quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Energia solar no RN: onde?

Uma empresa está pretendendo instalar três novos projetos de energia solar (fotovoltaica) no RN: a Helius Ltda.
 
E onde ficam estes projetos?
Currais Novos: dois projetos de 30MW;
Areia Branca: um projeto de 30MW.
 
Ainda é pouco, muito pouco se comparado com as eólicas já implantadas ou em implantação no Estado, mas é mais um somatório de uma nova proposta de avançar na produção de energia renovável no RN.
 
A expectativa de bons resultados destes projetos repercutirá no cenário nacional. Novos investimentos no RN, portanto, virão. Seremos, neste ritmo, um importante produtor-vendedor de energia elétrica no Brasil.
 
Próximo passo é aumentar o consumo, principalmente industrial (quem sabe o novo aeroporto não seria esta alavanca?!)
 

MDIC amplia autorização para importação de trigo com imposto zero

O MDIC publicou portaria autorizando a importação de 3,3 milhões de toneladas de trigo (e "mistura de trigo com centeio") com alíquota do imposto de importação reduzida a 0. Esta previsão já existia desde o início do ano mas foi ampliada agora com o novo volume de 600 mil toneladas, também beneficiado com a isenção.
 
O Brasil não é autossuficiente em trigo. O alívio no imposto de importação (cobrado em 10% normalmente) atende à demanda do setor e, principalmente, à política do governo federal de diminuir o impacto nos preços dos produtos e, consequentemente, aumento e inflação.
 
No RN temos uma única empresa importadora, a Moinho Potiguar, situada vizinha ao Porto de Natal. O investimento do grupo cearense M Dias Branco tem toda uma estrutura própria para recebimento da matéria-prima. Afinal, ela depende totalmente da importação e o único modal viável para o volume demandado pela indústria é o marítimo.
 
O impacto para a empresa do RN? Tudo dependerá de seu volume de estoque: se suficiente e que não justifique nova compra para manter estocada matéria-prima (custo do capital, do armazenamento etc), nada acontecerá. De acordo com os dados de importação do Estado, a política da empresa tem respaldo em importante estoque mas não devido ao imposto de importação (e sua isenção agora renovada) mas ao preço no mercado internacional do trigo (oscilante nos últimos anos) e sua cotação em dólar. A variação cambial produz mais "estrago" do que o imposto de importação.
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Quanto custa o caos do trânsito?

As obras de mobilidade para a Copa parecem ter contribuído para a imobilidade do trânsito, pelo menos nestes primeiros dias. Em alguns momentos, além de um ar condicionado eficiente, a paciência passa a ser o pré-requisito essencial para exercer o tão famoso direito de ir e vir.
 
E isto tudo tem um custo! Não somente em termos pessoais, isto é, o estresse e a impaciência geradas mas, um custo ambiental e um custo econômico.
 
O ambiental e o econômico gerados pelo mesmo motivo: quanto mais tempo o carro parado maior o consumo de combustível e maior a quantidade de resíduos expelidos no ar. Ainda estamos distantes das cidades onde a poluição urbana transforma dias ensolarados em um monótono céu cinzento, mas qualquer que seja o índice de poluição, nunca é desejável.
 
Economicamente isto significa uma despesa extra absolutamente desnecessária. E isto vale para o particular mas também para o poder público (ônibus) e empresas (frete, transporte de mercadorias etc). Ao final, um dinheiro jogado fora, literalmente perdido.
 
Talvez provocado pelo planejamento das intervenções nas ruas e mudança do fluxo do trânsito; talvez pela impaciência dos motoristas natalenses que querem encurtar caminho ou tirar vantagem. Talvez os dois, quem sabe.
 
Mas, certamente a solução viria de uma reprogramação do trânsito e de uma maior comunicação: sinalização e presença de agentes nas ruas controlando (ou tentando) o caos.
 
Economizaríamos dinheiro, tempo e paciência; três "produtos" que ultimamente tornaram-se mais raros no trânsito de Natal.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Eike Batista. E o RN?

O tão anunciado fim do reinado de Eike Batista como número um da economia brasileira, um dos ricos do mundo, parece estar chegando perto do fim. As notícias são cada vez menos animadoras e as tentativas de proteger o patrimônio (quanto ainda restará?) parecem não surtir todo o efeito desejado: a cada semana os efeitos negativos se sucedem não na mesma velocidade em que aconteciam – anos anteriores – as boas notícias de fortalecimento da fortuna mas, tal qual, agora no sentido inverso, na mesma intensidade: "ladeira abaixo"?
 
Parece que ficar rico (ou bilionário) demora mais; já ao contrário... E, curiosamente, os dois fatos são notícia em toda a mídia!
 
O RN também fez parte da OGX. Ou faria, pois não se pode esperar tanto mais agora.
 
A OGX, mesmo no auge da crise (que aliás, continua!), participou de leilão da ANP e arrematou um lote para exploração-produção de petróleo no RN. Acontecido alguns anos, todos enalteceriam e apresentariam mais um caso de sucesso do bilionário brasileiro agora em terras potiguares.
 
Mas, parece, não será desta vez que teremos um segundo bilionário investindo no RN (sim, um segundo, pois não esqueçamos de Nevaldo Rocha!).
 
Eike dizia – pelo menos li muitas vezes na imprensa – que o "X" era seu sinal de sorte. RN ou Rio Grande do Norte não tem o "X" mas duvido que Eike possa querer culpar seu infortúnio a estas duas outras letrinhas do nosso alfabeto...
 
Nem Eike, nem OGX.
 
RN continuará sua trajetória que, diga-se de passagem, em nada dependia de qualquer "X". Tanto melhor, parece que isto nos dará sorte!