quarta-feira, 29 de junho de 2011

Redução na colheita de cana de açúcar traria novo aumento do álcool

A colheita de cana de açúcar no Centro Sul, maior região produtora do Brasil, apresentou queda de 23% no último levantamento da 1ª quinzena do mês de junho; o excesso de chuvas e geadas teriam provocado essa queda na hora da colheita.

 

São Paulo puxa a queda para baixo com uma redução de 28% em sua produção atual de cana de açúcar. Mas a região Nordeste também teve um desempenho parcial ruim: queda de 12%,embora esse índice, quando comparado com a safra anterior (2010/2011), venha diminuindo sensivelmente desde o último mês de maio (a colheita da safra começou mais tardiamente esse ano, pressionando os preços do álcool nos postos nesse ano).

 

Corremos o risco, em breve, de enfrentar outra pressão pelos preços. A conta? Será "dividida" com  o consumidor.

 

Receita Federal abrirá novo parcelamento do Refis

A Receita Federal decidiu reabrir, para pessoas físicas, possibilidade de parcelamento dos tributos federais. O novo período de solicitação (primeiramente, de reconhecimento da dívida) será de 10 a 31de agosto.

 

De acordo com o Órgão, a estimativa é de que em torno de 60 mil contribuintes em todo o País possam beneficiar-se desse novo prazo de negociação de dívidas. A aprovação do parcelamento é relativamente rápida embora haja uma burocracia a mais que obriga o contribuinte a ir duas vezes ao posto da entidade: a primeira, para solicitar o parcelamento, e a segunda, para entregar a confirmação do banco de autorização para débito automático em conta corrente das demais parcelas (a 1ª deve ser paga a vista).

 

Em Natal o atendimento da Receita Federal é na Ribeira na Central de atendimento ao contribuinte e conta com um horário estendido: 8h às 18h.

Quantas tradings (ou Comercial exportadora) tem o Rio Grande do Norte?

Nenhuma.

 

Isso mesmo, no Rio Grande do Norte não há nenhuma trading company ou empresa comercial exportadora registrada regularmente no MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; pelo menos até o último dia 17 de junho.

 

No Brasil são 156 tradings com registro formal: São Paulo, com 36, e o Rio Grande do Sul, com 28, são os estados com maior número de empresas comerciais exportadoras (a legislação brasileira equipara Empresa comercial exportadora a trading; aliás, a legislação mais recente nem menciona mais o nome internacional).

 

Para ser verdadeiramente, uma trading, além de autorização formal do MDIC, é preciso ter capital social integralizado e constituir-se como "sociedade anônima". Portanto, ao vender para alguma empresa denominada trading ou empresa comercial exportadora sem a sequência "S/A", suas "exportações" podem ser uma mera venda no mercado interno: sem qualquer dos benefícios fiscias-tributários de quem exporta, direta ou indiretamente.

 

terça-feira, 28 de junho de 2011

"Indústria têxtil se organiza para reagir à concorrência chinesa”. No RN efeitos já são visíveis.


"Indústria têxtil se organiza para reagir à concorrência chinesa". No RN efeitos já são visíveis.

 

A "Indústria têxtil se organiza para reagir à concorrência chinesa" é a principal manchete do jornal Brasil Econômico dessa terça-feira.

 

Quase no mesmo estilo o Novo Jornal do último domingo (26) já trazia reações do setor industrial no Rio Grande do Norte diante da pressão dos produtos importados da China que chegam a preços, muitas vezes, extremamente abaixo dos praticados no mercado interno. Não há, algumas vezes, infelizmente como concorrer com o produto "made in China".

 

O grupo Grauarapes concentrou todas suas atividades produtivas no Estado (são cerca de 14,4 mil empregos diretos na sua indústria) além de sua Central de distribuição. Mas, há cerca de um ano acelerou a importação de alguns produtos para evitar o aumento na ponta, na prateleira de suas lojas Riachuelo.

 

Hoje, o grupo tem uma estrutura completa de importação na China. O valor total já representa em torno de 10% de suas vendas.

 

A realidade nacional não é diferente. Segundo o jornal, a meta é o "equilíbrio da balança", incluídas matérias-primas e produtos acabados. Para o Rio Grande do Norte, a continuar esse impulso de compras da Guararapes, se exportamos o mesmo volume que o grupo norte-riograndense importa para todas suas lojas, esse "equilíbrio" alavancará nossas exportações.

 

 

Uma moeda comemorativa para o RN









O Banco Central e a Casa da Moeda lançam hoje mais uma moeda comemorativa em homenagem a cidade de Ouro Preto, patrimônio histórico da humanidade. Acompanha também, a edição de uma medalha, mas comemorativa ao Trincentenário das vilas de Mariana, Ouro Preto e Sabará.







Em 2010 o Banco Central lançou duas moedas comemorativas: "Cinquentenário da Fundação de Brasília" e "Copa do mundo da FIFA – África do Sul".













Poderíamos pensar em uma moeda comemorativa sobre o Rio Grande do Norte? O turismo é uma das economias de maior dinamismo e de maior visibilidade no Brasil e no exterior e poderia ser uma das temáticas propostas. Seria também, assim como funciona com a filatelia, a numismática registraria – eternamente – nossas belezas naturais: o Forte dos Reis Magos? O Morro do Careca?










Fundo de investimentos da Salamanca prevê expansão para 2011

O fundo de investimentos privado gerenciado pela Salmanca (Renato Garcia e Ecocil) está preparado para captar recursos da ordem de Euro 500 milhões em investimentos que serão concentrados em empreendimentos imobiliários, sobretudo no Nordeste (mais especificamente, Rio Grande do Norte) do Brasil; mas a empresa anuncia que em 2011 as aplicações também estarão dividas com investimentos na Polônia.

 

O "HC FCM Salamanca Global Property Fund 1 (The Global Fund)" tem escritório internacional baseado na Inglaterra para a captação de investidores estrangeiros.

 

De acordo com a empresa, são 18 projetos listados para investimentos; alguns já em andamento, tais os exemplos do Central Park (lançamento) ou ainda do Porto Arena (em obras). Outros, são menos conhecidos do público local, dentre condomínio em áreas próximas ao litoral (Genipabu, Pipa Village, Pipa Lagoon etc) ou o ambicioso projeto Nova Petrópolis, em área de quase 100 mil m2 com a previsão de mais de 1.000 unidades habitacionais, com foco nas classes C e D.

 

 

Premiação da Ale foi generosa com o Estado

A premiação "show de bola" da distribuidora de combustíveis Ale foi "generosa" com o Rio Grande do Norte: foi o estado com o maior número de ganhadores dentre as 5 viagens para a Europa e as 10 TV LED 40".

 

Se você conhece algum deles, dê os parabéns (aproveite para fazer as encomendas da viagem ou assistir a Copa América na nova TV!):

 

# Josiel Nascimento da Silva – Viagem

# Magnus Augusto Medeiros Fernandes – Viagem

 

# Magnus Augusto Medeiros Fernandes (de novo ele) – TV

# Rosângela Maria Gomes de Medeiros – TV

# Thiago Robério Medeiros Bezerra – TV

 

O posto escolhido pelo sortudo fica em Natal, no bairro de Pajuçara. O sorteio foi realizado no último dia quinze.

 

 

Embaixador Bélgica no RN. Visitas diversificadas no Estado

O Embaixador da Bélgica está em visita oficial ao Rio Grande do Norte nesses dias. Além de sua visita protocolar a instituições oficiais, tem buscado uma agenda diferenciada para aproximar mais seu país da nossa realidade local.

 

Uma das visitas "diferenciadas" – pouco comum entre as autoridades diplomáticas – está um encontro com estudantes universitários, inclusive aqueles que já fizeram intercâmbio na Bélgica.

 

No comércio internacional bilateral a Bélgica é o 17º maior parceiro brasileiro para nossas exportações (US 3,5 bilhões, em 2010), mas apenas o 28º em importações (US 1,5 bilhão).

 

O Rio Grande do Norte importa muito pouco da Bélgica, cerca de US 1,5 milhão (2010), essencialmente em máquinas, peças e acessórios para a indústria têxtil. Nas exportações o volume de negócios é... quase inexistente, apenas US 4.469 (em 2010) com a venda de mamão.

 

RN não participa do Revalida. Nordeste tem maior número de instituições participantes

O Revalida, exame que tem por objetivo a revalidação dos diplomas obtidos por brasileiros em estudos no exterior no curso de medicina abriu as inscrições aos interessados que iniciarão a primeira fase com a prova objetiva em 28 de agosto.

 

Estão habilitadas (propuseram suas inscrições) 31 universidades brasileiras, federais e estaduais, superando as 25 da edição passada, em 2010. Nesse ano, a região Nordeste é a mais representativa, com 10 instituições. Alagoas oferece duas possibilidades, na capital, e a Paraíba ampliou as oportunidades, com provas em João Pessoa e em Campina Grande.

 

Mas, o Rio Grande do Norte ficou de fora... Nenhuma instituição do Estado habilitou-se a realizar os exames de validação nacional. Aos candidatos eventualmente norte-riograndenses que já se acostumaram a viagens para estudar medicina, outra viagem se impõe, caso queiram a revalidação de seu diploma (obrigatório para o exercício legal e registro do profissional).

 

Recentemente o Fantástico mostrou o desafio de quem vai estudar fora e as dificuldades no retorno; revelou também que o índice de aprovação é, na verdade, pífio.

 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

RN é recorde na concorrência do Prouni

De um lado as 718 vagas, o total disponibilizado pelas instituições de ensino superior no Rio Grande do Norte para o segundo semestre de 2011. Do outro, os cerca de 11 mil candidatos que estudaram o ensino médio em escola pública e agora tentam continuar os estudos com um custo menor (50% de bolsa).

 

O resultado é que o Rio Grande do Norte bateu o recorde nacional: para cada vaga ofertada há uma média de 15 candidatos disputando o requisitado lugar. Em outros estados a disputa é muito acirrada (68 mil inscritos em Minas Gerais ou 67 mil em São Paulo, por exemplo), mas a concorrência por vaga ficou abaixo das duas casas decimais.

 

Bom ou ruim para o Estado, esse recorde?

 

Bom, se considerarmos que há uma nítida demanda por maior qualificação profissional entre os jovens que decidiram continuar seus estudos; ruim, pois significa que, apesar da oferta de matrículas em instituições públicas, a disputa por uma vaga é mais acirrada.

 

Como havia mencionado em comentário anterior, a meta do Governo brasileiro de investir em educação superior passa, necessariamente, pelo ensino privado. A rede pública não consegue acompanhar o ritmo da demanda e o mercado, que não perde oportunidade, logo encontra motivos de expansão.

 

 

Um modelo a ser seguido no mercado de polpas de frutas no RN?

Uma das principais multinacionais poderia "emprestar" sua política de compras para os segmentos que dependem do agronegócio (industrializado) no Rio Grande do Norte, com uma experiência consolidada em quase 15 anos de repetidos acordos comerciais.

 

É a "compra por preço determinado" de produtos agrícolas que a PepsiCo pratica com os produtores de batata que fornecem matéria-prima para duas marcas líderes (Elma Chips e  Ruffles). Os contratos de compra são negociados em volume e os preços são pré-determinados para que as variações de preços – naturais para produtos agrícolas – não alterem substancialmente, de um lado, o preço do produto final, mas do outro, a expectativa de receita por parte do produtor.

 

Com esse contrato a médio-longo prazo o produtor terá certeza de sua receita ao longo da safra/ano e poderá melhor programar sua independência financeira, mas sobretudo seus investimentos que necessitam de resultados a curto e médio prazos: não precisa esperar o resultado da venda (a preços não conhecidos) para avaliar sua capacidade de investimento.

 

Esse exemplo poderia ser seguido aqui no RN com os produtores de polpas de frutas e os fornecedores locais. Garantir o abastecimento e a compra antecipada dariam segurança a quem produz e credibilidade às marcas (alguns "somem" com o um ou outro sabor quando o preço da fruta sobe muito, deixando o consumidor sem acesso; outros, aumentam o preço, criando imagem negativa associada à marca).

 

A possibilidade de negociação é ampla e deve envolver parceiros da cadeia produtiva. No RN o exemplo poderia ser copiado e a estabilidade de alguns negócios-negociações sairia mais reforçada.

 

O Governo Federal alterou seu orçamento para 2011 para atender necessidades dos portos no RN

Estão incluídos no intitulado "Vetor Logístico Nordeste Setentrional" recursos da ordem de R$ 71,6 milhões, divididos entre manutenção e obras de infraestrutura. Na rubrica "manutenção" a conta chega aos R$ 26,8 milhões; na de obras físicas, R$ 44,8 milhões:

 

# Manutenção do terminal em Areia Branca – R$ 17,7 milhões

# Manutenção do terminal em Natal – R$ 9,1 milhões

 

# Ampliação e recuperação dos portos – R$ 1,9 milhão

# Obras de recuperação e adequação do Porto de Natal – R$ 5,7 milhões

# Ampliação do terminal salineiro – R$ 37,2 milhões

 

sábado, 25 de junho de 2011

Difícil de achar um orelhão? Se você mora nessas cidades...

As cidades do Rio Grande do Norte com menor número de orelhões ou telefones públicos são as seguintes (Anatel, maio/2011):

 

11 terminais: Jardim de Angicos, João Dias, São Bento do Trairi e Taboleiro Grande

12 terminais: Ipueira

13 terminais: Bodó, Paraná, Passagem e Santana do Seridó

14 terminais: Francisco Dantas, Lagoa de Velhos, Monte das Gameleiras e Timbaúba dos Batistas

15 terminais: Caiçara do Rio do Vento, Major Sales e São Fernando

 

Claro, considerando que todos estejam em funcionamento!

 

Procurando um orelhão no RN? São 18.534. Veja onde estão

No Rio Grande do Norte estão espalhados 18.534 telefones públicos ou, como são mais popularmente, conhecidos, os "orelhões" em seus 167 municípios. Todos têm a facilidade de comunicação mas, claro, a distribuição não é a mesma em função da população e de sua extensão territorial.

 

Natal, como previsível, é a cidade com maior número, 6.052 ao todo; seguida de Mossoró (1.456) e Parnamirim (939).

 

Veja a lista dos 10 municípios do RN com maior número de orelhões:

 

Natal: 6.052

Mossoró: 1.456

Parnamirim: 939

Caicó: 376

Ceará-Mirim: 374

Macaíba: 349

Açu: 330

Currais Novos: 225

São Gonçalo do Amarante: 213

Nova Cruz: 198

 

Os dados são da Anatel para o mês de maio/2011.

 

RN ganhará novos cursos (tecnólogos) superiores

 

Mais 2 cursos superiores estão autorizados a funcionar no Rio Grande do Norte a partir do próximo semestre, os de Gestão da Tecnologia da Informação e o de Redes de Computadores.

 

A FACEX foi autorizada a oferecer, para cada curso, 200 vagas anuais, 100 destinadas para cada turno, diurno e noturno. Em breve, então, novas campanhas publicitárias informando o aumento da concorrência no mercado em Natal.

 

Acompanhando a tendência do mercado, os dois cursos são tecnólogos, ou seja, legalmente equiparados ao título de graduação, mas com menor carga horária e menor tempo de grade curricular (geralmente 2 ou 2,5 anos); e com foco no mercado de trabalho.

 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Turismo em Mossoró pega carona nos eventos da cidade

O Hotel Thermas deverá encerrar o primeiro semestre de 2011 com 72% de ocupação média de seus apartamentos, índice de "fazer inveja" a  alguns outros equipamentos turísticos na Capital que, mesmo apostando no tradicional sol-mar, não conseguiram tão bons resultados.

 

Os bons resultados do Thermas devem-se não somente ao estilo de hospedagem-atendimento oferecido (resort, piscinas com água quente etc) mas aos eventos na cidade, principalmente o Mossoró Cidade Junina: nos finais de semana a taxa de ocupação foi de 100% (e as tarifas nem são tão atrativas assim...).

 

Em junho também houve a Expofruit que contribuiu para o índice do semestre.

 

Mossoró, cidade do turismo, não era tão previsível quanto parece hoje. Prova maior de que apostar em turismo de eventos e turismo de negócios traz bons retornos (mesmo sem praia!).

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Receita da Cosern deverá passar do R$ 1 bi em 2011

Se o número de clientes aumentou "apenas" 39%, a receita da Cosern foi quase o dobro no mesmo período: em 2004, de R$ 585,6 milhões, saltou para R$ 982,3 milhões em 2010; ou seja,  um incremento de 67,7% nesses anos.

 

Pela evolução apresentada em 2011, a Cosern terá seus motivos para comemorar o patamar de R$ 1 bilhão em receita anual. Ano passado a empresa posicionou-se como a 25ª maior do Brasil em faturamento.

 

Acompanhe a evolução da receita da Cosern no período recente:

 

2004 – R$ 585,6 milhões

2006 – R$ 703,4 milhões

2008 – R$ 840,5 milhões

2010 – R$ 982,3 milhões

 

Cosern tem mais de 1,1 milhão de consumidores

De acordo com a Aneel a Cosern já contabiliza 1.135.015 consumidores e se posiciona como a 21ª maior empresa nacional nesse ranking.

 

Entre 2004 e 2011 o crescimento total foi de cerca de 39%. Acompanhe a evolução dos consumidores da Cosern no período mais recente:

 

2004 –     816.698 consumidores

2006 –     913.478

2008 – 1.006.804

2010 – 1.127.444

2011 – 1.135.015

 

Em Parazinho, terra da eólica, 238 novos empregos; mas baixos salários

Parazinho tem atraído todas as atenções pelos investimentos recebidos em energia eólica nesses últimos meses. O índice de contratos formais em 2011 supera – em muito – todos os contratos pré-existentes: foram 238 novas contratações até abril desse ano (fonte: MTE).

 

A média salarial, no entanto, não é tão elevada, embora comparada com os benefícios da formalidade e da proteção e segurança jurídica oferecida, possa ser um grande diferencial face ao mercado local.

 

Em Parazinho a média dos salários ficou assim:

 

# 1 Salário mínimo = 72 contratos

# De 1,0 SM a 1,5 SM = 119

# De 1,5 SM a 2,0 SM = 37

# De 2,0 SM a 3,0 SM = 6

# De 3,0 SM a 4,0 SM = 3

# De 4,0 SM a 5,0 SM = 1

# De 5,0 SM a 7,0 SM = 1

 

Não houve contratos com salários acima de sete salários-mínimos.

 

 

 

Em que municípios do RN ocorreram mais contratações em 2011? Natal lidera.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, no ano de 2011 (até abril), foram contratadas 56.909 pessoas no Rio Grande do Norte em 147 municípios do Estado.

 

Natal lidera o nível de  contratações, com 29.982 novos registros de empregos formais (carteiras de trabalho assinadas entre os primeiros empregos e os que mudaram de emprego). Em seguida, vem Mossoró, ainda que distante, mas com significativos 9.216 novos contratos. Parnamirim, com 4.958 contratos e Macaíba, com 1.055, são as cidades que "mais contratam".

 

Veja a lista dos dez principais municípios:

Natal = 29.982 admissões – 52,7% do total

Mossoró = 9.126 – 126,2%

Parnamirim = 4.958 – 8,7%

Macaíba = 1.055 – 1,9%

São Gonçalo do Amarante = 953 – 1,7%

Caicó = 953 – 1,7%

Assú = 669 – 1,2%

São José de Mipibu = 596 – 1,0%

Parelhas = 493 – 0,9%

Currais Novos = 458 – 0,8%

 

Uma ressalva final: esses dados são os de admissões apenas; ou seja, diferente do "saldo" de empregos que o Ministério divulga, calculado entre "admissões" e "demissões".

 

 

20 municípios do RN ainda não contrataram ninguém até abril de 2011

São 20 os municípios do Rio Grande do Norte que não registraram nenhuma nova contratação em 2011, considerando os dados até o mês de abril, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (embora os dados do CAGED já estejam disponíveis do último mês de maio, as informações das cidades com menos de trinta mil habitantes são sempre um pouco mais defasadas).

 

Mas, vale ressaltar que esses números são apenas para os empregos formais, isto é, aqueles em que há o registro do empregado em carteira de trabalho e devida comunicação aos órgãos de fiscalização e controle; não significa, portanto, que não tenha havido movimentação no mercado de trabalho, ainda que "informalmente".

 

Veja a lista desses municípios:

Água Nova

Barcelona

Cel João Pessoa

Dr. Severiano

Frutuoso Gomes

Luís Gomes

Major Sales

Marcelino Vieira

Monte das Gameleiras

Paraná

Passagem

Pedra Grande

Pilões

Rafael Fernandes

Rafael Godeiro

Riacho da Cruz

Riacho de Santana

São Bento do Trairi

Venha Ver

Viçosa

 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quem apostará nos “Mini-mercados de vizinhança” após a separação Carrefour/rede Dia? No RN, quase aconteceu

A maior rede de supermercados, Carrefour, acaba de anunciar a sua separação do grupo de supermercados Dia, de origem espanhola (criada em 1979) mas que foi adquirida pelo grupo francês em 2000 (e que conta com unidades na Espanha, França, Portugal e Grécia, mas também Argentina, Brasil, Turquia e China). Parece que a estratégia não deu muito certa e o Carrefour anuncia que se "concentrará" em sua tradicional estratégia.

 

A rede Dia trazia um conceito relativamente pouco explorado no mercado brasileiro, a de "minimercados de vizinhança": lojas com espaço bem menores do que os supermercados, em áreas eminentemente residenciais, onde são oferecidas as principais marcas (menor variedade de produtos e menor diversidade de marcas: o essencial, desde que conhecido pelo consumidor).

 

O diferencial, de fato, dos mercadinhos tradicionais que conhecemos, é que por trás das lojas tem o suporte de uma grande rede com várias lojas em que o volume de compras global permite oferecer  grandes marcas, além da uniformidade na comunicação, na gestão, no lay-out etc.

 

Aqui no Rio Grande do Norte "quase" tivemos esse conceito.

 

Com os investimentos estrangeiros nos últimos anos a tendência "natural" seria a oferta desses minimercados que são tão comuns na Europa e têm grande receptividade (ao contrário do brasileiro, em geral, que prefere compras grandes, de carro, em grandes supermercados, o europeu compra muito no minimercado do bairro ou do próprio quarteirão).

 

Tivemos aqui no Estado empresários estrangeiros avaliando o mercado para melhor divulgar esse novo conceito. Mas, a crise europeia e a queda dos investidores daquele país, eliminou essa hipótese.

 

O outro caminho, investimentos do Carrefour no Brasil com a rede Dia, agora, também desaparecem.

 

O conceito de franquias em minimercados em que todas as regras são ditadas pelo proprietário da marca demorará mais um pouco; pelo menos via Carrefour que contava, até então, expandir as quase 400 lojas da rede Dia no Brasil.

terça-feira, 21 de junho de 2011

A força dos (novos) empregos em Parazinho

Parazinho está no "centro" no mapa econômico do RN com os investimentos em energia eólica, uma das atividades que mais promete avanços para a economia estadual.

 

Na região comenta-se a ausência de mão de obra qualificada para contratação na construção das eólicas atuais; mais ainda será real tal deficiência quando da manutenção e operação das empresas, quando empregos técnicos devem prevalecer sobre os atuais existentes na construção civil.

 

O "mapa do emprego" de Parazinho, no entanto, já traz uma outra – e imprevisível – realidade: até o final de 2010 a cidade contabilizava apenas... 18 empregos formais! Isso mesmo, dezoito empregos formais, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego.

 

Em 2011 os sinais são bem diferentes. Já foram contratadas 222 pessoas nesses 4 primeiros meses. E, mais interessante ainda, desses, 24 foram novos empregos (1º contratação com carteira de trabalho assinada); ou seja, os novos profissionais que entraram no mercado de trabalho nesse início de ano representam um número maior do o existente em todo o município!

 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O mapa do emprego (formal) nas principais cidades do RN em maio

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os últimos dados do emprego formal no Rio Grande do Norte referentes ao mês de maio. O saldo final nos cinco primeiros meses do ano nas 13 cidades em que a pesquisa foi apresentada traz um resultado positivo: 568 novos empregos novos até o momento.

 

No Estado a cidade mais "empregadora" foi Parnamirim, ao contratar 6.751 pessoas e, apesar de desligar outras 6.005, deixou um saldo positivo de 746 novas carteiras de trabalho assinadas.

 

A Grande Natal foi quem puxou a estatística numa direção favorável para o ano de 2011; considerando as cidades de Ceará-Mirim, Macaíba, Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante, em conjunto, aportaram 643 novos empregos

 

As cidades que mais contrataram em 2011 foram:

Açu: + 190

Caicó: + 23

Currais Novos:  + 159

Natal: + 688

Parnamirim: + 746

Santa Cruz: + 127

São José de Mipibu: + 139

 

Por outro lado, as cidades em que o emprego ficou ainda mais difícil em 2011 foram:

Apodi: - 62

Ceará-Mirim: - 371

Macaíba: - 263

Mossoró: - 648

Nova Cruz: - 3

São Gonçalo do Amarante: - 157

 

 

Brasileiro, bancos e internet: integração cada vez maior

O brasileiro utiliza cada vez mais a internet em suas movimentações bancárias, é o que revela o Diagnóstico do sistema de pagamentos de varejo no Brasil, editado pelo Banco Central: em 2010 foram 10,6 bilhões de transações por meio eletrônico, via internet.

 

Essa impressionante marca do País traz algumas estatísticas curiosas na média de acessos via internet (contas particulares, mas também empresariais):

# 56 acessos por ano

# 20 mil acessos por minuto

 

Em relação a 2009, revela o Banco Central, as formas de acesso com redução aos sistemas de pagamentos foram os telefones celulares (36,5%) e os call center (3,2%). As demais formas tiveram crescimento em 2010:

# Internet: + 26,7%

# ATM (autoatendimento): + 5,3%

# Agências bancárias: + 15,1%

# Correspondentes bancários: + 12,1%

 

Em 2010, e pela primeira vez, o brasileiro passou a utilizar-se mais dos bancos pela internet do que pelo tradicional atendimento, "cara a cara": foram 10,6 bilhões de acessos via internet e 10,4 bilhões de atendimentos presenciais.

 

RN tem mais de 46 mil pontos de atendimento bancário

O Banco Central divulgou o relatório de 2010 intitulado "Diagnóstico do sistema de pagamentos de varejo do Brasil" com informações sobre os pontos de atendimento bancário no País identificando os ATM – terminais de autoatendimento – e os POS – postos de atendimento; em geral, os caixas.

 

Em 2010 eram 3,4 milhões de terminais POS e outros 174,9 mil ATM.

 

No RN, claro, os números são bem mais modestos, representando pouco mais de 1% do total nacional (em 2010):

ATM –  1.906

POS – 44.538

 

Quando comparados, no entanto, ao ano de 2008, a evolução do atendimento bancário foi mais expressiva no Estado, um acréscimo de 13,5% quanto aos ATM e 11,5% quanto aos POS; no Brasil o crescimento foi menor: 10,4% e 7,3% para os ATM e POS, respectivamente.

 

Observa-se que o crescente uso da internet no que foi chamado um dia de "home banking" tende a reforçar a ideia de evolução dos meios eletrônicos "independentes", ou seja, a utilização direta de máquinas no relacionamento com seu banco.

domingo, 12 de junho de 2011

Concentre o poder de sua empresa... nos clientes, claro!

"Sempre fiz assim e sempre deu certo!"

 

Quantas vezes já escutamos tamanha baboseira ao conversar sobre modelos de gestão de negócios? Antigamente – e já faz tempo isso – seria sinônimo e sabedoria e de competência ao se estabelecer no mercado.

 

Hoje não há como permanecer estático esperando que as coisas aconteçam sempre de forma favorável a sua empresa. O mundo dos negócios que sempre foi competitivo, nos últimos anos, vem imprimindo um novo e inevitável ritmo na gestão de qualquer atividade empresarial pode ser apresentado no binômio velocidade x consumidor.

 

Se, de um lado, a velocidade das inovações e dos produtos/serviços lançados no mercado a cada segundo provoca mudanças instantâneas a ponto de segmentos inteiros saírem do mercados e outros, do nada, surgirem, há do outro lado, o consumidor que tem tido muito mais acesso às informações e, sobretudo, a uma maior oferta no mercado, ou seja, um poder de escolha muito maior.

 

Já anteriormente o modelo Ford ("pode escolher qualquer cor do carro, desde que seja preto") era citado de forma caricatural nas aulas de Administração, essa nova turma de empresários-empreendedores deve se assustar bastante com esse exemplo e até mesmo se perguntar se isso já foi verdade um dia...

 

O poder é do consumidor. É o cliente quem controla cada vez mais as demandas das empresas. Claro, isso não retira o poder que o monopólio empresarial consegue imprimir; mas até mesmo o controle do mercado pelas empresas não é mais duradouro e permanente. Impérios empresariais são cada vez mais ameaçados por uma concorrência que sequer existia há poucos anos!

 

Algumas empresas, no entanto, ainda insistem em não ouvir seus clientes.

 

Insistem nas mesmas campanhas de vendas, no mesmo e tradicional marketing, nos mesmos bordões cansativos ("leve 2, pague 1", "aqui é mais barato" etc) e, mais grave ainda, insistem e nem sequer querer saber o que o cliente pensa de sua empresa.

 

Em tempos modernos algumas empresas fogem da internet, do Orkut, Facebook ou Twitter; para essas, "Tempos modernos" não representam mais do que a imagem de Chaplin...

 

Comunique. Ouça o cliente. Entenda as mensagens diretas, indiretas e subliminares. E vá adiante, participe, responda e reaja: nunca pare de conquistar seus clientes e consumidores.

 

Fusões e aquisições em alta no Brasil

As fusões e aquisições continuam em alta no País segundo relatório publicado recentemente pela consultoria internacional KPMG.

 

Nos registros indicados a tendência nos últimos anos (2006 a 2010) obedece ao seguinte ranking de fusões e aquisições:

 

1º Tecnologia da informação – 272;

2º Alimentos, bebidas e fumo – 201;

3º Imobiliárias – 168;

4º Publicidade e editoração – 116;

5º Serviços para empresas – 112;

6º Shopping center – 107; e

7º Companhias energéticas – 104.

 

Essas são as atividades em que o mercado apresentou pelos menos 100 alterações de cenário nos últimos 5 anos.

 

A "revolução tecnológica", pelos números indicados, ainda não esgotaram seu ciclo de organização do mercado; aliás, desde o Plano Real, em 1994, no mesmo levantamento da empresa de consultoria, já foram registradas 636 fusões e aquisições em empresas de tecnologia da informação.

 

Por outro lado, em grande estabilização quanto a concentração de empresas, dentre as atividades mais expressivos da economia nacional, poucos foram os registros para as indústrias têxteis (9 fusões/aquisições entre 2006/2010) ou supermercados (18 alterações).

 

Bioenergy (Miassaba e Aratuá) publicam seus primeiros balanços de investimento no RN

A Bionergy publicou recentemente seu balanço patrimonial de 2010 de dois de seus empreendimentos, Miassaba e Aratuá. Ainda não há faturamento indicado tendo em vista o andamento do projeto de eólicas em todo o RN.

 

Os dois projetos, no entanto, têm valores diferentes; vejam:

 

# Valor do ativo = Miassaba com R$ 1,8 milhão e Aratuá  com R$ 11,9 milhões;

# Investimento em máquinas e equipamentos = Miassaba com irrisórios R$ 27.500,00 (Aratuá, nada!);

# Aplicações financeiras = Miassaba com R$ 1,5 milhão na BPN Participações (Aratuá, nada!); e

# Créditos de sócios a receber = Aratuá tem R$ 11,5 milhões a receber da Bioenergy (Miassaba, nada!).

 

Certamente são estratégias diferentes em projetos que estavam em fase de implantação; os dados são do balanço encerrado em 2010 e ainda não permitem avaliar o mais importante: quanto será o faturamento (portanto, a rentabilidade do investimento) de cada um desses projetos?

 

Hotéis na via Costeira sem licença ambiental?

O Ministério Público Federal determinou a abertura de dois inquéritos civis para apurar situação, no mínimo, curiosa: hotéis na via Costeira sem a devida licença ambiental.

 

A área privilegiada para o turismo, da qual sobrevivem economicamente os interessados, deveria ser objeto privilegiado de todas as atenções; afinal, como conciliar a inexistência de licença ambiental com um turismo cada vez mais exigente por qualidade de serviço, claro, mas também de respeito à sociedade e às boas práticas empresariais?

 

Ainda é cedo e nada pode ser avançado quanto ao resultado dos inquéritos civis. Qualquer conclusão face aos dois hotéis pode ser precipitada, mesmo tendo havido os autos de infração expedidos pelo Ibama (598700 e 598706, respectivamente).

 

Mas, é grave tal possibilidade e pode afetar diretamente Natal como destino turístico: como promover a via Costeira para turistas estrangeiros, por exemplo, exigentes nas práticas de respeito ao meio ambiente se o "dever de casa" não está sendo feito.

 

Hora de unir esforços e conscientizar além da obrigação legal, a moral e ética com o RN.

 

 

Fim da poluição em Areia Preta?

A praia de Areia Preta não mereceu esse nome pelas "línguas negras" que aparecem – sobretudo – em período de chuvas e que despejam os esgotos por onde deveriam apenas servir para coleta das águas pluviais.

 

O problema é antigo e até na época em que o Carlos Eduardo (morador da região) foi tema de denúncia na imprensa.

 

Agora, chegou a vez do Ministério Público Federal tirar isso... a limpo (desculpem o trocadilho). O MPF instaurou, pela Portaria 9/11, Inquérito civil para averiguar se, na av. Governador Sylvio Pedroza: "Galerias que dão para a praia, nas quais desembocam as águas pluviais do município, estariam recebendo efluentes (águas servidas residenciais) em razão de ligações clandestinas de esgoto provenientes do bairro de Mãe Luíza."

 

A demanda partiu, na nomenclatura do MPF, dos seguintes "interessados": os próprios moradores da Av. Governador Sylvio Pedroza.

 

Não há prazo indicado para conclusão dos trabalhos. Boa investigação em que o meio ambiente agradece. E os proprietários da valorizada área da cidade, também.

 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Três Corações (antiga Café Santa Clara) é cearense

O Café Santa Clara, que nasceu no Rio Grande do Norte, e aqui mantém algumas de suas unidades produtivas, não é mais norte-riograndense, de acordo com os dados da ABIC-Associação Brasileira da Indústria de Café.

 

De acordo com dados da entidade de classe, em 2004 a "Santa Clara Indústria e Comércio de Alimentos Ltda", 2ª maior indústria nacional de café, ainda era do RN.

 

Mas, depois de 2005, já era considerada como do Ceará. E, agora, em 2010 continua sendo cearense, apesar da nova denominação, Três Corações Alimentos SA (a mudança, explicou seu Diretor na Convenção da FCDL em Mossoró, ano passado, deveu-se a conflitos quanto ao nome Santa Clara; foi preciso abandonar nome tradicional e assumir o atual).

 

O segmento, aliás, passa por sua melhor fase quanto ao consumo brasileiro: o consumo per capita em 2010 de café torrado ficou em 4,81 quilos ou, se para ficar mais fácil de entender o que significa, corresponde a uma média de 81 litros/ano.

 

 

Onde fica a “nossa” 25 de março?

A pirataria – crime – é uma constante em alguns segmentos no comércio brasileiro: CD, DVD, perfume, tênis esportivos etc. O "ícone" da pirataria é a 25 de março, na capital paulista, um destino sempre abarrotado nas proximidades das datas festivas (nessas datas o trânsito de veículos fica literalmente impossibilitado).

 

No Rio Grande do Norte a pirataria também é fácil de verificar sua extensão. Em Natal a venda de CD e DVD piratas está presente em quase todas as esquinas; a cena não é diferente em algumas cidades e é impossível não encontrar um produto "pirata" em qualquer cidade do Estado.

 

Boa parte desses produtos é "importado" de São Paulo. Mas temos alguns centros distribuidores e, principalmente, alguns centros comerciais.

 

Temos a "nossa" 25 de março? Provavelmente sim, aqui em Natal, o camelódromo do Alecrim, o ponto mais visível de toda pirataria no Estado

 

 

Qual foi a última novidade de sua empresa: O RN mudou mas, e sua empresa?

 

A inovação foi o principal motor das empresas para recuperar-se mais rapidamente da crise global desde o ano de 2008. É o que aponta uma pesquisa mundial da consultoria Ernst & Young que indica que 87% das empresas pesquisadas inovaram em sua linha de produtos e serviços.

 

Outro aspecto importante da pesquisa foi a identificação de que as empresas têm reduzido o tempo de maturação entre uma ideia e a colocação no mercado do novo produto: a velocidade na decisão é uma importante resposta às mudanças de mercado e suas necessárias adaptações.

 

Com base nesses resultados algumas indagações são importantes para avaliar a preparação – leia planejamento – de sua empresa para o mercado:

 

1 – Qual foi o último produto/serviço criado por sua empresa?

2 – Qual foi a última inovação apresentada ao mercado (embalagem, produto novo, variedade etc)?

3 – Para 2011/12 quais são os novos projetos de sua empresa?

 

Se você tem dificuldades em indicar respostas rápidas a qualquer uma dessas perguntas é hora de, como diria a propaganda antiga, "rever seus conceitos".

 

No Rio Grande do Norte vimos o mercado mudar consideravelmente nos últimos anos com o crescimento rápido do turismo internacional (e seus investidores); em seguida, queda acelerada. Agora a expectativa é Natal 2014.

 

Mudanças no cenário já aconteceram e acontecerão, independentemente da evolução de sua empresa. Inovar, e de forma rápida, é essencial.

Governo lançará medidas de apoio ao investimento. Princípio de “política industrial”?

O Governo Federal deverá lançar um outro "pacote do bem" destinado a incentivar as empresas a investir na aquisição de máquinas e equipamentos.

 

O novo formato da "política industrial" tem por foco incentivar a competitividade das empresas brasileiras através da renovação do parque industrial, de sua modernização, mas também da aquisição de outros bens de capital acessórios à linha de produção (informática, veículos etc).

 

Uma das medidas será a redução ou a recuperação de impostos pagos em tais investimentos no setor produtivo, PIS, Cofins e IPI como alvos mais importantes para o Governo Federal.

 

A medida vem desacompanhada de políticas públicas estaduais. Essa ausência de articulação poderá estimular uma nova competição fiscal entre os Estados: aliar  as propostas federais com os incentivos via ICMS

 

Economia: fim do Programa de inspeção veicular

O Governo do Estado publicou no Diário Oficial dessa quarta-feira (7) Decreto que torna inválido os anteriores que regulamentava o Programa de inspeção veicular no Rio Grande do Norte. Com essa medida fica sem aplicabilidade a exigência de inspeção em praticamente toda a frota de veículos em circulação no Estado.
 
Em termos práticos, economia para todos que têm veículos!
 
Mas, a Lei continua a existir embora sem qualquer viabilidade jurídica pois precisa da regulamentação, via Decreto.
 
 
 
 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Três Corações (antiga Café Santa Clara) é cearense.

O Café Santa Clara, que nasceu no Rio Grande do Norte, e aqui mantém algumas de suas unidades produtivas, não é mais norte-riograndense, de acordo com os dados da ABIC-Associação Brasileira da Indústria de Café.

 

De acordo com dados da entidade de classe, em 2004 a "Santa Clara Indústria e Comércio de Alimentos Ltda", 2ª maior indústria nacional de café, ainda era do RN.

 

Mas, depois de 2005, já era considerada como do Ceará. E, agora, em 2010 continua sendo cearense, apesar da nova denominação, Três Corações Alimentos SA (a mudança de nome, explicou seu Diretor na Convenção da FCDL em Mossoró, ano passado, deveu-se a conflitos quanto ao nome Santa Clara; foi preciso abandonar nome tradicional e assumir o atual).

 

O segmento, aliás, passa por sua melhor fase quanto ao consumo brasileiro: o consumo per capita em 2010 de café torrado ficou em 4,81 quilos ou, se para ficar mais fácil de entender o que significa, corresponde a uma média de 81 litros/ano.