segunda-feira, 10 de setembro de 2018

EDP invete alto no RN

A EDP Renováveis (por enquanto de capital português) fará grandes investimentos no RN, resultado do último leilão da Aneel para compra de energia elétrica de eólicas.

A empresa venceu 11 lotes, do total de 27 para o Estaddo.

Os complexos Jerusalém e Monte Verde deverão demandar cerca de R$ 1,9 bilhão em investimentos que entrarão em operação somente em 2024, prazo definido pelo leilão de 31 de agosto, o "A-6". Eventualmente, as usinas poderão entrar em operação antecipadamente, mas apenas por alguns meses: como parte dos projetos serão comercializados no mercado livre, havendo condições de escoamento e contratos negociados, poderemos ter algumas torres produzindo energia no início de 2023.  

Quanto às obras, o início será apenas em 2019.    

Mais uma faculdade

Em tempos de crise e de redução do número de matrículas no ensino superior, agravada pela queda na demanda do Fies, a Igreja Católica decidiu inovar no Estado e criar a sua "Faculdade Católica do Rio Grande do Norte", em Parnamirim. A "pedra fundamental" marcou o início da obra nesta terça, dia 4.  

Um nicho de mercado bastante diferenciado? Talvez o projeto pedagógico possa revelar a estratégia da Ubec-União Brasileira de Educação Católica, a quem está associado o projeto. Senão, termos um "mais do mesmo" mas, desta vez, um "mais com menos": menos renda, com a crise, e menos acesso ao crédito.  

Por enquanto o projeto segue bem tradicional: ensino a distância, ou seja, custo bastante reduzido. Resta acompanhar a evolução do mercado e a capacidade de encantar novos clientes (estudantes) no novo empreendimento; tarefa árdua que talvez um  custo menor (expectativa de lucro mais simplista?) possa trazer resultados. 

Os cursos presenciais estão anunciados para 2020. Esperar.  


sexta-feira, 7 de setembro de 2018

RN com pouca sorte na Megasena

A Megasena da Independência, como todos os anos, "promete" uma grande premiação e atrai, naturalmente, uma grande quantidade de apostadores que tentam "um fezinha" nos seis números escolhidos. Se a premiação é boa, o RN não tem tido muita "sorte" com a premiação principal... infelizmente.

Se começamos bem, com o 3º sorteio, em 25 de março de 1996, com um dos dois bilhetes vencedores no Estado e uma divisão de R$ 391.192,51, a última vez que o grande prêmio chegou aqui no Estado foi em 2014.

Na história da Megasena, desde 11/3/1996 até 1º9/2019, foram apenas 7 prêmios principais no RN:

Concurso 3 (em 25/3/1996) = R$ 391.192,51

Concurso 201 (em 8/1/200) = R$ 1.038.373,94

Concurso 477 (em 5/7/2003) = R$ 10.401.481,92

Concurso 529 (em 14/1/2004) = R$ 348.732,75 (foram dois bilhetes premiados)

Concurso 932 (em 5/1/2008) = R$ 19.685.655,01

Concurso 1.606 (em 7/6/2014) = R$ 31.599.293,88

 

obs: evidentemente, não é fácil ganhar mas, já fiz minha aposta (em um bolão para "aumentar" a sorte).


Reforço da Lei Kandir para o RN. Em 2019

A Lei Kandir, conhecida pela isenção de impostos na exportação, reduziu a arrecadação dos governos estaduais com a isenção do ICMS nas vendas para o exterior. Historicamente os governos sempre reclamaram que a política nacional produzia perda direta e que a compensação prevista na Lei não refletia a realidade: estavam recebendo menos do que deveriam.

Agora, o TCU entrou no debate e definiu que caberá ao Congresso Nacional rever a repartição dos ressarcimentos. E estipulou um prazo para que nova lei complementar seja aprovada: 23 de fevereiro de 2019.  

Se até lá nada acontecer, caberá ao TCU fixar as regras. Ou seja, em 2019 deverá haver uma maior – e melhor – repartição destas transferências, com a expectativa, para o Rio Grande do Norte, de mais recursos.  

A proposta inicial do Congresso (nas comissões mistas) foi de um ressarcimento de R$ 39 bilhões/ano por parte do Governo Federal. Ainda não está definida a "cota" de cada Estado mas, por exemplo, se o RN tiver direito a 0,5% deste montante, já será uma boa contribuição para os cofres estaduais.


US 220 milhões pela Alesat

O grupo internacional Glencore (com sede na Suíça) comprou 78% da  Alest por US 220 milhões, dos quais US 140 na assinatura do contrato e os outros US 80 milhões em até 6 anos. O contrato foi firmado, segundo a empresa, em 29 de junho e o Cade-Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou a negociação no dia 15 de agosto.   

De acordo com o Cade, a Glencore Oil Participações Ltda, no Brasil "desenvolve atividades relacionadas à produção de grãos (incluindo milho, sorgo, trigo, lentilhas e arroz), que são comercializados internamente e exportados; processamento e comercialização de oleaginosas e intermediários (como soja, óleo de soja, farelo de soja, óleo de girassol); e produção e comercialização de outros produtos como algodão, açúcar, cana-de-açúcar, farinha de trigo e etanol."

A entidade concluiu que não haveria restrições no resultado final, pois "Assim, pode-se concluir que as participações de mercado das Requerentes, mesmo nos cenários mais restritos: (i) distribuição de etanol por estado e (ii) produção de etanol por região, são bastante inferiores aos 30% estabelecidos na legislação antitruste como parâmetro mínimo para que haja possibilidade de adoção de condutas verticais, seja no segmento à montante (produção), seja no segmento à jusante (distribuição) do mercado de etanol."

No seu recente relatório global a Glencore apresentou um Ebitda da ordem de US 8,3 bilhões no primeiro semestre de 2018, um bom crescimento em relação aos US 6,7 bilhões do mesmo período de 2017: 23% de aumento. 

A aguardar, agora, se haverá investimentos no RN!


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Dólar em alta: bom ou nem tanto?

O dólar (e o euro, junto) disparou nas últimas semanas com "ameaça" de recordes históricos desde o Plano Real. Mais, ainda não se conseguiu estabelecer um critério único que tenha afetada a paridade cambial com o Real e que permita ao Banco Central fazer as intervenções para segurar, pelo menos um pouco, a desvalorização de nossa moeda.

Mas, isto é bom para o RN? Afinal, boa parte de nossa receita direta vem do turismo e das exportações e quando o Real está fraco sempre temos a expectativa que "tudo vai melhorar" e, com o otimismo esperado, vai melhorar "rapidamente".

Na verdade, não é bem assim! É claro que para o turismo que depende dos estrangeiros pode ser uma boa expectativa mas, é bom lembrar que, em regra geral e mais ainda para o europeu, o turista não decide atravessar o Atlântico e passar 1 ou 2 semanas de férias (às veze nem pode) de uma hora para outra; em outras palavras, não é a cotação do euro de hoje que fará o europeu viajar amanhã ou nesta semana ou na próxima semana.  

Precisará uma certa estabilidade da cotação para que o impacto seja medido mais efetivamente. 1, 2 ou 3 meses para "comemorar" esta alta no turismo. 

Para as exportações de frutas o tempo de resultado é ainda maior: as safras são negociadas com, antecedência e ninguém conseguirá baixar o preço hoje, em dólar ou euro, para poder exportar desde já; certamente, tem todo o período de plantio... uma espera razoável entre a programação e a efetiva entrega do produto.


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Vila Galé com licença ambiental

O maior projeto do litoral Norte do RN, o complexo Vila Galé, em Touros, entrou em operação.

Um dos últimos documentos legais exigidos, a Licença de operação, foi expedida pelo Idema no último dia 21 de agosto.

Agora, é aguardar a data de inauguração (comercial, para o público) e... as primeiras fotos dos primeiros turistas no mais novo empreendimento do Grupo. Há uma forte expectativa da região, não somente com a contratação da mão de obra local, mas também do comércio local que deverá ter um bom incremento nas vendas, a partir dos primeiros salários. Sem falar nos proprietários de áreas nas proximidades, acreditando na forte valorização da área!


Dólar em alta: bom ou nem tanto?


sábado, 1 de setembro de 2018

Novas eólicas em novas regiões

O leilão de eólicas desta sexta (31/8), em que o Rio Grande do Norte foi o grande vencedor, vai modificar a paisagem no Estado: as torres já tão presentes no Mato Grande, com João Câmara e Parazinho devem continuar com a mesma paisagem; por outro lado, o destaque ficará nos municípios mais distantes do litoral:

·         Lajes: 8 novos parques

·         Bento Fernandes: 7

·         Pedro Avelino: 2

·         Pedra Preta: 1.

E no litoral (ou bem próximo), área sempre privilegiada para estes investimentos, ficará com 9 parques: Serra do Mel e Touros com 4, cada uma, e São Bento do Norte 1 outro.



Novos parques eólicos para o RN

O leilão da Aneel desta sexta, 31 de agosto, recolocou o Rio Grande do Norte no cenário dos parques eólicos, depois de um longo período em que as limitações da linha de transmissão – não construída – impediam novos investimentos no Estado.

Agora, novamente, o RN foi o grande vencedor do leilão Aneel A-6: dos 48 projetos que serão contratados, 27 estarão localizados no território potiguar, ou cerca de 56% do total de projetos.

E quando olhamos em termos de investimentos, o resultado é ainda melhor: serão investidos, aqui, R$ 3,5 bilhões, ou 60% do total contratado (R$ 5,8 bilhões).

O aspecto curioso deste leilão é que todos os 48 projetos em eólica estarão no Nordeste e, mais precisamente, no RN e na Bahia. Apesar da diversidade de projetos cadastrados em cerca dez estados, houve uma inédita concentração nestas duas unidades da federação.

Os projetos devem iniciar suas obras em 2019 quando parcela destes investimentos serão aplicados diretamente no Estado e os novos empregos começaram a (re)aparecer.


Novos parques eólicos para o RN