terça-feira, 29 de abril de 2008

QUER VENDER PARA A EUROPA? APOSTE NOS ECO-PRODUTOS!

 É um mercado que deverá alcançar no ano de 2010 a impressionante marca de Euros 700 bilhões em novos negócios no continente Europeu. Essa é a expectativa não somente para produtos já no mercado, mas principalmente para novos produtos que ainda serão lançados e, alguns deles, sequer existentes nos dias de hoje.

 

O setor de cosméticos é um dos que tem levado vantagem neste novo segmento: produtos a base de vegetais e frutas ou que evocam a Amazônia parecem ter a preferência das consumidoras; pelo menos tem sido nesta linha alguns dos novos produtos recentemente lançados.

 

Aqui no Rio Grande do Norte o camarão orgânico, as essências de plantas e também o artesanato, por exemplo, podem ser casos concretos para se abocanhar uma fatia deste mercado que os europeus estão dispostos a consumir por um preço maior, tudo em nome do bem-estar social e da preservação das riquezas naturais.

CENTRAL DO CIDADÃO PERMANECE NO PRAIA SHOPPING

Foi novamente renovado contrato de locação entre a Secretaria de Estado da Justiça  e da Cidadania e a Capuche Empreendimentos Imobiliários para manutenção das instalações da Central do Cidadão no Praia Shopping.

 

Com isto, garante a população um acesso mais facilitado aos serviços da Central e o shopping, que já teve uma freqüência bem maior e melhor, garante um fluxo de pessoas diariamente, na esperança de que possam, em outra ocasião, tornarem-se consumidores (e, se possível, fiéis consumidores!).

TODOS REIVINDICAM MAIS OS SEUS DIREITOS JUNTO AO PROCON

Esta é a conclusão ao avaliar os dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, do ano de 2007, em relação ao Rio Grande do Norte.

 

50,2% dos registros formais por problemas relativos ao consumo foram apresentados por consumidores entre 20 e 40 anos. O grupo da "terceira idade", com mais de 60 anos também não fica atrás na hora de buscar seus direitos: mais de 1.500 reclamações ou 11,0% do total.

 

Apenas os mais jovens, classificados até a faixa dos 20 anos, ainda estão menos habituados a formalizar suas insatisfações (ou estão mais distantes do mercado...): apenas 2,8% deles foram ao Procon no ano de 2007.

domingo, 27 de abril de 2008

RN: MAIS DE 20 MIL RECLAMAÇÕES NO PROCON EM 2007

O ano de 2007 confirmou o registro de 21.641 reclamações registradas junto ao Procon do Rio Grande do Norte, se acordo com o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça.

 

A "liderança" nas reclamações pertence a uma empresa do Estado, com 721 registros formais, ou 3,33% do total do ano. A empresa, de telefonia celular (um dos produtos com maior crescimento em termos de consumo no Brasil – em 2010 deverão ser mais de 200 milhões de aparelhos!), teve como maior item de reclamação problemas relativos a garantia: "abrangência, cobertura etc", com 456 demandas; descumprimento de prazo, com 79 demandas; e descumprimento de prazo na execução de serviços de garantia, com 4 reclamações.

 

Curiosamente, na lista com mais de 1.000 empresas reclamadas, há até órgãos públicos, serviços jurídicos, prefeituras, cartório e serviço jurídico.

 

Bancos, operadores de telefonia móvel, revendedores de celular, serviços financeiros e supermercados estão em destaque nesta lista do Ministério.

 

Somente nos três primeiros meses de 2008 já são 5.611 reclamações, apenas 84 a menos do que as registradas no mesmo período do ano passado.

sábado, 26 de abril de 2008

CRÉDITO NOVO PARA EXPORTADORES DO NORDESTE

Recentemente o Banco do Nordeste lançou uma nova linha de crédito diferenciada para as empresas exportadoras localizadas na Região. Uma ótima proposta (disponíveis de R$ 50 milhões) que oferece taxas de juros atrativas, utilizando-se dos recursos do FNE.

Quando do lançamento detse programa, aqui em Natal, foram, simbolicamente assinados dois contratos.

Isso foi antes das chuvas deste mês de abril.

Talvez seja hora do BNB novamente adiantar-se e estender estes benefícios aos exportadores que tiveram sua produção afetada pelas chuvas e que necessitam de capital de giro para retomar a atividade e voltar a pensar em exportação: um alongamento da carência, uma ampliação do prazo de pagamento etc.

CONSULTORIAS AMBIENTAIS NAS MÃOS DE EMPRESAS DE OUTROS ESTADOS

Pelo menos é que parece indicar o Cadastro técnico de consultores pessoas físicas e jurídicas, do Idema, datado de 19 de fevereiro deste ano (http://www.rn.gov.br/secretarias/idema/_arquivos/Licenciamento/Consultores%20-%20Cadastro%20Técnico/Cadastro%20Técnico%20de%20Consultores.pdf).
Das 50 empresas cadastradas, apenas 19 têm como endereço de referência (sede ou filial) o Rio Grande do Norte. E quatro destas localizadas em Mossoró, para atender às necessidades do mercado de petróleo; as demais estão localizadas em Natal.
Dentre elas está uma entidade de origem pública, a Funpec a "Fundação Norte Rio Grandense de Pesquisa e Cultura", vinculada a UFRN.O mesmo documento aponta 39 consultores enquanto "pessoas físicas": 4 são de outros estados (Brasília, Ceará e Paraíba). Todos os demais, concentrados basicamente em Natal, com 31 consultores. Mossoró tem ainda outros três.
E, curiosamente, o Sr. Sérgio Henrique Muschioni, geólogo, que desenvolve, entre outros serviços indicados, o de "diagnóstico ambiental", tem como endereço indicado a cidade de Campo Redondo

RIO GRANDE DO NORTE TEM MAIS DE 1.000 DOUTORES

São mais de 1.000 doutores no Rio Grande do Norte, segundo informou o Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, em sua visita a Natal; este número deve ser bem maior, pois segundo o Ministro, são dados disponíveis referentes ao ano de 2006.

Este balanço coloca o Estado entre os melhores desempenhos do Nordeste nos últimos anos: saímos de apenas 250 doutores, em 2000, para quádruplo em apenas seis anos.

A dúvida é: onde estão estes doutores hoje? As universidades e faculdades particulares devem ter absorvido alguns deles visto o crescimento de instituições de ensino neste período recente.

Mas, apesar deste novo mercado, provavelmente poucos devem estar inseridos na pesquisas para o setor produtivo. Aliás, seria interessante mapear esse universo de “massa cinzenta” que está estar concentrado em algum lugar ou setor da economia norte-riograndene. Será mesmo?

quinta-feira, 24 de abril de 2008

BRASIL QUER SER O 20º MAIOR EXPORTADOR EM 2010

Essa é e mate traçada pelo Governo Federal após a divulgação dos dados da OMC (Organização Mundial do Comércio) referente ao ano de 2007.

Ano passado galgamos mais uma posição na concorrência mundial, saindo da 24ª colocação para a 23ª. Ainda é muito pouco para a dimensão do país (apesar da forte demanda do mercado interno), sua estrutura de produção e, principalmente, seu posicionamento entre as economias mundiais: o Brasil está na lista dos “TOP 15”.

Esta elevação, no entanto, em termos percentuais é muito pequena e quase imperceptível: o Brasil representa 1,2% do comércio mundial, aproximadamente. A mudança no ranking para 2010 significa um salto para algo em torno de 1,25%.

No entanto, importante mesmo, ainda que proporcionalmente não apareça, é o ritmo do crescimento do comércio mundial, de cerca de 15% (puxados pela China...). E o bom disso é que o Brasil cresce ainda mais rápido que a média mundial.

Qualquer “pontinho" percentual a mais gera uma importante receita para a economia nacional. O Rio Grande do Norte, que acostumou-se a ser internacional na opção do mercado produtivo, também deve pegar carona nessa evolução.

CARGA AÉREA INTERNACIONAL EM NATAL AINDA É POUCO EXPLORADA

As exportações por via aérea ainda não decolaram pelo Aeroporto de Natal...

Segundo dados a Infraero, as 1.724 aeronaves que movimentaram o nosso aeroporto tinham 2,2 mil toneladas em carga aérea internacional, com uma média de 1,3 tonelada por aeronave.

Ainda é uma comparação positiva com Fortaleza, que apresentou, também em 2007, uma média de 1,0 tonelada por aeronave. Mas estamos muito distantes de Recife, com suas 2.538 aeronaves que movimentaram o setor internacional e que representaram uma média aproximada de 2,3 toneladas em carga aérea.

Os vôos internacionais são quase exclusivamente de passageiros e aproveita-se, na verdade, os porões e suas disponibilidades, que variam em função da aeronave e do destino. Sempre avaliada como uma boa perspectiva de negócio, numa comparação rápido com Recife, verificamos que há espaço para crescimento no uso do frete aéreo nas exportações e importações estaduais.

NATAL É O SEGUNDO MAIOR DESTINO NORDESTINO DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

É o que apontam os dados da Infraero para o primeiro trimestre do ano entre os aeroportos da região Nordeste. Desembarcaram no Aeroporto Internacional Augusto Severo 65.242 passageiros internacionais; abaixo apenas dos 77.738 verificados em Fortaleza e um pouquinho acima dos 65.110 passageiros em Recife.

Para o mesmo período de 2007 houve queda do número de turistas oriundos do exterior: 12.163 passageiros a menos. Comparando ainda com os estados vizinhos, Fortaleza também apresentou queda (embora menor, de 3.173) enquanto Recife conseguir abocanhar uma maior fatia dos estados vizinhos, com um aumento de 14.434 novos passageiros. Ou seja, em termos quantitativos isto representa praticamente a soma da redução dos desembarques em Natal e em Fortaleza.

Estamos apenas no início do ano, muito cedo para especular sobre uma tendência diante destes números. Mas, já trazem uma repercussão negativa para a economia potiguar que acostumou-se a crescer nestes últimos anos graças aos dólares e, principalmente, os Euros trazidos pelos turistas.

A observar, então, os próximos meses!

BRASIL ESTÁ ENTRE OS 10 MAIORES RECEPTORES DE EVENTOS INTERNACIONAIS

O Brasil recebeu 209 eventos internacionais no ano de 2007, posicionando-se na oitava posição mundial entre os maiores receptores mundiais. Isso é o que afirma a ICCA (International Congress and Conference Association), uma das maiores entidades mundiais do setor.

Apesar da boa colocação, foram apenas dois eventos a mais do que o ano de 2006; os dados iniciais, no entanto, não permitem avaliar se houve apenas um pequeno aumento ou uma renovação de novos eventos (isto é, se “perdemos” alguns e “ganhamos” outros, e em quais áreas).

E no Rio Grande do Norte, quem confere estas estatísticas? Quem acompanha a evolução de eventos que captamos ou realizamos, sejam nos hotéis ou no centro de convenções ou outros espaços privilegiados? Qual a área de maior facilidade de captação de eventos e, principalmente, quanto isto está gerando de receita para nosso Estado?

É hora de acompanhar bem mais de perto e divulgar números de interesse para a economia do Estado.

No Mundo, ficamos à frente dos Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Reino Unido, França, Itália e Japão, por ordem de importância. E, dentre os dez maiores, estamos à frente da Áustria e do Canadá.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Quanto é o prejuízo das exportações no Vale do Açu?

As últimas chuvas no Vale do Açu trouxeram uma preocupação mais imediata: qual o prejuízo e em quais produtos?
Quatro setores exportadores foram mais afetados diretamente: camarão, banana, manga e sal. Deles, o camarão era o único em franco declínio nos últimos anos; a banana e a manga, por outro lado, tinham crescimento de 15 a 30% no último ano.
O resultado negativo, excluindo os valores já exportados e o crescimento esperado, pode ser estimado em cerca de US 20 milhões até o final do ano.
A recuperação, de fato, somente em 2009 quando, espera-se, todos os setores já retomem a normalidade de sua produção (na verdade, o final deste ano já será mais otimista).
O real prejuízo, na verdade, está nos empregos ameaçados: cerca de 8 mil pessoas dependem atualmente destas culturas. Este é um prejuízo incalculável, não somente de forma imediata, mas pelo eventual desemprego e suas consequências diretas sobre o comércio e o crédito locais.
TURISMO DE EVENTOS: UM GRANDE NEGÓCIO

O turismo de eventos tem se tornado uma importante fonte de renda para o Rio Grande do Norte, uma riqueza que há muito foi descoberta pelos países especializados em feiras e ventos (Alemanha é um dos belos exemplos), e que no Centro-Sul brasileiro se desenvolveu já há algunas anos.
Aqui, há cerca de 5-10 anos tem se desenvolvido cada vez mais o negócio do turismo de eventos.
E essse é um excelente negócio! Segundo dados divulgados pelo Ministério do Turismo, entre setembro de 2007 e abril de 2008 foram injetados US 8,5 milhões no Brasil com despesas pessoais por participantes estrangeiros em seis eventos internacionais.
São despesas tais hospedagem, alimentação e compras. Ou seja, tudo que a economia potiguar pode se beneficiar em diversos segmentos produtivos.
E, melhor ainda, segundo a mesma pesquisa, 55% dos visitantes ficam para passear, após o evento oficial, expandindo mais ainda o tempo de seus gastos no País.
É preciso pensar, então, numa captação de turistas que já se encontram em solo potiguar: encantar o cliente que já está aqui a trabalho mas que poderá permanecer mais alguns dias; e, se realmente ficar encantado, retornará em breve - melhor ainda, pois provavelmente, acompanhado.

O novo Rio Grande do Norte

ACREDITAR NO RIO GRANDE DO NORTE

Acreditar no Rio Grande do Norte é o princípio básico deste novo blog. Acreditar não significa exclusivamente apontar somente os aspectos positivos que nosso Estado oferece ou promete; significa, também, uma visão crítica de uma realidade que nem sempre corresponde à vontade, algumas vezes, menos ainda à necessidade ou ao desejável.

O Rio Grande do Norte tem várias oportunidades; que são mais do que "potenciais", como costumam ser apresentadas as novas idéias revolucionárias que, muitas vezes, ficam no papel. É um Estado que oferece, por sua diversidade de riquezas em todas as regiões, oportunidades de crescimento e de desenvolvimento.

Sem ufanismo (já vencemos esse fase há muito tempo!), sem excessiva criatividade (somente valem os sonhos reais...), longe do pessimismo (não combina com quem acredita no RN), enfim, umas idéias aqui e ali para serem comparadas ou contestadas, seguidas ou esquecidas, entendidas ou criticadas. Seja bem-vindo!