Não, não é nenhum estímulo a qualquer
ocupação irregular nem mesmo uma manifestação contrária a quem quer que seja. É
justamente o contrário, uma ideia de ocupação regular e uma manifestação
favorável a alguém. Mais detalhadamente, é a ideia de um programa municipal de
incentivo à ocupação de galpões (e prédios industriais-comerciais) que tenham
sido desocupados em função do encerramento de alguma atividade empresarial.
A proposta surgiu a partir do
questionamento sobre o que acontecerá com o galpão que a Hering utilizava.
Visitei a fábrica uma vez, é um espaço bem amplo, e ali já trabalharam quase
1.000 pessoas. Agora, com a desativação da empresa em Parnamirim, talvez
tenhamos um espaço vazio com “menos 1.000 empregos”; não sei se já há
destinação para tudo aquilo, se alguma empresa ocupará 100% ou se haverá algum
fatiamento ou mesmo se tudo será destruído para algum condomínio novo ou
conjunto habitacional. Não sei.
Mas, sei que é triste saber que onde
funcionou uma empresa, seja ela com 1.000, 100 ou 10 empregos, no dia seguinte
em que “passaram a chave”, tudo ficar na história passada, sem perspectiva de
uma outra história futura.
Assim, de forma genérica, para todas as
prefeituras, fica a ideia de criar um pró-galpão: sempre que uma área
empresarial for desativada as prefeituras poderiam isentar os impostos da nova
transação imobiliária (o ITIV), reduzir as taxas de alvará e diminuir ao máximo
o IPTU por, digamos, 1 ano. Não é o que salvará o espaço vazio, mas poderá
facilitar a retomada de alguma atividade no local.
Ocupem os galpões!
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