Em 2016, de acordo com a Coordenação Geral de Imigração,
órgão do Ministério do Trabalho, a queda foi grande no número de “estrangeiro
investidor pessoa física em atividade produtiva no Brasil” saindo de 835
investidores em 2015 para apenas 214 no ano passado
Sem dúvida, é reflexo direto da
crise econômica e da perda de atratividade de investimentos e investidores no
País. E o resultado não poderia ser diferente aqui no RN. Se a observação da
queda no número de novas pousadas, bares e restaurantes administrados por
estrangeiros é de fácil constatação, os números são ainda mais expressivos.
Em 2015 foram 103 investidores
estrangeiros – “pessoa física” – no Estado mas, apenas 15 no ano de 2016. Pelo menos
é o que atestam os números formais, ou seja, aqueles recursos trazidos por
movimentação bancária legal, dinheiro “novo” que permite ao estrangeiro solicitar
uma autorização de permanência no Brasil em função do investimento realizado
(até 2015 a autorização deveria ser renovada a cada 3 anos mas, em 2016, como
forma de tentar atrair investidores novos, o visto passou a ser permanente).
No Nordeste a situação não foi muito
diferente: no Ceará foram 32 novos investidores, na Bahia, 20, em Pernambuco, 3
e na Paraíba e em Alagoas, apenas 1 novo investidor durante todo o ano passado.