quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

PIPA, O LITORAL POTIGUAR: A (RE)INVENÇÃO DO QUOTIDIANO SÓCIO-ECONÔMICO

                Pipa é hoje sinônimo de Rio Grande do Norte, dos turismos nacional e internacional, louvada e reconhecida como um dos principais destinos turísticos do Estado e do Nordeste. Uma "construção" que iniciou-se há pouco mais de uma década mas que mantém ainda sua condição de "inacabada", tais as transformações que já produziu, mas também que, quotidianamente, vem produzindo. São novos cenários "construídos" e "desconstruídos" ao longo do tempo e que promovem mudanças visíveis, facilmente perceptíveis ao próprio turista, mas outras menos identificadas, tais as relações sociais de vizinhança, a influência cultural, as novas realidades do mercado de trabalho, as constituições familiares diferenciadas ou menos tradicionais...

                O fenômeno da internacionalização de Pipa foi um dos principais motores desta nova característica sócio-econômica. Do turismo menos tradicional a descoberta de locais alternativos, incluindo a fama de espaços livres na vila ou nos arredores do centro urbano, aos sofisticados hotéis, pousadas ou resorts vendidos exclusivamente no exterior a categorias de padrão econômico mais avançado, esse conjunto de contradições e complementos trazem a Pipa um cenário curioso: cafés e restaurantes com cardápios, bebidas e temperos de todo mundo ao lado das (ainda poucas) tradicionais casas de pescadores ou habitantes de antigamente (nativos).

                Um cenário que parece conviver em um aparente contraditório de contraste entre culturas, idiomas, tradições, idades etc harmoniosamente suportados no dia-a-dia. Mas, que, pela expansão imobiliária, pelas novas edificações ou pelos novos empregos ainda, fazem de Pipa uma realidade nova a cada dia, não sem os conflitos intra-muros ou reflexivos entre, também, gerações de culturas tradicionalmente vivenciadas numa cidade de praia, da pesca, a nova infância e juventude onde se apresentam informações e conhecimentos nunca traçados ou pouco relatados pela simples ausência de uma história de vida coletiva.

                Que transformações Pipa oferece ao Rio Grande do Norte nestes últimos tempos? Que "novidades" estamos em fase de elaboração ainda prometem ser alteradas num horizonte de tempo bastante rápido? Que concretização de Pipa podemos identificar atualmente ou no futuro?

                Se a internacionalização foi o iniciador desse novo quotidiano de Pipa e se ainda é ela que mantém esta praia-cidade no Mundo, qual quotidiano é ou está sendo (re) inventado?


Otomar Lopes Cardoso Junior

QUEDA NAS EXPORTAÇÕES DO RN EM 2008

As exportações do Rio Grande do Norte parecem ter sido mais afetadas pela crise mundial, sobretudo pela redução do preço e do consumo na Europa do melão potiguar, principal item da pauta de exportações do Estado.

O acumulado dos onze meses de 2008, em relação a 2007, já se aproxima de uma redução em torno de 10%.

Por outro lado o Brasil, que mantinha índices importantes de crescimento, apesar de indicar decréscimo das exportações, já reduziu consideravelmente o crescimento, menos da metade dos últimos meses.

O Governo Federal ainda não divulgou os detalhes das exportações de novembro. É aguardar para ver se somente o melão é o principal prejudicado da crise mundial (e que prejuízo: em plena safra!).

Otomar Lopes Cardoso Junior


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

CRISE (PARECE) AINDA NÃO CHEGOU AOS CONSUMIDOR NOS POSTOS DE GASOLINA


Parece que a crise ainda não chegou aos postos de gasolina no Rio Grande do Norte para os veículos de passeio movidos a álcool e a gasolina. Segundo dados da ANP-Agência Nacional do Petróleo, no Estado foram vendidos, até outubro, 228,1 mil m3 de gasolina e 71,4 mil m3 de álcool, representando, respectivamente, no acumulado dos dez meses, um acréscimo de 2,1% e 35,7% (e a média nacional foi de 3,2% e 44,9%, respectivamente).

Até mesmo isoladamente, ou seja, o mês de outubro, quando o tema da "crise" tornou-se mais abundante nas mídias locais, houve, ao contrário do que se esperava, um significativo aumento do consumo: 12,0% para a gasolina e 7,1% para o álcool no Estado.

É verificar, nestes próximos números a serem divulgados se a crise é. aqui no Estado, meramente psicológica ou apenas não atingiu, por enquanto, o bolso do consumidor.

Otomar Lopes Cardoso Junior


COOPERATIVA CEAROL DEIXARÁ DE PRESTAR SERVIÇOS: COSERN TEM 60 DIAS PARA ASSUMIR ATRIBUIÇÕES

O Diário Oficial da União traz determinação da ANEEL de que a Cosern, nos próximos 60 dias, assuma os serviços prestados pela Cearol nos seis municípios em que atua na distribuição de energia.

A Cooperativa deverá fazer levantamento, identificação e também avaliação dos ativos que deverão ser incoporados pela Cosern que deverá indenizar a cooperativa dos valores apurados.

A Cearol atua(va) nos municípios de Alexandria, Encanto, João Dias, Marcelino Vieira, São Miguel e Tenente Ananias, no Alto Oeste potiguar.

 

Otomar Lopes Cardoso Junior



SIIF ENERGIES DO BRASIL VAI INVESTIR NO CEARA

A Siif Energies do Brasil, que já esteve no Rio Grande do Norte em busca de áreas para investimento em energia eólica, tomou outro rumo em 2009, fortalecendo suas posições de investimento no Rio de Janeiro e no vizinho Ceará, com a inauguração da central eólica "Foz do Rio Choró", no município de Beberibe; e ainda, com prováveis novos investimentos a médio prazo nesta central.

O Rio Grande do Norte, que reúne condições favoráveis para investimento em energia eólica, ainda carece de investimentos de grande porte (os aportes da Siif para todas as centrais, uma no Arraial do Cabo-RJ e três no Ceará, são de R$ 1,7 bilhão) confirmados para o futuro mais próximo.


Otomar Lopes Cardoso Junior

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

E O TERRENO DA WESTON?

A tradicional e familiar fábrica de biscoitos Weston, localizada  no Barro Vermelho, em Natal já parou de funcionar há alguns meses. Aliás, não há mais nenhum sinal de existência da imponente fábrica, para quem passa em frente ao terreno, na Alexandrino de Alencar.

A área, que inclui também um acesso "exclusivo" (na verdade, é uma rua sem saída), deve transformar-se num grande complexo imobiliário, é o que se especulava.

Mas, já faz tempo que não há sinal da construção antiga. E também não há sinal de construção nova!...

Qual - e quando - será o futuro desta área super privilegiada em Natal?


Otomar Lopes Cardoso Junior


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

MENOS MELÃO EXPORTADO NESTA SAFRA?

Alguns produtores de melão no Vale do Mossoró estão preocupados com os efeitos da crise mundial que afetou diretamente o consumo da fruta na Europa. Os contratos, acertados no início do ano, estão mantidos, mas há uma forte pressão para redução do preço de compra sob o argumento de que haveria uma queda de cerca de 30% no consumo europeu, dificultando e venda na ponta, nos supermercados.

A elevação do Dólar e do Euro face ao Real tem servido, para os importadores, como argumento para pressão pela redução do preço na moeda estrangeira sob o trivial raciocínio de que os exportadores brasileiros, ao transformarem suas exportações em Real, não teriam prejuízo.

Alguns produtores estão indo, em plena safra, à Europa para (re)negociar com os importadores as estratégias para esta safra (que está quase na metade) e tentar salvar prejuízos maiores.

Em fereveiro de 2009 acontece a Fruitlogistica, na Alemanha, a maior feira de frutas do Mundo. Tradicionalmente produtores de melão de Mossoró se fazem presentes com estande para oferecer sua produção aos compradores internacionais e abrir novos mercados. É hora, já também, de repensar essa nova perspectiva de participação no evento, mais reforçada, maior presença de produtores e busca de alternativas para garantir a safra 2009/10 e tentar comemorar os resultados que se esperava quando o Dólar disparou... mas que acabou sendo frustrada pela queda no consumo.

Momento de crise também é de oportunidades. A questão, agora, e saber encontrá-las e tirar máximo proveito delas.


Otomar Lopes Cardoso Junior



MOSSORÓ JUNINO PRIVATIZADA?

O Festival Mossoró Junino inicia um novo debate neste final de ano com vistas a edição de 2009 e seguintes: deve ou não a Prefeitura "privatizar" o evento? Ou, em outras palavras, ficará entre um meio termo Caranatal e Carnaval do Rio, totalmente administrado por uma empresa, com fins lucrativos, mas, ao mesmo tempo, de acordo com normas editadas pelo órgão público.

Nesta sexta-feira acontece um debate público com a Prefeitura e interessados. Dentre os defensores da proposta há a idéia de transferir este encargo para a iniciativa privada que poderá trabalhar mais intensamente o evento, sua profissionalização e sua divulgação além dos limites do RN. Mas, dentre os que discordam da idéia, há o temor de que o evento, que terá fins lucrativos, seja meramente comercial e perca sua condição cultural e a participação de vários artistas da região.

A tendência, parece, será caminhar para a "privatização" ou concessão da exploração do evento. Uma licitação poderia ajudar no encaminhamento da proposta com duas possibilidades, para os cofres municipais: pagamento de direitos de exploração (royalties, como às vezes são chamados) ou divisão da receita com a venda de espaços publicitários, ingressos etc. Sob o aspecto financeiro as duas propostas ainda trazem uma vantagem para a Prefeitura: evitaria o desembolso de recursos e, com o poder de pressão maior da iniciativa privada, provavelmente os custos de produção seriam menores.

A idéia, acredito, não seria totalmente ruim. Sem esquecer, claro, que ainda que comercialmente explorada, trata-se de uma atividade cultural enraizada na tradição das festividades da cidade e da região. Definir os encargos sociais e culturais no edital de licitação ou no contrato garantiriam os resultados alcançados e minimizariam as perdas em termos culturais.


Otomar Lopes Cardoso Junior


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

1a. EXPORTAÇÃO DO RN SERÁ APRESENTADO NACIONALMENTE NO ENAGEX

Os resultados do projeto Primeira Exportação, desenvolvimento pelo MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parceria com diferentes entidades no Estado, será objeto de exposição privilegiada durante o ENAGEX-Encontros de Agentes de Comércio Exterior, no próximo dia 26, no Rio de Janeiro.

O ENAGEX, realizado anualmente, agrega profissionais e técnicos de todo o Brasil que fizeram treinamentos em comércio exterior promovido pelo MDIC nos últimos anos.

O projeto Primeira Exportação procura estimular, como diz seu nome, que micro-empresas ou de pequeno e médio portes possam ter acesso ao mercado externo. Aqui no RN são quase duas dezenas de empresas envolvidas, dentre as quais a Acqua Coco que recentemente recebeu premiação do Sebrae pela qualidade de seus produtos. A primeira fase do projeto foi concluída e, elaborado o diganóstico, começará o acompanhamento individual das necessidades e adequação às exportações.

Pelo desempenho no Rio Grande do Norte, o MDIC convidou os gestores do projeto para apresentar a sistemática adotada localmente, a participação dos estudantes do CEFET e os primeiros resultados.

Será o momento de reforçar a condição do Rio Grande do Norte de destaque no cenário internacional.


Otomar Lopes Cardoso Junior


E O AEROPORTO DE MOSSORÓ?


Infelizmente parace que o aeroporto em Mossoró está cada vez mais distante de acontecer. Na próxima semana uma equipe da ANAC virá a Mossoró para nova vistoria-fiscalização e deverá, em função das condições da pista, da inexistência de área livre de "escape" após a pista, declarar o aeroporto inadequado para receber aeronaves de grande porte. Ou, em outras palavras, esqueçamos os grandes roteiros e grandes grupos para tentar focar apenas e tão-somente em aviões de pequeno porte.

Isto significa que as conversas com as grandes empresas nacionais ficam ainda mais distantes de alguma possibilidade de rota regular tendo em vista a incapacidade técnica do aeroporto em Mossoró.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Turismo de Mossoró, durante o período em que a BRA esteve operando o destino Mossoró, entre 2002 e 2006, foram cerca de 15 mil desembarques e cerca de 10 mil embarques, com vôos 1/2 vezes por semana, operando aeronaves do porte Boieng 737/300 ou 737/400. E o principal público consumidor era representado pela população da cidade: 35% dos passageiros.

Isto significa que, inicialmente, para qualquer companhia aérea esta defasagem entre pousos e decolagens, em termos de passageiros onera o custo para ambos, pois para a empresa operadora o ideal é que o custo seja dividido entre uma e outra venda de bilhetes.

Buscar companhias áreas regionais pode ser uma alternativa. Os dados estão disponibilizados e servirão para definição da rentabilidade do novo projeto; que, aliás, deverá começar a tentar o equilíbrio (onde estão os cinco mil a mais que apenas desembarcaram?), entendendo o motivo de tamanha diferença e, talvez, com esta informação trabalhar uma campanha de marketing específica.


Otomar Lopes Cardoso Junior

RETOMADA DO BLOG


Caros Amigos,

O Blog esteve um "pouco" desatualizado ultimamenete em função de algumas atribuições acadêmicas e trabalhos científicos apresentados em congressos e seminários (UFRN, Unp e FAL) além de palestra durante o II Congresso Brasileiro de Gestão, que foi realizado em Natal no final de setembro (na ocasião, para um público de cerca de mil participantes apresentei casos de sucesso do RN e suas estratégias vencedoras no comércio exterior, abordando a importância de utilizarmos exemplos nossos de competência e foco empresarial, principalmente nno mercado internacional, onde a concorrência é, por excelência, consideravelmente maior).

Mas, agora, estamos retomando com novas informações e artigos publicados em outros sites ou na imprensa.

Obrigado e boa leitura!


Otomar Lopes Cardoso Junior

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

"CAPACIDADE DE DUAS USINAS É AMPLIADA NO RIO GRANDE DO NORTE"

Este foi o comunicado emitido pela ANEEL no último dia 28 de julho; veja na íntegra:


"Capacidade de duas usinas é ampliada no Rio Grande do Norte

As usinas termelétricas (UTEs) Potiguar e Potiguar III, localizadas no município de Macaíba, foram autorizadas a aumentar sua capacidade instalada. A termelétrica Potiguar poderá substituir as unidades geradoras existentes por 64 peças de 830 quilowatts (kV), que totalizam cerca de  53, 1 megawatts (MW) de capacidade instalada.

A UTE Potiguar III poderá trocar as atuais unidades por 80 peças de 830 kW que representam 66,4 megawatts (MW) de capacidade. As duas térmicas usam como combustível o óleo diesel. A decisão da Aneel também transferiu a autorização para explorar as UTEs da empresa Termoelétrica Potiguar S.A. para empresa Companhia Energética Potiguar S.A."

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

MAIS UM GRUPO INTERNACIONAL INSTALA-SE EM NATAL: MERCADO IMOBILIÁRIO

A empresa Sotheby's pretende expandir suas atividades no setor imobiliário estabelecendo seu escritório comercial em Natal até o final deste ano, informou seu diretor internacional de mercado imobiliário, Peter Turtzo, em visita ao Brasil.

A mpresa, que já conta com investimentos no País desde o final 2006, vem apostando no crescimento do mercado nacional e está procurando estabelecer novas bases de atuação; além de Natal, no Nordeste, pretende abrir unidades em João Pessoa, Maceió, Salvador, Fortaleza e Recife (aliás, é em Pernambuco um de seus investimentos de alto nível, dos 26 em realização no Brasil).

O Rio Grande do Norte que está se "acostumando" a grandiosos lançamentos de empresas nacionais e internacionais, poderá, muito em breve, ganhar outro importante investidor. Por enquanto a empresa não revelou seus projetos para o Estado mas, a seguir a tendências dos mega-projetos destes últimos lançamentos no setor imobiliário, esta poderá ser mais uma oferta para o mercado local.



Otomar Lopes Cardoso Junior

CONSTRUTORA A. GASPAR É A MAIOR DO RN

A revista especializada no setor, O Empreiteiro, estabeleceu o ranking das maiores construtoras nacionais para o ano de 2008. E dentre as maiores do Brasil, apenas uma está representando o Estado, a construtora A. Gaspar, ocupando a 89a. posição. E, ainda segundo a revista, é a quinta maior empresa do Nordeste, com faturamento de R$ 49,2 milhões.

O crescimento espetacular neste ranking aparece com o comparativo de 2007, quando, segundo os mesmos critérios, a A. Gaspar ocupava apenas a 120a. posição. Veja outros dados aportados pelo revista:

Patrimônio: R$ 25,5 milhões
% de contratos públicos: 100%

A maior construtora do País é a Norbert Odebrecht, com um faturamento de R$ 3,0 bilhões e um patrimônio de R$ 1,7 bilhão.



Otomar Lopes Cardoso Junior

MAIOR CONSTRUTORA DO NORDESTE NÃO ATUA NO RN

Segundo dados estabelecidos pela revista O Empreiteiro, o ranking 2008 das maiores construtoras do Nordeste apresenta a Norcon como a maior empresa do setor na Região, ocupando a 34a colocação entre as maiores principais empresas do Brasil; e, ainda na mesma avaliação, avançou 20 posições em apenas um ano, com um faturamento próximo aos R$ 200 milhões.

A Norcon, com sede em Sergipe, prevê expansão de suas atividades para outros estados do Nordeste. Mas, o Rio Grande do Norte, apesar do importante crescimento do setor imobiliário nos últimos anos, não aparece, por enquanto, entre os projetos para novos mercados para a empresa.

CMA/CGM APOSTA NA SAFRA DE FRUTAS EXPORTADAS PELO PORTO DE NATAL

A empresa francesa CMA/CGM está apostando no crescimento das exportações de frutas da nov safra do Nordeste, principalmente com a produção do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará.

E o investimento está na estocagem dos chamados conteineres refrigerados - ou refrees, como são conhecidos. A estratégia da empresa está em estocar eses conteineres no Porto de Natal, sempre disponíveis para atender a demanda dos exportadores, concentrando boa parte de seu volume de embarque aqui no Estado. No entanto, a empresa não revelou esses números, comunicando apenas o aumento da oferta de serviços com base no porto local.

A CMA/CGM está entre os três maiores grupos mundiais em transporte de conteineres. No Brasil conta com uma frota de 23 navios, operando 11 linhas de longo curso. Natal, com as frutas, é um dos responsáveis pelo crescimento da oferta de serviços no país e pelo crescimento no faturamento da empresa, em termos globais.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

LIQUIDA NATAL COM NOVIDADES

A super promoção do ano, Liquida Natal, está prestes a começar, nesta quarta-feira, dia 27, quando, segundo os organizadores, a expectativa é de ser o maior evento já realizado desde a sua primeira edição, em 2002.

Neste ano a divulgação antecipada do Liquida Natal parece que consegiu manter-se no sigilo, como era programado pela CDL Natal. Em consulta aos lojistas houve sugestão de manter o máximo a divulgação da promoção já próximo a data para evitar que alguns começassem a campanha antecipada, já divulgando cartazes e prêmios, antecipando-se a concorrência e prejudicando toda a campanha promocional. Assim foi, por exemplo, na campanha oficial do lançamento, em que a mída pouco divulgou a data exada do Liquida Natal.

Além da premiação, maior ainda em 2008, outras surpresas podem acontecer ao longo da quinzena do Liquida Natal.

Outra novidade é que em 2008 a realização passa a ser também da FCDL, visto que o convênio de patrocínio do Governo do Estado foi tansferido da CDL Natal para a FCDL (que estará promovendo o Liquida Mossoró, o Liquida Interior e, agora, o Liquida Natal). Mas, na prática, nada deve mudar  o comando do evento, a cargo da CDL Natal.

O Liquida Natal começa nesta quarta, dia 27, e está programado para encerrar-se no próximo dia 7 de setembro.


Otomar Lopes Cardoso Junior

LIQUIDA MOSSORÓ COMEÇA HOJE

Começa hoje a promoção Liquida Mossoró promovida pela CDL de Mossoró e FCDL, com o apoio do Governo do Estado.

Esta já é a sétima edição da campanha promocional que pretende promover o comércio local num perído consideado de "baixa", entre o dia das mães/dia dos pais e o dia da criança/Natal. É a oportunidade, também, para que os lojistas possam renovar seus estoques e capitalizar-se para as compras do Natal.

Neste ano Mossoró poderá incrementar sua campanha com o novo shoppingo construído recentemente na cidade e que vem se tornando um importante ponto de vendas do comércio local, apesar da ausência de algumas lojas - ainda em instalação - e da outra loja âncora (além das Americanas e Riachuelo).

O Liquida Mosssoró começa nesta segunda-feira, dia 25, e encerra-se no próximo 5 de setembro.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

AUMENTA UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DAS INDÚSTRIAS NO RN

As indústrias do Rio Grande do Norte avaliaram a utilização da sua capacidade produtiva em 75% para o segundo trimestre de 2008, apontando uma evolução de 3 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre deste ano.

 

Quando comparado com o segundo trimestre de 2007, esta evolução anual é ainda mais positiva, saindo dos 69% registrados. Ou, em um ano aumentamos a capacidade de produção em 6 pontos percentuais, um dado bastante expressivo em seu incremento num curto espaço de tempo. Mas, como não há uma séria histórica mais prolongada, este crescimento significaria retomada da produção ou uma expansão econômica estadual bastante acelerada neste período recente; ou um mix dos dois...

 

Este aumento da capacidade produtiva já mostra reflexo imediato nas contratações: em 2008, entre abril e junho, este indicador foi de 53,1 contra 49,0 nos mesmos meses de 2007, apontando uma variação de aproximadamente 8,4%.

 

Comparadas estas duas alterações entre 2008 e 2007, o crescimento do emprego foi maior do que a da capacidade produtiva instalada. Isto significa que a demanda de empregos é maior do que o crescimento da produção industrial.

 

Estes números foram extraídos do boletim da Fiern "Sondagem industrial", de abril-junho 2008.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

terça-feira, 12 de agosto de 2008

DISPARAM VENDAS DE ÁLCOOL COMBUSTÍVEL NO ESTADO

O Rio Grande do Norte disparou nas vendas de álcool combustível neste ano de 2008, com 46.061 metros cúbicos acumulados neste primeiro semestre, marcando um crescimento de 65,6% em relação ao mesmo período de 2007. Aliás, as vendas deste ano, apenas nestes primeiros seis meses, já são maiores do que tudo o que foi contabilizado em 2006, de acordo com dados da ANP.

 

Já a gasolina parece patinar na preferência do consumidor potiguar: uma variação de apenas 1,7% foi constatada neste primeiro semestre, com 134.571 metros cúbicos, contra 132.311 metro cúbicos no mesmo período de 2007. A mesma variação – ou lentidão – também verifica-se em relação ao ano de 2006.

 

Com as vendas de carro bicombustível já superando todos os recordes nas montadoras de automóveis do Brasil, a tendência de consumo está no álcool, produto tipicamente nacional. Uma das vantagens, ainda que o consumidor final não raciocine assim, é que mantida essa pressão na demanda pela produção interna, menos dependente estará o País das importações de petróleo que tem oscilado – e sempre com tendência de crescimento – seu preço no mercado internacional.

 

Bom, então, para o Brasil, melhor ainda para o Rio Grande do Norte, que também é produtor de álcool, embora em menor escala: gera mais empregos no mercado local, da produção a prestação de serviços.

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

 

RN AINDA NÃO PRODUZ BIODIESEL, SEGUNDO ANP

A ANP-Agência Nacional do Petróleo divulgou a produção brasileira de biodiesel neste primeiro semestre de 2008, totalizando 435.836 metros cúbicos, número que já supera toda a produção do ano de 2007, que ficou em 402.263 metros cúbicos.

 

O Estado de Goiás lidera o ranking na produção de biodiesel, com 113.978 metros cúbicos em 2008, seguido do Rio Grande do Sul, com 102;069 metros cúbicos.

 

Mas, segundo os dados da ANP, não há registro de produção do Rio Grande do Norte. Ou seja, temos uma refinaria que se utiliza de matéria-prima de outros estados. O mais difícil seria, no entanto, a refinaria, que já temos! A produção de mamona, que já foi a grande euforia há alguns anos, parece que não conseguiu efetividade ao longo dos anos...

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

EMPRESAS DO RN PODEM SER CONTEMPLADAS COM RECURSOS DA FINEP

A Finep-Financiadora de Estudos e Projetos divulgou o primeiro resultado do edital 1/08 de subvenção econômica para projetos apresentados por empresas em todo o País.

 

No Rio Grande do Norte foram 8 projetos selecionados até o momento: 5 na área de "tecnologias da informação e da comunicação" e outros 3 na área de "biotecnologia". Infelizmente, no entanto, não houve qualquer projeto no Estado para as quatro outras áreas financiáveis, a saber, "saúde", "programas estratégicos", "energia" e "desenvolvimento social".

 

Este edital da Finep tem por objetivo "apoiar o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores em empresas brasileiras através de subvenção econômica". A grande vantagem é que os recursos são "não-reembolsáveis". Para todo o Brasil foram disponibilizados R$ 450 milhões, para empresas independentemente do faturamento.

 

O resultado preliminar não indica, no entanto, os montantes aprovados por projeto para as empresas do Rio Grande do Norte.

 

Veja quais projetos e empresas (e os municípios) foram aprovados até o momento:

 

 

 

Área 1 – Tecnologias da informação e da comunicação

 

IGinga - Uma implementação de Middleware Multisistema para TV Digital Interativa (LE Serviços e Comércio de Informática LTDA/Natal).

 

Um ambiente para construção automatizada de aplicações interativas para TV Digital com serviço de retaguarda para processamento de informações do canal de retorno (Dynavideo Servicos e Comércio LTDA/Natal).

 

Desenvolvimento de jogos eletrônicos multiusuários interdispositivos para TV Digital Interativa voltados para educação e entretenimento (Dynavideo Servicos e Comércio LTDA/Natal).

 

Desenvolvimento de um serviço de certificação e testes de conformidade de aplicações para TV Digital interativa (Dynavideo Servicos e Comércio LTDA/Natal).

 

GingaPC - software para receptor de TV Digital baseado em plataforma PC de baixo custo (LE Serviços e Comércio de Informática LTDA/Natal).

 

 

Área 2 – Biotecnologia

 

Bioinseticidas purificadas de plantas (Pica-Pau Bio Invest Reflorestamento Ltda/Natal).

 

Melhoramento genético de camarão SPF para desenvolver linhagens resistentes à doença necrose infecciosa muscular NIM/IMN (Genearch Auacultura Ltda/Rio do Fogo).

 

Inserção da biotecnologia na atividade de carcinicultura através do desenvolvimento de kits nacionais para diagnóstico de enfermidades, determinação de marcadores moleculares e pesquisa de cepas probióticas presentes na biodiversidade brasileira (Queiroz Galvão Alimentos SA/Pendências).

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

COSERN AUMENTA LUCRO NO RN: R$ 110 MILHÕES

O lucro líquido da Cosern para os seis primeiros meses de 2008 ficou em R$ 110,9 milhões, um aumento de 37% em relação ao mesmo período de 2007, quando registrou "apenas" R$ 80,9 milhões. Já na receita líquida o crescimento foi bem mais modesto, cerca de 7%, atingindo R$ 485,8 milhões neste ano. A diferença entre os índices de variação aponta para uma melhor rentabilidade da atividade da Cosern, aumentando o lucro líquido numa proporção 5 vezes maior do que o seu faturamento líquido.

 

Já o grupo Neoenergia, que tem além da Cosern, a Coelba e a Celpe – incluindo a geração de energia – teve um crescimento mais modesto no lucro líquido deste primeiro semestre: 7,7%. A contribuição da Cosern, por estes números, tem sido mais proveitosa para o grupo de capital ibérico.

 

Apesar do lucro importante, os dados do balanço semestral do grupo revelam que novos investimentos continuam acontecendo na Região. Neste ano já somam R$ 817,6 milhões, divididos entre distribuição, com R$ 601,2 milhões, e com a geração, com R$ 216,4 milhões.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

AGRONEGÓCIO IMPERA ENTRE AS MAIORES EXPORTADORAS DO RN EM 2008

Das maiores empresas exportadoras do Estado, até o mês de julho, 15 são do agronegócio (frutas, pescado, extração vegetal e açúcar), de acordo com os dados do MDIC-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

 

A maior exportadora, até o momento, é a Tavares de Melo, grupo tradicional do setor sucroalcooleiro no Estado, que passou por recentes alterações em sua composição econômica.

 

O melão, que não iniciou a safra 2008/09 posiciona a Nolem ainda em segundo lugar; mas, certamente, a partir dos dados de setembro esta ordem deverá ser invertida com a boa expectativa da safra, maior do que a anterior, de acordo com as previsões dos produtores na última Expofruit.

 

A Petrobras, com o fornecimento de combustível para aeronaves, aparece em uma importante terceira colocação neste ranking.

 

Veja a seguir as vinte maiores empresas no comércio exterior, em exportação, no Rio Grande do Norte:

 

 

Tavares de Melo Açúcar e Álcool S/A     US 15.754.083

Nolem Comercial Importadora E Exportadora Ltda     US 12.613.943

Petrobras Distribuidora SA      US 12.270.747

Coteminas SA     US 12.257.869

5º Usibrás Usina Brasileira de Óleos e Castanha Ltda     US 11.919.176

6º Camanor Produtos Marinhos Ltda     US 11.905.331

7º Simas Industrial de Alimentos SA     US 11.759.455

8º A Ferreira Indústria Comercio e Exportação Ltda     US 10.920.040

Del Monte Fresh Produce Brasil Ltda      US 9.640.807

10º Olam Brasil Ltda     US 7.092.510

11º Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda     US 6.620.085

12º Mhag Serviços e Mineração SA      US 5.883.982

13º Pará Alimentos do Mar Ltda     US 3.874.004

14º Queiroz Galvao Alimentos SA     US  3.359.068

15º Coopyfrutas     US 2.776.737

16º Salinor - Salinas do Nordeste SA      US 2.775.537

17º Salinas Indústria de Pesca Ltda     US            2.639.682

18º Ortal Organização Tabajara Ltda     US 2.592.643

19º Pesqueira Nacional Ltda     US 2.470.113

20º Gaia Importação e Exportação Ltda     US 2.365.519

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

ANEEL AUTORIZA TERMOAÇU A INICIAR TESTES

A ANNEL autorizou a Termoaçu a partir do dia seis de agosto a iniciar, em teste, as operações da empresa. É o que está publicado no Diário Oficial da União desta data e que traz ainda a obrigatoriedade de apresentar os resultados preliminares em até 60 dias após esta data.

De acordo aimda com a Resolução 2.899 da Superintendência, a "solicitação do início da operação comercial somente poderá ser efetuada após a conclusão da operação em teste". Assim, muito provavelmente, no final do ano teremos a Termoaçu em atividade comercial efetiva.

A outra informação, também trazida no Diário Oficial da União, é que a UTE Vale do Açu mudou de nome: chama-se então UTE Jesus Soares Pereira.


Otomar Lopes Cardoso Junior

"Números de julho aumentam queda na exportação"

Esta matéira foi publicada na Tribuna do Norte de 8/8/08:


"Ainda sob efeito dos estragos causados no Vale do Açu – região que concentra produção de frutas e camarão no Rio Grande do Norte -, as exportações do estado acumularam US$ 185,6 milhões, queda de 2,2%, de acordo com os dados de julho, enquanto nos números do primeiro semestre, a retração havia sido de 1,3%. De acordo com as informações divulgadas ontem pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), um dos itens que chamou a atenção no mês passado foi "alimentos para cães e gatos", que não tinha registro de vendas para outros países até 2007.

O aumento da queda com os dados de julho se dá porque, quando isolado, o resultado do mês passado apresenta uma redução de 9%. A Sedec ainda está avaliando os motivos desse encolhimento.

Em relação aos valores de janeiro a julho, a castanha de caju continua na liderança da pauta, com US$ 29,2 milhões, representando um aumento de 31,1% em relação às exportações em 2007. O produto se destaca também em outro item, "outros sucos/extratos vegetais", que registrou o maior aumento entre os principais itens,  de 103%. De acordo com o coordenador de Comércio Exterior da Sedec, Otomar Lopes Júnior, essa mercadoria tem forte presença de líquido de castanha de caju (LCC), retirado da casca do fruto e que é útil a indústrias, em usos como combustível para transformadores e lubrificante para máquinas.

Com o melão em segundo lugar, a fruticultura continua puxando as exportações do estado. A safra da fruta deste ano ainda não começou a ser vendida - o que, para a Sedec, indica que os próximos meses deverão trazer bons números para a pauta. O açúcar também se manteve na posição de junho, em terceiro lugar.  Com incremento de 62%, o produto rendeu US$ 15,8 milhões aos exportadores entre janeiro e julho.  Ocupando o quarto lugar e mantendo o movimento de queda, o camarão somou US$ 15,7 milhões  em vendas para outros países. Porém, apesar da redução de 25,7% entre janeiro e julho, teve incremento de 35% quando comparados apenas os resultados de julho deste ano e de julho de 2007.

Outras informações trazidas pela compilação da Sedec mostram que as importações mantém o crescimento, atingindo US$ 129,2 milhões, 61,9% a mais do que os sete primeiros meses de 2007.


 

Ração

De acordo com a Sedec, a venda de produtos destinados à alimentação de cães e gatos era inédita no estado até o ano passado. Otomar Lopes explica que ela vem acontecendo discretamente desde o início do ano, mas no mês passado houve um salto, com US$ 705 mil, 30% dos US$ 2,3 milhões negociados desde janeiro.

Esse material – partes como fígados e rins – pode ter sido vendido como matéria-prima para rações de animais domésticos. A Sedec ainda está apurando detalhes junto à empresa exportadora, de São Paulo, para identificar, por exemplo, quem são os fornecedores potiguares.

Retomada requer atenção do governo

A cultura de banana foi uma das maiores prejudicadas pelas chuvas que inundaram o Vale do Açu em abril. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, a principal exportadora da fruta no estado, a Del Monte, registrou queda de 44,9% em suas exportações no acumulado de janeiro a julho – ela representa quase 100% da banana exportada no estado. Um cenário que deverá se manter, uma vez que a empresa não tem planos de replantar a área devastada – 35% do total. Segundo informações da Del Monte, isso seria possível se o governo estadual cumprisse a promessa de autorizá-la a vender os créditos da Lei Kandir (que ressarce exportadores do ICMS gasto com insumos). A empresa alega ter R$ 10 milhões em créditos. Sem reativar os campos, as 1,4 mil pessoas dispensadas também não voltam ao trabalho e o prejuízo na produção, em volume, chega a 60%, o equivalente a 54 mil toneladas.

Outro segmento do agronegócio que se sente prejudicado pela ausência do governo é a carcinicultura. O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha, reclama que, se não fosse a iniciativa de empresários da região, sequer os acessos às fazendas e comunidades teriam sido restaurados. "Pedi por escrito uma audiência com a governadora há mais de um mês e não obtive resposta".

A reportagem procurou a assessoria de imprensa do vice-governador, Iberê Ferreira de Souza – que tem cuidado do assunto – mas não obteve resposta."



Otomar Lopes Cardoso Junior

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

CONFIRA A PAUTA DE EXPORTAÇÕES DO RN ATÉ JULHO/2008

   Castanha de caju    29.181.772

   Melão                      20.939.883

   Açúcar                    15.750.783

    Camarão                 15.677.057

  Consumo de bordo (combustível)  14.443.489

  6º Confeitaria               11.888.928

    Banana                     9.769.493

    Lagosta                     7.417.197

  9º Álcool                         6.620.085

10º  Peixe                         6.104.936

11º  Cobertor e manta      6.065.451

12º  Ferro                          5.883.982

13º  Mamão                       4.925.227

14º  Sal                              4.881.438

15º Roupa de mesa           4.469.282

16º  Cera de carnaúba      2.592.643

17º  Manga                        2.385.053

18º Alimentos para cães e gatos 2.292.734

19º  Chapas plástica          2.002.451

20º  Granito                        1.736.136

21º  Melancia                      1.385.940

22º  Tecido                          1.202.713

23º  T-shirt                          1.025.032

24º  Outros sucos/extratos vegetais 974.035

25º  Produtos animais impróprios para a alimentação humana   932.220

26º  Tungstênio                      854.700

27º  Sacos p/ embalagem      554.083

28º Mel                                   462.541

 

ps: todos os valores em US FOB

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

EXPORTAÇÕES DO RN NÃO SE RECUPERAM AINDA

O Rio Grande do Norte encerrou os sete primeiros meses do ano com ligeira queda, de 2,2%, em relação ao mesmo período do ano que passou, padecendo ainda dos resultados negativos provados no início do ano com as chuvas que afetaram as economias produtivas da banana, da manga e do camarão.

 

Até o mês de julho foram contabilizados US 185,6 milhões em vendas para o exterior; um pouco abaixo dos US 189,8 milhões em 2007. Apesar da redução, quando avançamos mais na comparação, até o ano de 2006 (excluindo o petróleo), temos um aumento de 6,5% em relação aos US 174,4 milhões daquele ano.

 

Na pauta externa norte-riograndense continua o predomínio do agronegócio: os quatro primeiros produtos são assim enquadrados: castanha de caju, melão, açúcar e camarão. Destes, a castanha de caju, com US 29,2 milhões e o açúcar, com US 15,8 milhões, indicaram alta nas suas exportações, de 31,1% e 62,1%, respectivamente, comparados com o ano de 2007.

 

Dentre os principais produtos, como era de se esperar, a banana foi que mais apresentou retração no comércio do estado, com queda de 45,8%, limitando-se aos US 9,8 milhões neste ano de 2008, ocupando, apesar de tudo, o sétimo lugar no ranking local.

 

Boa notícia traz o segmento do pescado com a lagosta e seus US 7,4 milhões enviados para o exterior, cravando uma alta de 67,6% em relação ao ano passado e de impressionantes 145,4% em relação a 2006. Já o pescado, em décima posição na classificação estadual, com cerca de US 6,1 milhões, mantém-se próximo da média destes três últimos anos.

 

A grata surpresa está, na verdade, de um mais novo produto na pauta comercial do Estado, o chamado "alimentos para cães e gatos", com US 2,3 milhões e em 18º lugar entre as maiores exportações. Trata-se, no entanto, apesar do pomposo nome, de subprodutos selecionados do abate animal que acabam compondo a alimentação destes animais domésticos, um mercado bastante importante nos Estados Unidos e na Europa (a França, por exemplo, tem mais animais domésticos – cães, gatos, peixes, aves etc – do que sua população humana!).

 

No balanço geral, até o momento, sem o início da safra 2008/09 do melão, dos 28 produtos mencionados, treze apresentaram queda para o mercado internacional; destes, como acima indicado, banana, camarão e manga, era expectativa natural nesta avaliação ao longo o ano.

 

 
Otomar Lopes cardoso Junior

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

MAIS DE 1.400 DOUTORES NO RIO GRANDE DO NORTE

1.418 profissionais com titulação acadêmica de doutorado estão cadastrados no banco de dados do CNPq. Isto representa, no universo nacional de 104.569 currículos, cerca de 1,4% de doutores no Rio Grande do Norte.

 

Na classificação do Nordeste, no entanto, ficamos apenas a frente do Piauí, Alagoas e Sergipe. A vizinha Paraíba que, em princípio imaginaríamos um número menos expressivo, já conta, na verdade, com 1.873 doutores registrados, ou cerca de 1,8% do quadro nacional. Ou seja, em relação o Rio Grande do Norte, são 455 acadêmicos a mais. Ainda em comparação com o Nordeste, a Bahia lidera esse ranking, com 3,1% do total no Brasil e 3.258 doutores cadastrados no CNPq.

 

A pergunta principal é, além do previsível local de trabalho, as chamas IES-instituições de ensino superior, onde estariam todos esses doutores e sua contribuição ao desenvolvimento do Estado?

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

CESTA BÁSICA EM NATAL ESTÁ ENTRE AS MAIS CARAS DO PAÍS

O Dieese divulgou neste dia 1º o resultado de sua "Pesquisa nacional da cesta básica" em dezesseis capitais brasileiras, dentre elas Natal. O custo da cesta básica no mês de julho, em Natal, foi de R$ 211,64, posicionando-se em nona posição neste ranking (parcial) nacional. Isto representa cerca de 55% do salário mínimo para  a aquisição dos produtos essenciais.

 

Dentre as seis capitais do Nordeste pesquisadas, a cesta básica da capital potiguar é mais cara da Região: Fortaleza (R$ 199,49), Recife (R$ 197,35), Aracaju (R$196,61), Salvador (R$ 195,65) e João Pessoa (R$ 194,90).

 

Já quando a comparação é a variação no ano, de janeiro a julho, Recife (+ 26,99%) é a única capital do Nordeste que está a frente de Natal (+ 26,04%). No comparativo nacional, Goiânia é o que apresenta menor crescimento (+ 7,86%) enquanto Curitiba (+ 30,48%) indica o pior desempenho para o trabalhador.


Otomar Lopes Cardoso Junior

PERFIL FARÁ PESQUISA SOBRE TURISMO DO RN

A empresa Perfil Pesquisas Técnicas Ltda foi contratada pela Secretaria de Turismo do RN para realizar pesquisas de demandas turísticas. O valor do contrato será de R$ 70 mil reais.

 

Uma das expectativas do resultado será entender o turista no Rio Grande do Norte, suas expectativas e seus resultados. Com isto, poderá então o Governo do Estado – eventualmente – ajustar o foco de seu marketing  e de eventos a participar mundo afora.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

terça-feira, 5 de agosto de 2008

FEIRA DO EMPREENDEDOR EM MOSSORÓ SERÁ EM NOVEMBRO

Mossoró ganhará sua edição do projeto Feira do Empreendedor, coordenado pelo Sebrae Nacional e executado em vários estados, desde o ano de 1995. Será, na Capital do Oeste, de 19 a 22 de novembro.

 

Na ocasião haverá um série de cursos e palestras gerencias em diferentes áreas para incentivar o empresário e o empreendedor a acompanhar melhor sua gestão de negócios.

 

Natal já teve sua edição, com uma grande participação de visitantes e do público em oficinas práticas. Com um investimento da ordem de R$ 1,0 milhão (se repetir o valor utilizado em Natal), deverá movimentar bastante a economia em Mossoró, entre hospedagem dos técnicos e equipe do Sebrae, aos restaurantes, comércio local, gráfica, imprensa e publicidade etc. Será, bastaria isso, uma grande injeção de recursos novos: o período natalino, em Mossoró, tem tudo para ser um dos melhores dos últimos anos!

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

CONSUMO EM ALTA DE FERRO NA CHINA DEVERÁ BENEFICIAR O RN

A expectativa das maiores exportadoras de minério de ferro no mundo, a Vale e a Rio Tinto, é de que a China deverá dobrar suas importações de ferro até 2015, aquecendo mais ainda o mercado fornecedor. Os preços, que já vinham em alta – quintuplicaram desde 2001 no mercado mundial – bateram o recorde em função da crescente demanda das siderúrgicas chinesas, as maiores consumidoras do Planeta.

 

O Rio Grande do Norte, desde 2006, tornou-se também exportador do minério de ferro, com sua exploração em Jucurutu, poderá ser um dos beneficiários desse "sumidouro" mundial que é a China. E, se confirmada a descoberta de uma nova e importante reserva deste minério, ficara mais rentável o escoamento da produção (atualmente a logística não é muito favorável pela distância e modal até o porto de Suape, em Pernambuco).

 

Ainda de acordo com a Vale, a oferta não tem acompanhado as previsões de crescimento no período mais recente. Quem sabe, então, uma compensação da China pela paralisação da exploração do tungstênio no Seridó não vem agora com o crescimento da exploração do ferro nesta mesma região?

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

sábado, 2 de agosto de 2008

IMPORTAÇÕES DO RN DOBRAM EM JULHO

O Rio Grande do Norte importou 21,1 milhões somente neste último mês de julho, cerca de 121% a mais do que os US 9,2 milhões importados no mês de julho de 2007. Com isto já somam US 129,3 milhões os produtos importados no Estado no ano de 2008, com uma evolução de aproximadamente 62% em relação a 2007 (US 79,8 milhões).

Com o dólar bastante desvalorizado face ao Real esta é a melhor oportunidade para que as importações, seja de máquinas e equipamentos (aliás, é a melhor ocasião para renovação do parque industrial) seja de matérias-primas para redução dos custos de produção.

Se de um lado o Real forte favorece alguns setores, agora, parecem ser as importadoras que tiram vantagem dessa fase.


Otomar Lopes Cardoso Junior


JULHO ESTÁVEL NAS EXPORTAÇÕES DO RN

Os primeiros dados das exportações acumuladas até o mês de julho no Rio Grande do Norte mantém praticamente o mesmo desempenho verificado no último semestre, próximo da estabilidade.

Foram, neste ano, US 185,4 milhões em exportações contra US 189,6 milhões no mesmo período em 2007. Uma variação negativa de cerca de 2% que não interfere consideravelmente nas vendas extrenas do RN, apesar de expectativa mais desfavorável fruto das chuvas do primeiro semestre no Vale do Açu.

No Nordeste o crescimento foi de aproximadamente 23%, impulsionado pelas exportações da Bahia, maior estado exportador da Região. E, no comatório nacional, bem próximo deste índice, o País ficou com evolução de 27%. O Rio Grande do Norte, até os anos anteriores, aproximava-se bastante das médias nacional e regional, quando não as superava. Com a crescente valorização das commodities, acima de média dos últimos anos, e a dificuldade da carcinicultura, manga, banana e sal, teremos de esperar o próximo ano para acompanhar variações tão positivas.


Otomar Lopes Cardoso Junior



terça-feira, 29 de julho de 2008

SEIS EMPRESAS DO RN BENEFICIADAS COM EMPRÉSTIMO NO EXTERIOR

O Banco Central, de acordo com os dados de entrada de capital no País, registrou sete operação financeiras de empréstimos entres empresas instaladas no Rio Grande do Norte e estrangeiras.

 

São elas: Palm Tree Golf Incorporação e Empreendimentos Imobiliário (Espanha: EUR 19.982,00), Aja Investimentos Imobiliários Ltda RN (Holanda: EUR 200.000,00), Natalgest Investimentos Imobiliários Ltda RN (Portugal EUR 100.000,00), Serhs Brasil Empreendimentos Turísticos Ltda RN (Espanha: EUR 500.000,00), Barcelona Serviços Imobiliários Ltda (Espanha: EUR 70.988,00; dois aportes externos), e B3B Investimentos Imobiliários Ltda RN (Espanha: EUR 18.000,00).

 

No total, quase EUR 1,0 milhões em aporte de capital novo na economia potiguar somente neste mês de junho.

 

Estes tipos empréstimos, muitas vezes, transforma-se em transferência de capital entre o investidor estrangeiro e a empresa por ela mesma criada aqui no Estado. Uma forma de garantir o retorno de capital incluído o lucro financeiro do investimento aplicado.

 

O RN que foi um dos principais destinos de investimento externo no Brasil, ainda continua atraindo novos recursos produtivos (e muitas vezes de longo prazo) para sua economia interna.

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

REDUÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO PODERÁ BENEFICIAR RN

A CAMEX publicou a Resolução nº 47 (Diário Oficial da União em 27/7/)  com redução de imposto de importação para 147 produtos, máquinas e equipamentos. Com esta redução, a alíquota do i    mposto passa a ser de 2% (dois por cento).

 

Para o Rio Grande do Norte, comparando apenas a NCM-Nomenclatura Comum do Mercosul, poderiam ser beneficiadas algumas empresas: para os eventuais 38 itens, no triênio 2005/07 as importações montam a US 10,3 milhões, ou seja, valor expressivo em que a redução de custos poderia incrementar a produção no Estado.

 

Mas, na verdade, a redução de impostos não se aplica a todos os produtos, indistintamente. Assim, por exemplo, da NCM 8456.10.19, de "Outras máquinas, ferramentas operadas por 'laser', etc de comando numérico", somente têm direito à redução, enquanto ex-tarifário, as "máquinas para gravação e marcação a laser em peças metálicas, sintéticas ou plásticas, por eliminação de matéria, controlada por computador, constituídas por laser, 'scanner head', unidade de refrigeração e painel de controle".  Ufa! Mas é assim a regra no comércio exterior, do detalhe na classificação de mercadorias para efeitos fiscais e tributários.

 

Qualquer que seja o resultado efetivo, reduzir impostos é sempre uma prática positiva como estímulo à economia produtiva.

 

Agora é acompanhar até 31 de dezembro deste ano, justamente a validade da Resolução da Camex e sua redução de alíquota, para verificar o impacto real para o RN.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

 

 

segunda-feira, 28 de julho de 2008

FROTA DE VEÍCULOS BICOMBUSTÍVEIS É MAIOR NO INTERIOR DO ESTADO

Dos 65.003 veículos indicados pelo Detran movidos a álcool e gasolina, apenas 39.984 estão imatriculados em Natal. Os demais, 24.019, têm registros em outrOs municípios do Estado.

 

Isto significa que a oferta de combustível em todo Estado, para quem quer se aventurar na instalação de um posto de gasolina no interior, deve atender a essa demanda de mercado: o consumidor quer ter as opções de escolher álcool ou gasolina para abastecer seu veículo, em função do preço de cada um.

 

O preço, que já foi diferencial de escolha, perdeu um pouco sua efetividade entre álcool e gasolina tendo em vista que o rendimento por quilômetro rodado é bastante semelhante (o parâmetro ideal é que o álcool tenha um valor equivalente a 70% do litro da gasolina).

 

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

DE QUEM É O CARRO ELÉTRICO CIRCULANDO EM NATAL?

Em todo o Rio Grande do Norte há apenas um registro de veículo "elétrico-fonte interno" de acordo com dados do Detran atualizados até esta data.

 

Infelizmente não há outra informação do veículo...

 

De quem é, então, o veículo elétrico que, eventualmente, circula pelas ruas de Natal?

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

FROTA DE VEÍCULOS DO RN AINDA É MAJORITARIAMENTE MOVIDA A GASOLINA

O Detran aponta que 411.948 veículos registrados no Rio Grande do Norte são movidos a gasolina. Ainda, certamente, reflexo da inexistência dos veículos bicombustíveis, hoje em maior volume de fabricação no País. Uma tendência, aliás, que não deverá ser revertida, principalmente pelas constantes variações do preço do barril do petróleo e pela produção do álcool combustível brasileiro.

 

São 67,17% da frota do Estado com demanda por gasolina e apenas 38.826 para o álcool.

 

No entanto, os bicombustíveis já superaram os carros a álcool, com 65.003 veículos registrados no Detran, ou 10,60% da frota circulante nas estradas do RN.

 

No total, segundo dados do Detran acumulados até hoje, são 613.278 veículos com registro efetivo, embora não necessariamente em circulação (nesta estatísticas estão também os veículos abandonados ou sucateados em que não é dada a efetiva baixa no órgão estadual de trânsito).

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

domingo, 27 de julho de 2008

A CHINA TORNA-SE UM PARCEIRO COMERCIAL IMPORTANTE DO RN

Em 2006 a China era o 7º maior fornecedor de produtos para o Rio Grande do Norte, com US 4,1 milhões em importações por parte de nossas empresas; já representava um grande crescimento em relação a 2005, com apenas US 2,3 milhões e, mais ainda, em relação a 2004, quando vendeu ao Estado apenas US 0,7 milhão.

 

Em 2007 esse crescimento posicionou a China em 5º lugar, com US 5,4 milhões.

 

E, agora, em 2008, apenas no primeiro semestre, já é o quarto maior importador do Rio Grande do Norte, com US 6,9 milhões; ou seja, em apenas seis meses já nos vendeu mais do que todo o ano de 2007 (no ano passado, no 1º semestre, foram US 2,0 milhões em importações).

 

A China, com esse novo ranking estadual, representa 6,4% de tudo que o Rio Grande do Norte importou (US 108,2 milhões), atrás dos Estados Unidos, Argentina e Alemanha. Mas, a se reproduzir essa rápida ascensão, a China será já em breve o terceiro colocado.

 

 

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

PRÊMIO DESEMPENHO RN

Já é hora de criarmos um prêmio de reconhecimento ao mérito empresarial do Rio Grande do Norte. Não alguma coisa apenas para se comemorar com colunista social, regado a uísque e salgadinhos sem graça... Mas, uma avaliação que reconheça e premie a ousadia, o esforço e o resultado do empreendedorismo potiguar (o potiguar aqui não é somente em função da naturalidade, mas da realização de investimentos aqui no Estado!).

 

A proposta é uma premiação anual, no início de cada ano, com empresas instaladas no RN em que possam ser avaliados diferentes critérios, tais como: faturamento, empregos formais, aquisição de matérias-primas no Estado, certificações de qualidade, projetos sociais (internos e externos), qualidade de vida no trabalho (plano de saúde, cesta alimentos, auxílio educação etc), plano de carreira, igualdade de gêneros, investimento em conhecimento e treinamento profissional, não utilização direta ou indireta d emão-de-obra infantil ou irregular etc.

 

Esses – ou outros, mais ou menos – critérios devem ser ponderados e avaliados para que empresas de pequeno ou grande portes possam concorrer. Aliás, deverá ser criada diferenciação para micro ou pequeno empresário, média empresa e grande empresa. E também, em alguns segmentos: agronegócio, comércio e serviços e setor industrial.

 

As entidades de Governo e os órgãos de proteção e favorecimento ao empresariado potiguar poderiam assumir essa responsabilidade já neste semestre para que, ao retorno financeiro em 2009 (ou seja, após o Carnaval..), possa ser lançado e entregue o prêmio Desempenho RN.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

NOVAS EMPRESAS EM 2007 MOSTRA EQUILIBRO AO LONGO DO ANO

 

Segundo dados da Junta Comercial do Estado, no ano de 2007 foram abertas 5.607 novas empresas em todo o Rio Grande do Norte.

 

A curiosidade é que praticamente houve "empate" entre os números dos 1º e do 2º semestre: 2.723 empresas de janeiro a junho e 2.784 empresas de julho a dezembro. Uma pequena diferença de 61 empresas entre um semestre e outro.

 

Com estes números, ficamos a frente somente de Alagoas, Piauí e Sergipe; e um pouco atrás da Paraíba (72 empresas novas a mais do que o Rio Grande do Norte).

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

 

NOVO CURSO DE DIREITO EM NATAL

A FAL-Faculdade de Natal lançou, para esse segundo semestre, mais um curso de direito no mercado natalense. Inovando em sua proposta de cursos, a FAL oferece esta opção no período matutino, numa tentativa de formalizar este horário como alternativa aos interessados na área jurídica, igualando a UFRN, UERN, Facex e UnP que também têm o curso no período da manhã.

 

Outro diferencial está no valor da mensalidade, de R$ 395,00, quase 20% menor do que o valor tradicional do curso, que é de R$ 495,00 para pagamentos até o vencimento (aliás, prática comum de todas as instituições de ensino, de oferecer um desconto para pagamentos até o vencimento; após o prazo, o valor é bem mais elevado...).

 

Em tempos de OAB indicando uma queda de aprovação em seu Exame de Ordem (menos de 30% de aprovados em 2008.1 contra mais de 35% em 2007.3), a expectativa é da existência desta demanda no mercado local, tendo em vista o número de jovens que não têm acesso ao ensino superior no Brasil.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

FESTIVAIS GASTRONÔMICOS: UMA INJEÇÃO NA ECONOMIA POTIGUAR

No último final de semana Martins abriu a temporada oficial dos "Festivais gastronômicos e culturais do Rio Grande do Norte", prometido para ocorrer em Caicó, Mossoró e em Natal, nesta seqüência (em Natal, será o Festival do camarão).

 

O Governo do Estado é o grande incentivador deste evento: R$ 490 mil em convênio que foi firmado com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte, na forma de patrocínio parcial dos festivais.

 

Assim, se este patrocínio corresponder a metade do custo dos quatro festivais, isto significará um aporte de cerca de R$ 1,0 milhão na economia potiguar, entre parceiros públicos e privados. Um bom volume de recursos que movimentará vários setores da economia, sobretudo bares, restaurantes e hotelaria.

 

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior

sábado, 26 de julho de 2008

MEL AINDA NÃO DECOLOU NAS EXPORTAÇÕES DO RN

O mel, que pretendia ser um dos principais produtos de exportação do Rio Grande do Norte neste período mais recente, ainda não decolou na pauta comercial externa. Foram apenas US 365.253 nestes primeiros seis meses de 2008. Embora maior do que o verificado no mesmo período de 2007, com US 287.341, é pouco expressivo em relação aos demais produtos exportados, ocupando apenas a 28ª posição.

 

Esta situação é pouco diferente do concluído em 2007, na 27ª posição. A diferença maior está, no entanto, no valor exportado: nos doze meses do ano passado foram exportados US 865.547. Uma certa evolução em relação a 2006, com US 631.836, ou 37,0% de crescimento no ano.

 

Foi justamente este último valor, de 2006, que criou uma forte expectativa para este novo item exportado. Afinal, em 2005 foram simplesmente US 50.450 em vendas para a Europa: quase 13 vezes a mais no ano seguinte que, anunciavam os produtores, poderia surpreender a economia estadual.

 

Um dos fatores que, infelizmente, impediu essa expansão foi a proibição de importação por parte da União Européia do mel brasileiro por falta de segurança quanto aos critérios de produção e de rastreabilidade. O impedimento legal ainda permanece até o presente; na expectativa de que esse quadro possa ser revertido o mais rapidamente possível.

 

Em 2009 o Rio Grande do Norte, em Natal, será sede de um dos maiores eventos mundiais do setor apícola, captado para o Estado em sua última edição no Chile. Poderá ser também uma grande ocasião para se comemorar novos mercados para o mel potiguar.

 

 

Otomar Lopes Cardoso Junior