento do recurso, mantendo a multa diária imposta pela Diretoria de Fiscalização, - consoante permissivo disposto no § 6º do artigo 19 da Lei 9.656/98 e no artigo18 da RN n.º 124, de 2006 -, adotando como termo a quo o dia 7/8/2002 e ad quem o dia 4/11/2002, perfazendo o total de noventa dias e a quantia de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais), à vista do descumprimento dos incisos I e II do artigo 9º c/c artigo 19, ambos da lei 9.656/98 c/c artigo 18 c/c §§ 3º e 4º do artigo 12, os dois últimos da RN n.º 124, de 2006.

Os autos do processo em epígrafe encontram-se à disposição dos interessados na sede da ANS."

FAL (agora do Grupo Estácio) tem reconhecimento do MEC por mais 5 anos

A FAL-Faculdade de Natal, recém-comprada pelo grupo Estácio (mais de R$ 10 milhões valor negociado) teve hoje a publicação de seu recredenciamento no Diário Oficial da União. Com essa Portaria, de acordo com a política institucional do MEC, a próxima visita de acompanhamento dos projetos pedagógicos da FAL estaria agendada para 2015/2016.

 

Mas, como o grupo Estácio tem uma estratégia de mercado diferente da ex-gestão da FAL, provavelmente essa nova visita de acompanhamento será desnecessária: a logomarca FAL deverá ser absorvida por sua mantenedora maior, a Estácio (o que deve ocorre também com a Fatern, outra aquisição local do grupo que tem várias outras unidades de ensino no País).

 

O reconhecimento, mesmo publicado hoje, é resultado de visita bem anterior da Comissão do MEC que avaliou (e avalizou)  as condições de estrutura internas bem como acadêmicas da FAL; para o mercado – sobretudo os alunos – é a garantia de legalidade de seu diploma de ensino superior (uma conquista ou um privilégio para cerca de apenas13% da população brasileira).

 

Veja a Portaria na íntegra:

 

 

 

 

PORTARIA No- 675, DE 25 DE MAIO DE 2011

 

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no Decreto no 5.773, de 09/05/2006, com alterações do Decreto no 6.303, de 12/12/2007, na Portaria Normativa no 40, de 12/12/2007 e no Parecer no 30/2011, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, conforme consta do Processo e-MEC no 20076004, bem como a conformidade do Regimento da Instituição e de seu respectivo Plano de Desenvolvimento Institucional, com a legislação aplicável, resolve

 

Art. 1o Recredenciar a Faculdade de Natal, com sede na Alameda das Mansões, nº 2.110, Bairro Candelária, no Município de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, mantida pela Associação Natalense de Educação e Cultura, localizada no mesmo Município e Estado, pelo prazo máximo de 5 (cinco) anos.

Art. 2o Nos termos do art. 10, § 7º do Decreto no 5.773/2006, alterado pelo Decreto no 6.303, de 12/12/2007, os atos autorizativos

são validos até o ciclo avaliativo seguinte.

 

Art. 3o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

 

FERNANDO HADDAD

 

Publicado no Diário Oficial da União, 26 de maio de 2011, p. 19

Mossoró a frente dos municípios como maior exportador do RN em 2011

De acordo com dados do MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, é Mossoró a principal cidade exportadora do Estado até o primeiro quadrimestre do ano, com US 24,8 milhões em vendas externas. Natal aparece logo a seguir com US 14,5 milhões; na sequência, Macaíba, Ipanguaçu, Parnamirim e Baraúnas.

 

No ranking nacional Mossoró aparece como 324º maior exportador brasileiro e Natal apenas na 449º posição.

 

Quanto às importações o destaque fica por conta da Capital, com US 24,8 milhões, seguido de Mossoró (US 18,0 milhões) e Parnamirim (US 6,8 milhões); veja abaixo a relação detalhadas dos municípios importadores.

 

Ainda de acordo com o MDIC, em 2011, foram 21 municípios exportadores do RN enquanto em 2010 (também até o primeiro quadrimestre) foram 27 municípios; as perdas expressivas podem ser verificadas em Arês (US 21,6 milhões em 2010), São Paulo do Potengi (US 2,8 milhões) e Baía Formosa (US 2,8 milhões); outros municípios deixaram de ser exportadores, mas a perda foi inexpressiva, numericamente: Apodi, com US 32.061, Açu, com US 15.028 e Caicó, com US 697.

Os maiores municípios exportadores do RN: 1º quadrimestre de 2011

Acompanhe a lista dos principais municípios exportadores do RN em 2011 (valores em US):

 

Mossoró              24.845.301

Natal                   14.517.703

Macaíba                7.370.112

Ipanguaçu              7.116.493

Parnamirim            3.018.270

Baraúna                2.506.929

Macau                  1.695.249

Jandaíra                1.471.009

Currais Novos          680.704

Galinhos                 659.424

Rio do Fogo            571.124

Canguaretama        378.008

S. G.do Amarante   278.191

Pureza                   273.370

Ceará-Mirim            236.180

Touros                    197.127

Parelhas                 152.820

Serra do Mel             55.602

Upanema                  47.008

Areia Branca             22.237

Maxaranguape           20.762

 

Fonte: MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

 

 

 

Os maiores importadores do RN: 1º quadrimestre de 2011

 

Conheça os principais municípios importadores do RN em 2011 (valores em US)

 

Natal               24.847.545

Mossoró            8.000.486

Parnamirim        6.825.068

S. G.Amarante   4.043.436

Baraúna             3.203.541

Macaíba             1.460.364

Parelhas               796.642

Ipanguaçu             698.766

Currais Novos        481.571

S. José de Mipibu  180.815

Macau                  163.491

Areia Branca         142.790

Canguaretama       126.172

Jandaíra                  73.155

Alto do Rodrigues    52.897

Açu                        32.606

Rio do Fogo            16.389

Lajes                      16.141

 

Fonte: MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

 

 

domingo, 8 de maio de 2011

R$ 650 milhões para o Rio Grande do Norte com o novo aeroporto

 

Esse é o valor estimado para a construção do novo aeroporto que será instalado no Rio Grande do Norte, no município de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.

 

O edital de licitação será publicado pela ANAC no Diário Oficial de 9 de maio quando a proposta de concessão ganhará, pela primeira vez, um "modelo" que poderá ser replicado em outros aeroportos brasileiros; apesar do ineditismo, não deverá provocar algum dificuldade: a partir da abertura das propostas e o resultado final do processo licitatório a empresa (iniciativa privada, exclusivamente) vencedora saberá muito bem gerenciar o "risco do negócio".

 

O valor anunciado, de R$ 650 milhões em obras para pleno funcionamento do aeroporto, poderá ser modificado ou mais diluído ao longo dos anos. Dentre os diferentes projetos de implantação do novo aeroporto estão previstas demandas de passageiros/cargas a médio e longo prazos; na verdade, mais do que um único terminal em atividade, deveremos ter suas fases em evolução: terminal 1 para uma demanda de até 4 milhões passageiros/ano; outro para 10 milhões e, eventualmente, um terceiro para até 20 milhões (capacidade máxima).

 

Os números são apenas estimativas ou expectativas. A viabilidade do aeroporto parece não ter dúvidas face à demanda de serviços e a necessidade que o Brasil tem em expandir sua oferta de infraestrutura logística, seja para atender ao mercado interno como ao mercado externo. Mantidos os atuais ritmos de crescimento de nossa economia e com a retomada do consumo países do Hemisfério Norte, o papel do Brasil enquanto player da economia global passará, fatalmente, pelo novo aeroporto (e seu conceito enquanto hub).

 

A se avaliar – sobretudo, a se preparar – é quanto desses recursos poderão ser efetivamente direcionados para a economia do Rio Grande do Norte. O investimento indicado inclui despesas com pessoal, com a construção e a infraestrutura mas também com a necessidade de máquinas e equipamentos e sua tecnologia avançada. É natural que não tenhamos como tudo fornecer, mas devemos estar preparados: conhecer a "matriz" de compra e demanda de serviços para qualificar nossas empresas ou atrair investidores que mais do que simples fornecedores, possam aqui se estabelecer.

 

O desafio é grande. Mas uma excelente oportunidade para o Rio Grande do Norte. Segunda, 9 de maio, começa um novo calendário na economia do Estado.