sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Estacionamento caro. E continuará assim

Pelo menos é que parece ao ler esta notícia do Novo Jornal: "Mais da metade dos domicílios brasileiros (54%) contam com pelo menos um automóvel ou uma motocicleta para o deslocamento dos seus moradores. Essa proporção, relativa a 2012, representa um aumento de 9 pontos percentuais na comparação com 2008, quando 45% dos lares tinham um veículo particular. A tendência, segundo comunicado divulgado hoje (24) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é que o número aumente ainda mais nos próximos anos."
 
Se cada vez há mais carros em mais residências isto significa que haverá mais deslocamentos e, em geral, para os mesmos pontos centrais.
 
A explicação é simples: desde a crise de 2008, quando começou a redução do IPI dos carros, os centros urbanos não mudaram e os pontos de convergência continuam com poucas mudanças (em geral, os bancos, escolas, universidades, serviço públicos etc não mudaram de lugar...). Ora mais carros indo para os mesmos lugares... até mesmo cidades como Natal, pacatas em termos de trânsito, já perderam esta qualidade.
 
E a conta permanecerá no mesmo sentido: cada vez mais imobilidade urbana!
 
Solução: planejar – mais rapidamente – o crescimento das cidades para que as necessidades básicas da população se "espalhem" em todos os bairros, diminuindo as chamadas centralidades. O público motorizado, carro próprio ou transporte público, agradecerá poder chegar/sair mais rapidamente de um ponto ao outro da cidade.
 

Nenhum comentário: