Segundo o jornal Valor, “Em meio a explosão
de gastos com tecnologia renovável, Pequim cria um excesso de oferta de
componentes que se espalha pelo setor e afeta produção global.” Será? Quem
diria...
Segundo o jornal Valor, “Em meio a explosão
de gastos com tecnologia renovável, Pequim cria um excesso de oferta de
componentes que se espalha pelo setor e afeta produção global.” Será? Quem
diria...
Há cerca de 10 anos a Ânima comprou a universidade São Judas por cerca
de R$ 320 milhões. Agora, está vendendo a unidade por cerca de R$ 1 bilhão. Um bom
negócio! E qual razão de tanto valor? É que tem o curso de medicina, com mensalidades
que se aproximam dos R$ 10 mil. Não sei se a UNP fosse vendida hoje teria uma
valorização tão boa assim. Lembrando que a Ânima comprou o grupo Laureate – que
tem várias outras unidades além da UNP – em 2020 e pagou cerca de R$ 4,4 bilhões.
Foi outro bom negócio, foi dito à época.
Começa hoje um importante evento para o setor de mineração do RN. É o
FEM-Fórum Estadual de Mineração, com inscrições gratuitas, que tem início hoje
à tarde (15h) na Escola de Governo e continuará amanhã, pela manhã e tarde. Uma
participação especial é um grupo de chineses que estará em Natal para também acompanhar
alguns dos temas.
Comentei esta semana sobre turismo de luxo. É algo, claro, que existe em
outros países e quando o assunto é gastronomia e bebida (vinho), a França é uma
ótima referência. Veja este exemplo: a Maison Krug está organizando um jantar
especial para o 14 de dezembro, um cardápio de excelência. Para começar o
jantar, às 19h haverá o discursos de Olivier Krug e da Chefe Anne-Sophie Pic,
acompanhada de um aperitivo musical intitulado “Krug & música”. Depois, às 20h começará o jantar, com 6
serviços regados com champanhas Krug selecionadas por Paz Levinson
(chefe-sommelière executiva do grupo Pic) e por Edmond Gasser (chef-sommelier
da casa Pic). Antes de informar o preço, vale a pena conhecer a casa Pic!
Quanto custa este jantar? Apenas 1.200 euros (quase uns R$ 7 mil). Bom, não? Se
tivéssemos algo assim (ou até menos luxuoso) com o turismo do RN, seria um bom
atrativo.
Mais um projeto no RN que receberá recursos do Governo Federal, desta
vez com o Ministério do Esporte, uma parceria que terá uma longa duração, até
maio de 2025. O valor, se diluído ao longo de todos esses quase 19 meses nem é
tão elevado assim; no total a entidade
potiguar receberá pouco mais de R$ 249 mil. O projeto é intitulado “Renovando
vidas” e, provavelmente, por sua denominação e nome da organização (conduzia
por seu Presidente Aldemi Gomes de Paiva) deverá ter uma maior
participação-abrangência com o público religioso-evengélico.
Outro dia, nem lembro mais quando nem quem, mencionei que um Conselho
Federal de profissionais com sede em Natal estava procurando novo imóvel. Agora
é a vez do Core, o Conselho Regional de Representantes Comerciais do RN. Não vi
os detalhes da demanda do imóvel mas, acho que deve ser algo funcional e
enxuto, se considerarmos que com as compras on line pode ter havido uma perda
de prioridade-preferência na intermediação das compras com a presenta física de
um representante comercial. Já vi em espaços de compras de
supermercado/atacadista que há boa movimentação destes vendedores mas, não sei
como está agora. De qualquer forma, aos interessados, procurar o Coren; sem
muita pressa, o prazo é até bom: propostas até o dia 12 do mês seguinte. Em
2024, portanto, casa nova para o tradicional espaço dos representantes
comerciais.
Sim, existe a figura do militar voluntário! Eu não sabia. Mas, Acho que este cargo tem uma particularidade especial, para uma função pública: a adesão é voluntária, mas deve ser remunerada. O fato é que a Marinha, aqui no RN, está buscando cadastrar estudantes de Farmácia, Odontologia e Veterinária para integrar as atividades militares que, acho, deve ser por tempo limitado. Aos interessados, hoje começam as inscrições e seguem até o dia 7 de dezembro. E tal como informa a Capitã-tenente Jéssica Oliveira de Araújo dos Santos, a simples inscrição não garante a vaga; mas já é um começo.
A Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio
Grande do Norte, vinculada ao IFRN, estenderá sua atuação para outra Região.
Agora, formalmente ela foi designada como a Fundação que dará suporte para o
desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa, extensão ou de desenvolvimento
institucional, científico e tecnológico de interesse do IFG, inclusive na
gestão administrativa e financeira, estritamente necessária à execução destes
projetos. Ou seja, atenderá o IFRN e o IF de Goiás.
Nenhuma relação com o deslocamento do time de futebol, claro (aproveitando:
está em plena atividade?), mas com a adesão que a Prefeitura de Baraúna formalizou
com o Governo Federal por meio da Secretaria Nacional de Trânsito. Agora, a
cidade integrará o SNT-Sistema Nacional de Trânsito. Não sei todas as implicações
disto, da adesão, mas uma delas, acredito, é que as multas serão lançadas no
banco de dados nacional, ou seja, uma infração aplicada por agente municipal
deverá integrar o quadro nacional e estar vinculado ao veículo e, em sendo possível,
ao CPF do condutor.
A Secretaria da Fazenda do RN está realizando seleção pública para apresentação de propostas por Entidades Fechadas de Previdência Complementar para administrar o plano de benefícios do Regime de Previdência Complementar. Todos os servidos de cargos efetivos entram neste novo Regime, todo o Executivo, Judiciário e Legislativo. Quase às vésperas do Natal será o dia para apresentação dos envelopes com as propostas: dia 22, às 14h. Para a Comissão de Contratação o final do ano será movimentado, com muita leitura de documentos sobre o tema.
É do latim, e antigamente, a frase era mais conhecida. Mas, em tempos modernos
acho que não se ensina-aprende mais na escolas as expressões mais tradicionais
em latim. De qualquer forma, hoje é dia do correspondente latim fiat lux visto
que a árvore de Natal, que fica em Mirassol, teve adiada a solenidade de
lançamento, ou melhor, o evento para acendê-la. Prometido para hoje a noite.
Assim, as imagens do Instagram previstas para a 2ª-feira que passou, ficarão
para hoje a noite. Fiat lux, de um lado, selfies, de outro (selfies é mais
moderno, todo mundo conhece o significado).
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima lançou um edital para
selecionar de sete a dez propostas para contemplar recursos de até R$ 1 milhão,
para cada um. Foram vários concorrentes e nenhum do Nordeste seleciona. A
proposta era para projeto de “implantação, ampliação ou aperfeiçoamento de
projetos de compostagem de forma integrada com iniciativas de
agricultura urbana e periurbana, com a inclusão socioprodutiva de
catadores de materiais recicláveis, agricultores ou outros grupos sociais”. E até
que o RN concorreu, com 5 cidades e um consórcio regional. As cidades foram Cruzeta,
Ipanguaçu, Itajá, Mossoró e Serra do Mel e o coletivo foi o Consórcio Público
Regional de Resíduos Sólidos do Seridó. Agora, aguardar eventual segunda
chamada, novo edital.
O Presidente da República publicou as indicações para várias medalhas,
dentre elas com homenagem a vários políticos. Aqui no RN foram homenageados a Governadora
Fátima Bezerra e também o presidente da Petrobras Jean-Paul. Nesta lista
constam também 10 ministros, 3 oficiais militares, 1 presidente do estatal de
economia pública, 1 ministro do STF, o chefe de gabinete pessoal da Presidência,
além de 3 pessoas que não ocupam cargos públicos: 1 ativista indígena e as esposas
do Presidente e do Vice-Presidente. Todos agraciados com a medalha no grau de
Grã-Cruz. Geralmente há uma solenidade com toda pompa necessária e adequada
para a entrega das medalhas mas, não vi ainda a data.
Já a capela da UFRN é bem mais em conta! Utilizar o espaço para uma “missa,
culto, ato ecumênico etc” o menor valor é R$ 450,00. Não está na tabela de
preços da Universidade o valor total, está apenas disposto “a partir de”.
Assim, digamos celebrar uma missa e fazer a festa no Anfiteatro, se for no
período da noite, custará já quase R$ 7 mil. Mas, fiquei mesmo na dúvida em
saber duas coisas: se nas solenidades que antecedem (em geral) a colação de grau
em que há missas este valor também será cobrado das comissões de formatura ou
faz parte da boa prática universitária; e segunda dúvida, é se são celebrados
cultos (evangélicos) na Capela. É que, geralmente, uma capela ou local de missa
católica apresenta imagens religiosas que não são aceitas por outras religiões;
cada uma com suas particularidades.
Sim, é possível alugar o Anfiteatro da UFRN. Achei que era cedido gratuitamente
para os eventos, algo como uma parceria entre o órgão público situado no Rio
Grande do Norte e algum organizador de eventos para o público do RN. Não sabia,
e não sei se já existia, que havia uma cobrança. De qualquer forma, se não
havia, haverá a partir de agora. Quanto? Depende! Se for para o período da
manhã/tarde o valor a ser pago é de R$ 4.000,00 mas, se for para o período
noturno, fica mais caro (deve ser por conta da energia), R$ 6.500,00. Considerando
que é um espaço aberto – para até 5 mil pessoas – sem móveis (cadeiras) e sem
ar condicionado, acho que parece caro. Mas, é o preço e deve ter quem pague.
Então, aos negócios.
São dois bairros paulistanos conhecidos por suas atividades industriais
e comerciais em confecções. Muitas lojas, assim como as chamadas “sacoleiras”,
compram nestes dois bairros; a
quantidade de pessoas que circula ali diariamente é impressionante. E foi lá
que na semana passada, na terça-feira de intenso calor em São Paulo, que o
diretor de marketplace da Shein andou circulando. Segundo Raul Jacob, para
identificar novas oportunidades e convidar lojistas e atacadistas para também
integrar suas vendas on line, via Shein. Seria legal também se ele tivesse mais
tempo e circulasse em algumas cidades do RN para encontrar não lojistas ou
atacadistas, mas produtores, as ditas “oficinas de costura”.
Aneel divulgou um novo leilão, para 2024, para a construção de linhas de
transmissão. Em princípio para contratar obras para 14 estados, dentre os quais
o RN. O leilão demorará ainda alguns dias para acontecer, com previsão para o
28 de março do próximo ano e atenderá às demandas da produção de eólica e
solar. Considerando que atenderá a 8 estados do Nordeste (somente Sergipe ficou
de fora), significa aumentar a possibilidade de produção para a região, visto
que haverá novas linhas de transmissão de alta tensão. Este anúncio, além de
interessar as empresas de construção das linhas de transmissão, interessa mais
ainda os investidores aqui no RN pois significará que poderá ter novos
projetos, nos leilões ou para o mercado livre. Um bom negócio.
Com as ideias de encurtar nomes para ficar mais fácil nas redes sociais,
encontrei ontem no Nordestão um banner sobre a Black Friday com o nome “Nords”.
Fiquei na dúvida e com vergonha de perguntar se este seria o novo nome do
supermercado... Certamente deve ter tido, se houver esta mudança, uma consulta
com empresa especializada no assunto; e, se consultaram uma empresa do ramo,
esta deve ter feito uma pesquisa de opinião com os consumidores. Nordestão
será, agora, Nords? Não tenho certeza se li corretamente, nem sei se a pronúncia
idealizada será americanizada ou obedecerá aos costumes locais: Nords com “d”
mudo ou simplesmente “nordis”?
Um novo sindicato está em formação, por enquanto é apenas a existência
de uma “Comissão Pró-Fundação do Sindicato Interestadual das Empresas
Prestadoras de Serviços de Atenção Domiciliar à Saúde”. As empresa com sede no
Distrito Federal, Ceará, Goiás e Rio Grande do Norte estão sendo convocadas
para a reunião de inauguração e criação do sindicato. Quando? Logo no início do
ano, dia 8 de janeiro. Onde? Em Brasília e, para ser exato, na SGAN 905, Conjunto
C, Casa Dom Luciano. Na proposta, nesta reunião já haverá eleição, apuração e
posse da diretoria e do conselho fiscal. Não sei quantas empresas do RN atuam
neste segmento que, agora (ou melhor, em 2024) se juntarão com outras vizinha,
CE, e mais distantes, pelo menos geograficamente, DF e GO.
A UFRN contratou a Funpec para “apoio na execução das atividades e na
gestão administrativa e financeira da contratada ao projeto acadêmico na
vertente de pesquisa - aplicada e extensão”. E nesta programação está um “curso
de capacitação” definido com o seguinte título: “Agricultura urbana e
periurbana apoiada na agroecologia e na economia solidária". O contrato
tem uma longa duração seguirá até o ano de 2025, para ser mais exato, até
31/8/2025. O investimento para o apoio e o curso será de R$ 2.988.000,00, valor
a ser repassado para a Fundação.
Um questionamento que às vezes aparece é que com toda esta movimentação
no “mar do RN”, qual impacto acontecerá para o simples cidadão – eu, por
exemplo? Nada contra os investimentos. São importantes e necessários. E se
contribuírem com todos, sem prejuízos irrecuperáveis, melhor ainda.
A exploração em mar é competência de regulamentação do Ibama, trata-se
de área territorial nacional e o Idema, estadual, não tem competência legal
para licenciamentos. Mas, tem uma atividade muito importante que dependerá do Idem
caso todos (ou apenas alguns, tanto faz) os projetos offshore sejam implantados:
na verdade, todo um conjunto de atividades decorrentes dos projetos em mar, dos
portos, das retroáreas dos portos, dos acessos, das unidades industriais etc.
Por exemplo, quais as regras para licenciamento de uma usina de hidrogênio
verde em Caiçara do Norte? A acompanhar, há todo um aprendizado que será
construído com o Ibama.
Em tese, é quem tem a maior responsabilidade no momento atual. E por
dois motivos principais (há outros): o primeiro é que não há regras atuais
definidas para a exploração offshore de eólicas e tudo tem que ser construído
em hipóteses e com base em experiências internacionais (que são muitas, diga-se
de passagem) e o segundo é que há muitas demandas de projetos e alguns deles há
coincidência ou superposição de localização, ou seja, quando o Ibama decidir
quem ficará com uma área, outra empresa perderá seu espaço no projeto
inicial... Como resolver tudo isto que afetará o mar “do RN”? A seguir e
acompanhar a evolução jurídica de tudo isto.
O Senai-RN também está apostando no offshore, enquanto não se definem as
condições de instalação das usinas offshore, aqui no RN e nacionalmente. Está
instalação pontos de pesquisa em alguns locais, inclusive no porto-ilha de
Areia Branca. São equipamentos de medição, nada de estrutura gigantesca mas,
suficiente e necessária para entender as medições reais antes dos projetos
definitivos. Uma das estruturas do Senai que já foi “gás”, passou a ser “energias
renováveis”; mas, acho que o gás continua sendo um dos focos de seus cursos de
qualificação.
Verde, claro. O hidrogênio verde é uma aposta futura que casa com outra proposta
de médio-longo prazo: o seu porto, que também seria verde, para atender à
implantação de uma usina de produção ali, beira-mar. O projeto anunciado foi
para Caiçara do Norte. E qual razão da localização, na faixa bem próxima ao
mar? É que o mar será a própria “estrada”, o ponto de partida para o destino
final da produção do tal hidrogênio, verde: exportação é o cenário mais
privilegiado.
A Petrobrás anuncia que está enviado sondas para perfuração de dois
poços no litoral “potiguar” (entre aspas mesmo, visto que o mar é da União e
não dos estados). Trabalharão as sondas na chamada Bacia Potiguar, nos campos
Pitu e Anhanguá; para quem conhece da localização de cada um deles é uma boa
referência. Mas, para quem não conhece onde fica cada um deles – assim como eu –
a melhor referência é que não veremos estas sondas em atuação (até pelo fato de
sua utilização em água) nem mesmo os barcos chegando: os campos ficam a 52km da
costa. Talvez para quem esteja em terra tenha binóculos profissionais possa depois
narrar algum destes momentos de aproximação dos navios da Petrobrás.
Em evento na semana passada na Federação das Indústrias houve a representação
comercial-diplomática do Reino Unido, inclusive com participação e apresentação
de potencialidades justamente no tema energias renováveis, offshore. Na
sequência, houve visita institucional da Cônsul do Reino Unido que trabalha em
Recife (acho não temos esta representação oficial-formal no RN). Para a parte
comercial houve a participação na visita da Gerente de Desenvolvimento de
Negócios, lá do Consulado Britânico, e até mesmo de um consultor (acho que para
o setor privado) britânico. Em breve, quem sabe, libras (esterlinas) circulando
na nossa economia.
Se o projeto de ampliação do porto-ilha significar que poderia haver
material destinado às instalações no interior do RN, melhor logo convidar o
Dnit e o DER para conhecer o projeto pois o transporte pelas estradas – e cidades
– entre o ponto de acesso ao porto-ilha (seria Areia Branca?) poderá significar
algumas adequações nas estradas e nos acessos. Significaria, também,
investimentos públicos nas estradas; mas, tudo isto se houver intenção de
transportar os equipamentos para instalações em terra, o onshore (mas, parece
que o projeto – inicial – seria somente projetos offshore).
Agora, a Intersal anuncia que a expansão, com construção de novo espaço,
ficará independente do sal. O puxadinho, como carinhosamente poderia até ser
apelidado, pretende atender às eólicas. Seria um ponto de acolhimento para os
equipamentos de grande porte que chegariam pelo porto-ilha. Precisará, claro,
de adaptações e a Intersal já anunciou que haverá necessidade de novos
guindares. E também, acredito, de novas barcaças, caso estas eólicas sejam para
um ponto terrestre.
A Intersal anuncia que pretende ampliar as instalações de seu
porto-ilha, em Areia Branca. Hoje, e
desde o início, é apenas utilizado para os embarques de sal. Houve um tempo em
que anunciou a possibilidade de expansão para embarque-desembarque de outros produtos,
mas o protesto do setor salineiro foi alto ao argumentar que o sal é alimento e
poderia haver contaminação com outros produtos. Não sei se por esta razão, o
projeto foi abandonado.
- 5 Caicó igual a Taylor Swfit
- A revista da ABCC
- Potigás comparando gás natural com GLP
- Semana mossoroense, na Ufersa
- Semsur e a árvore de Natal
- E-metanol da Petrobras: será no RN?
- América com os pés (e uniforme) na China
- Biocombustível no RN
- Um em 7
- Coren também teve eleiçãox
A eleição do Crea, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, foi
semana passada. Foi bem midiática, com direito a pesquisas divulgadas na mídia
e nos blogs, uma campanha assessorada por empresas de comunicação/marketing etc;
quase uma (mini)campanha eleitoral, no seu modelo tradicional. Por outro lado,
a eleição do Coren, o Conselho Regional de Enfermagem do RN parece que chamou
menos a atenção, tive a impressão. Houve a eleição e o resultado final foi
homologado pelo Conselho Federal; se não houver (eventualmente) recursos, no
triênio 2024/26 o Coren terá seus novos gestores.
O Conselho Nacional do Ministério Público lançou um novo projeto, o “Laboratório
de projetos do Conselho Nacional do Ministério Público” para monitorar e
promover a gestão no âmbito do MP. Boa iniciativa. O grupo que integrará o
Laboratório é pequeno e seleto, apenas 7 pessoas. E uma delas é do RN, o
Promotor de Justiça Rinaldo Reis Lima e, por tal convocação e dedicação ao
projeto, passará a integrar a estrutura federal na condição de “membro auxiliar
da Presidência do Conselho Nacional do MP”, com dedicação integral. Considerando
que a iniciativa foi lançada semana passada, ao longo de 2024 poderemos
acompanhar os projetos de inovação; a inovação, em todas as atividades,
privadas e públicas, tende a ser sempre positiva, diga-se de passagem.
Vem aí um outro projeto de pesquisa, aparentemente de cunho acadêmica,
visto que a UFRN foi quem contratou a sua Fundação de Pesquisa, a Fapern, para
desenvolver um projeto acadêmico com o título “Inovação tecnológica no sertão:
biocombustíveis para desenvolvimento do semiárido”. Lendo apenas o título
fiquei na dúvida se é apenas uma pesquisa tecnológica – eventualmente desenvolver
algum novo tipo de biocombustível – ou se uma pesquisa socioeconômica, pois fala
em “desenvolvimento do semiárido”. Após a pesquisa, que seguirá até setembro de
2026, acredito haverá o desenvolvimento de uma planta industrial de produção. O
valor investido, apenas com a Fapern, para estes quase 20 meses, é de R$ 750
mil. Espero que haja produção e desenvolvimento de matéria-prima suficiente no
RN para que a nova indústria possa adquirir toda a matéria-prima no Estado.
O time de futebol do América anunciou seu novo patrocinador, a marca espanhola Kelme. De fato, a marca é espanhola na sua concepção e já foi uma grande patrocinadora na própria Espanha, inclusive a participação do país em edição dos Jogos Olímpicos. Hoje, a marca é chinesa! A Kelme foi perdendo espaço ao longo de alguns anos e fez uma associação com a distribuidora chinesa, com bons contratos e repasses financeiros. Mas, em 2019 a empresa chinesa Yuanxiang comprou 80% do capital da Kelme (e acho, hoje detém 100%). Atualmente a Kelme patrocina vários times de futebol da China, em especial a segunda divisão do campeonato feminino. Agora, chega ao RN, uma parceria potiguar-espanhola-chinesa.
A Petrobras assinou um MOU, sigla em inglês para memorando de
entendimento, com uma empresa dinamarquesa, a European Enery. Qual a finalidade?
Parceria para avaliar a possibilidade de um indústria de e-metanol no Brasil. Em
tempos de hidrogênio verde, o e-metanol não é nenhuma mudança ao contrário,
até: a sua produção é essencialmente a junção de hidrogênio (verde) e dióxido
de carbono. Quem utilizará o e-metanol? Por suas características físico-químicas,
sua utilização terá mais rentabilidade econômica no transporte marítimo. A Petrobras,
sempre bom lembrar, como todas as demais empresas de petróleo em todo o mundo,
tem uma grande demanda de navios, o frete (além do preço do petróleo) marítima
é um dos itens que mais afeta o custo da importação do óleo. É uma tentativa de
baratear o custo da empresa. Onde ficará a usina de e-metanol? Não foi definida
(ou divulgada). Poderá ser no RN? Sim. Ou não.
A Semsur informa que está tudo pronto para a árvore de Natal, a tradicional iluminação que fica em Mirassol, um cartão-postal noturno para quem entra na cidade pela BR-101. Este ano, uma mudança, talvez não visível: a árvore terá uma nova tecnologia para sua iluminação que promete ser mais econômica, o que é algo bastante positivo, principalmente pelo aspecto de redução das despesas públicas. Quando será acesa a árvore? Hoje a noite! Às 18h está prometida a iluminação, se não houver nenhum atraso. Não sei se haverá alguma solenidade especial ou apenas o gesto simbólico de acionar alguma interruptor; logo mais, portanto, fotos no Instagram à vontade e amanhã as imagens para ilustrar os telejornais e jornais. Se você não puder ir até lá, a informação é que a árvore estará mais visível este ano; são 30 metros de altura, isto ajuda bastante.
O evento principal desta semana, em termos de feira comercial, é o
Mossoró Oil & Gas (não sei a pronúncia da palavra Mossoró em inglês, por
isto podemos traduzir para Mossoró Óleo & Gás ou, como preferem alguns,
Mossoró Petróleo e Gás). Serão 3 dias no espaço da Ufersa com algumas palestras,
uma feira comercial com estandes (entre 12h e 19h) e até mesmo visita técnica
(não há mais disponibilidade para quem quiser se nela se inscrever). O estande
custa R$ 14 mil, já com móveis e adesivação o que faz o preço parecer um pouco
mais justo. Acho que o evento é privado e, somente com a receita dos estandes,
que deve ser 50% do preço de venda, já dá para bancar alguns custos
importantes. Mas, há sempre o indispensável patrocínio. O acesso à feira é
livre, não dá para contabilizar outra receita, portanto, além dos estandes e
dos patrocínios.
No folder “Descubra os benefícios de ser nosso cliente”, editado pela Potigás, há um quadro comparativo entre o uso do gás natural (que ela comercializa) e o GLP. Quando compara a tarifa e o custo de manutenção para o gás são considerados menores do que para o GLP. Na comparação da, digamos, logística interna do cliente, o GLP exige que haja estoque, um pátio de recebimento e a criação de uma “casa de gás” enquanto nada disto é exigido para o gás natural. Quanto ao risco de vazamento, é considerado de menor para o gás natural, pois de “fácil dispersão” enquanto para o GLP é dito que ele se “acumula”. E na última comparação, que achei de maior destaque, para o risco de desabastecimento a Potigás informa que para seu produto ele é “baixo” enquanto para o GLP este risco é “alto”. Não sei se já tivemos crise de desabastecimento aqui no RN ao ponto de ser considerado alto o risco de fornecimento; talvez esta comparação inclua algum critério que não está expresso no folder.
A revista da Associação Brasileira de Criadores de Camarão, divulgada
durante a feira do camarão, que encerrou semana passada, traz notícias,
informações e artigos técnicos-científicos, aliás, um bom volume pois são 62
páginas com textos os mais diversos sobre criação-produção. Nas páginas
iniciais, que antecedem estes artigos, muitos notícias e informações espalhadas
em quase 30 páginas; e muitas fotos, com as pessoas do setor. São 58 fotos e nelas
uma curiosidade: em 41 uma destas fotos uma das personalidades está sempre presente,
individualmente ou em grupo, impossível não notar a presença. Há informações (com
fotos) nacionais e internacionais, uma boa atualização e leitura para quem
estava participando do evento.
A revista Veja, São Paulo, informou que a contribuição para a economia
do turismo com os 3 shows da cantora Taylor Swfit na Capital injetarão cerca de
R$ 400 milhões. Com os 3 dias de show, salvo engano, o público total deve alcançar
em torno de 150 mil pessoas. Aqui o RN não vi a estimativa de público que participou
da Festa de Sant’Ana em Caicó no material de divulgação da Fecomércio mas, acho
não chegou a tanta gente embora tenha um público bastante elevado durante toda
a semana de festividades religiosas. Quanto movimentou a economia com a santa
data em Caicó? A Fecomércio RN informa que o movimento total foi da ordem de R$
79 milhões. Se a gente fizer uma comparação – meramente numérica e financeira –
o evento em São Paulo gerou apenas 5 vezes mais negócios do que o evento em
Caicó; nesta comparação dos dados Fecomércio-Veja, o RN vai muito bem! Não acha?
Vamos começar o mês de dezembro e, mês especial para o IPTU da Capital, pois
não demorará muito para que o chamado valor venal dos imóveis seja atualizado e
logo publicado no Diário Oficial do Município. É que a cobrança do IPTU 2024
chega como um presente de Natal, as cobranças começam logo em dezembro.
Dois critérios, em essência, são utilizados para o valor do IPTU: um
aumento genérico, que seria o equivalente à inflação, e um aumento
diferenciado, por bairro, em função da valorização do imóvel (novos
empreendimentos privados ou obras públicas na região). Para o primeiro aumento,
simples, pois inflação em queda mas, já para o outro critério... com o novo
Plano Diretor e o aumento da possiblidade de mais imóveis, ainda há expectativa
de saber quanto amentará o valor venal; a dúvida não é saber quanto,
exatamente, mas quais diferenças entre os bairros de Natal? Vale lembrar que a
Prefeitura de Natal enviou sua proposta de orçamento para 2024 com um aumento
muito expressivo: não é sinal apenas do IPTU novo e mais elevado, claro, mas
pode ser um indício.
Para o IPVA há outro critério essencial, o valor do carro, principalmente
para os novos. Considerando que o valor dos carros aumentou muito nos últimos
anos e, consequentemente, os carros usados também se valorizaram, aumento em
breve, para 2024 no nosso IPVA. Vale lembrar também que temos as taxas que estão
juntas com o IPVA, dentre elas a dos Bombeiros. Ainda não vi notícias sobre os
estudos do aumento deste imposto e, como as cotas 2024 começam mais tarde, talvez
a divulgação ao público demore um pouco mais (mas deveria ser decidido até
31/12).
É o início do ano em que a “estação dos tributos” começa: IPTU, IPVA e o
inesquecível IR. Todo ano é o mesmo tema, todo ano queremos pagar menos tributos.
Provavelmente não será o caso para 2024. É uma opinião.
Há poucos dias em São Paulo teve mais uma corrida de Fórmula 1. O esporte
já teve mais audiência no Brasil mas continua a chamar a atenção e, neste
período mais recente, depois que uma empresa norte-americana comprou os
direitos da Fórmula 1, cada corrida tem sido um verdadeiro show e, bastante
comum, tem batido recordes de público a cada edição, em cada cidade onde
acontece.
Em todos os circuitos há os ingressos comuns (que são caros, mesmo sendo
comuns), os mais ou menos VIP, os VIP de verdade e uma categoria de excelência,
popularmente chamada de “vipão”; nela é onde impera a excelência do serviço
(comida e bebida) e também a oportunidade para circular em áreas reservas e
encontrar alguns pilotos. Muita gente vai para este espaço menos para ver a
corrida e... mais para ser visto. Normal.
Mas, ao que interessa: este é um tipo de “turismo de luxo” em que não se
mede o valor cobrado pelo serviço em função do custo do que é oferecido, mas da
exclusividade e, algumas vezes, da excentricidade. É assim no mercado de luxo
em diferentes áreas (moda, aviação, decoração, móveis, alimentação etc).
Não temos aqui no RN um roteiro para turismo de luxo. Temos opções de
lazer que são caras, de um certo luxo, é bem verdade, mas não à altura, por
exemplo, de traslado do aeroporto em carro de luxo ou helicóptero, de congièrge
no hotel (para resolver situações externas, não apenas com a rouparia,
decoração etc), motoristas exclusivos (bilíngues, por exemplo), eventos com
degustação de alta gastronomia, programação de passeios exclusivos e
diferenciados etc.
Obviamente, não se trata de eliminar nenhuma outra categoria ou forma de
fazer turismo! Mas, de ter mais uma opção, pelo menos de tentar criar uma
condição diferenciada para atrair um público que se preocupa menos com o valor pago
do que com o serviço ou como eu já dizia há umas 3 décadas, o que vale é a “experiência”.
Temos bons hotéis com suítes boas e apartamentos batizados “presidencial”. Poderíamos
ter mais opções de luxo. Para turistas que gostam do luxo. E que podem pagar
por ele; se esse pagamento do luxo ficar aqui no RN. As entidades setoriais,
como a ABIH, NCB e outras, poderiam articular projetos neste sentido melhor.Turismo
de luxo; é uma ideia.
- Obras no parque das Dunas
- Tibau do Sul e a publicidade
- Fetrahnordeste
- Instituto Reação
- Floresta + sustentável: Flona de Açu?
- Juvenal Lamartine!
- Mais BNB
- Natal: “sem fome” ou com carro elétrico?
- Senhoras Patas
- Casa da Mulher Brasileira, em Natal
Adotada a etapa inicial e formal para a construção da casa da Mulher Brasileira em Natal. O Governo do Estado construirá a Casa em um imóvel com cerca de 10 mil metros quadrados. Nenhuma desapropriação, o Governo vai desmembrar este pedaço de um imóvel próprio, bem maior (quase 260 mil metros quadrados). A parte burocrática desta etapa continuará com o desmembramento da área em cartório; em outras palavras, toda esta etapa de regularização fundiário leva um tempinho. Onde ficará a Casa? Perto da feira livre da Cidade da Esperança.
Nenhuma associação com as aves ou qualquer outra avaliação neste
sentido. Senhoras Patas, para ser mais exato, Instituto Senhoras Patas é uma organização
sem fins lucrativos que cuida de animais abandonados ou encontrados nas ruas.
Algumas vezes, acho, são os animais abandonados pelos tutores que acabam
comprando um animal de estimação, um objeto com vida e que, por vários motivos,
perdem o interesse no objeto da compra e deixam de cuidar do animal. Você já
percebeu que as patas, aqui, são as dos cachorros. E qual a necessidade do
comentário sobre o Instituto? É que hoje passou a ser reconhecido por lei estadual
como uma instituição que tem sua lei de utilidade pública. Na prática pode
mudar muita coisa, ou não mudar nada. O que poderia mudar é que os tutores que
compras animais de estimação poderiam ter mais cuidado na hora de passar para
frente a companhia tão estimada: poderia simplesmente revender; acho que existe
mercado para tais animais (e os tutores poderiam até diminuir seu prejuízo financeiro).
Como em todo mercado concorrencial, cada um tenta se sobressair mais do
que o outro. Não é diferente entre o Natal Shopping e o Midwal Maal, cada um
tentando atrair o maior número de clientes para suas lojas neste final do ano. E
com estratégias diferentes, bem diferentes! O Midway Mall garante que a cada R$
50 em compras o consumidor ganhará um número para sorteio e poderá ganhar – como
dizem – “carrão elétrico”; aliás, serão sorteados 3 deles. Já o Natal Shopping
faz outro apelo, que seus consumidores façam doações para a campanha “Natal sem
fome”. E aí, quem será que tem a melhor comunicação natalina, a possibilidade
de ter um carro ou a possibilidade de ajudar parte da população carente? Alguém
até dirá, que seria as duas coisas: ir ao Midway para comprar os presentes de Natal
e depois deixar uma doação de alimentos no Natal Shopping... É uma estratégia;
e uma boa estratégia de autoconvencimento mas, falta saber se a partir de
janeiro as compras ou as boas ações prevalecerão.
O Nordeste tem agora, como foi apresentado, uma área considerada árida,
ou seja, com efeitos mais danosos do que a região semiárida da qual sempre
tivemos a repetição dos termos, em especial do Banco do Nordeste que tem linhas
de crédito específicas e mais vantajosas para empreendimentos no semiárido, em
contraposição àqueles localizados, por exemplo, no litoral. Além do árido, há
expansão do semiárido que avança em estados vizinhos ao Nordeste, em especial
Minas Gerais e Espírito Santo. Para a Sudene são 1.427 municípios no semiárido
brasileiro mas, não sei quantos são os assim classificados pelo BNB. Se
aumentar esta lista, provavelmente estes municípios gozaram as vantagens e
incentivos fiscais para empréstimos do Banco. Se aumentar muito, seria bom
também aumentar o limite de recursos com financiamentos mais favoráveis aos empreendedores
senão, com toda a boa intenção de ajudar outros locais, apenas haverá a divisão
do mesmo valor com mais empreendimentos e, na média, haveria uma redução da
disponibilidade para todos.
Não o personagem político, mas o estádio de futebol que fica no bairro
do Tirol e que cada vez mais que alguém passa, na Hermes da Fonseca (onde
fica), tema impressão que nada acontece
ali. Pois, acontece sim! E futebol. Feminino, para ficar ainda mais validada a
sua utilização, não pela condição de ser “feminino” mas, considerando que a
renda com o público ainda é baixa na maioria das competições femininas de futebol,
seria inviável bancar os custos, por exemplo, no Arena. Quem joga por lá: ABC, Alecrim,
Monamy, Potiguar (Mossoró), Potyguar (Currais Novos) e União. Seria muito
interessante que a final do campeonato feminino tivesse uma grande divulgação,
fosse bem planejada para ter mais público. Não sei o sistema do campeonato, se haverá
eliminatórias ou se no sistema “pontos corridos”. Mas, seria bom se a
FNF-Federação Norte-riograndense de Futebol (acho que são eles quem organizam a
competição) tivesse uma estratégia para o jogo final no Arena, num domingo, em
horário bem familiar. Valorizaria o esforço, dedicação e qualidade das atletas.
O Ministério da Agricultura inovou com seu
plano “Floresta + sustentável” que tem a proposta de criar um plano de ação
para recuperação e manejo de florestas. Temos, aqui no RN, uma Flona, sigla
para Floresta Nacional que, aliás, sempre tive vontade de conhecer mas não sei
se há acesso (regulamentado) ao público ou se há alguma possibilidade de
acompanhamento por quem cuida da gestão. Certamente esta Flona potiguar estará no
novo programa federal que seguirá algumas diretrizes; destaquei apenas algumas
delas como “estimular o plantio de florestas comerciais para a produção de
celulose, madeira, energia, produtos não madeireiros e outros fins” e “estimular
o plantio de florestas para a recuperação de áreas degradadas através de
sistemas agroflorestais, da integração lavoura-pecuária e floresta e do apoio à
regularização ambiental em unidades de produção agropecuária”. São boas
iniciativas e mudam o foco do papel de florestas com seu impacto socioeconômico.
O Instituto Reação, entidade sem fins lucrativos com sede no Rio de
Janeiro, efetuará seu projeto Reação Faixa Preta e Educação – Ano II, aqui no
Rio Grande do Norte. O valor de R$ 2,9 milhões foi assegurado no acordo com o
Ministério dos Esportes. O Instituto Reação, apesar da sede carioca, tem uma
filial no RN, em Tibau do Sul. O convênio foi com a matriz mas, certamente a
execução será a partir potiguar da filial da associação. Esta será a
continuidade do projeto iniciado o ano passado e que também contou com apoio
ministerial (cerca de R$ 1,4 milhões). Para o “Ano II” as atividades começarão
no próximo dia 1º e terão duração de 12 meses. No parecer do Ministério consta que
os “recursos financeiros para implementação do projeto aprovado pela Comissão
Técnica foram captados e depositados na conta específica do Projeto” e, por
isto, fiquei dúvida se foi por meio de alguma lei federal de incentivos à
prática esportiva.
A Fetrahnordeste é a Federação dos Trabalhadores do Setor Hoteleiro de
Turismo e Hospitalidade e Gastronomia do Nordeste e, como seu nome indica,
envolve também as relações com os trabalhadores do RN. São várias as atividades
da Federação, de hotel a motel, passando por casas de chá, barbeiros, cabeleireiros,
confeitarias, barracas de praia, sem esquecer os bares restaurantes,
trabalhadores de cemitérios ou trabalhadores de em empresas de conservação de
elevadores. Cerca de 50 atividades envolvidas com a Federação e os sindicatos a
ela ligados. A Federação foi aprovada ontem e, portanto, já estará habilitada –
com seus sindicatos no RN – a celebrar os acordos coletivos de todas as
profissões vinculadas para que tais estabelecimentos possam funcionar aos domingos
e feriados. Ontem, comentei, fiquei na dúvida se existia representação
trabalhista para cumprir com as novas normas do MTE; vi, agora, que sim.
No início do ano, em fevereiro, comentei aqui que a Prefeitura de Tibau
do Sul estava realizando sua concorrência pública para contratação de serviços
de publicidade e haviam inclusive, lançado um edital de chamamento para que
interessados em fazer parte da comissão de avaliação das propostas pudessem se
inscrever. Pois bem, tudo vai recomeçar! E do zero. É que a Prefeitura de Tibau
do Sul decidiu anular o processo de licitação de contratação da empresa; a
revogação, como chamou a municipalidade, foi por algum erro administrativo no
processo, sem detalhar exatamente qual foi a constatação. Considerando que o poder
público é obrigado a cancelar seus atos quando há algum erro formal, volta-se à
estaca zero. Mas antes, a Prefeitura precisa esperar para ver se haverá algum
recurso; eventualmente, se o contrato estava assinado, a empresa (ou empresas)
vencedora poderá ser a primeira a contestar!
O Idema lançou uma licitação para contratar empresa para executar
serviço de recuperação do espaço Folha das Artes bem como do anfiteatro
Pau-Brasil, além da passarela do Ecocento e a Apian Engenharia é quem fará todo
o serviço, orçado em R$ 542,8 mil. Faz muito tempo não vou ao parque das Dunas
mas, como todo e qualquer equipamento público, principalmente em espaços abertos,
com o passar do tempo, exige manutenção e recuperação. Muito importante ter o espaço
do parque com as melhores condições, é muito frequentado – acho ainda continua –
e, na última vez que fui, era cobrada uma taxa. Acho que o valor era simbólico,
apesar do parque de livre acesso; bem verdade que o público que frequenta o
parque tem plenas condições financeiras de pagar a entrada para contribuir com
a manutenção das condições do espaço.
- Mudança do Clima, em Lei
- Madeira exótica ou de origem nativa
- Facex na multa
- Centro Educacional Novo Horizonte
- Modelo Bangladesh
- Siemens Energy e Gamesa: barbas de molho?
- Lojas Marisa: tempo de resistência
- Fenacam 2024
- Cadê o acordo coletivo?
- Para o turismo
As atividades que modificam a relação empresarial-comercial-trabalhista
de cidades que têm uma forte dependência do turismo são 4. Uma delas não afeta
o RN, a das atividades de “comércio de artigos regionais nas estâncias
hidrominerais”, enquanto outra afeta o RN, como todas as demais cidades, a do
“comércio em geral”. E duas delas exigirão dos empresários e sindicatos
negociações – se já não existirem no momento: o “comércio em portos,
aeroportos, estradas, estações rodoviárias e ferroviárias” e o “comércio em
hotéis” somente funcionarão aos domingos e feriados se houver acordo coletivo.
E como a Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego já está em vigor, por
exemplo, aqui em Natal no próximo feriado (que é municipal) do dia 21 há risco
de alguns comércios não poder exercer suas atividades regulares; as lojinhas
dos hotéis, por exemplo, fechadas (curiosidade: não sei qual é o sindicato para
os trabalhadores destas lojas, se é algum específico ou entra na categoria
“comercial” geral e genérica).
A nova Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego modificou a
autorização permanente para funcionamento de várias atividades comerciais nos
domingos e feriados. Agora, tudo dependerá de acordo coletivo e, sem eles,
comércio fechado. Vejam quem teve a autorização revogada: mercados, comércio
varejista de supermercados e de hipermercados, cuja atividade preponderante
seja a venda de alimentos, inclusive os transportes a eles inerentes, varejistas
de peixe, de carnes fresca, de caça, de frutas e verduras, de aves e ovos, de produtos
farmacêuticos (farmácias, inclusive manipulação de receituário), atacadistas
e distribuidores de produtos industrializados e de revendedores de tratores,
caminhões, automóveis e veículos similares. São muitas atividades, além
daquelas que afetarão as cidades turistas.
A Fenacam-Feira Nacional do Camarão ainda nem acabou (termina amanhã),
mas já dá para esperar um evento ainda maior e mais importante para 2024 e isto
se considerarmos não somente a carcinicultura mas também o espaço para os
demais segmentos próximos, em especial a pesca. É que foi anunciado pelo
Ministro da Pesca que a licitação (ou relicitação?) do Terminal Pesqueiro que
fica ali encrustado no pátio da CBTU, na Ribeiro, acontecerá em 2024. As obras
físicas paralisaram com mais de 90% concluídas mas, com o tempo desde a saída
da empresa (uns 10 anos?), haverá necessidade de adequações e ainda a questão
da transposição dos trilhos ou de novo acesso rodoviário. E a depender de tudo
isto, licitação e obras, pode ser que daqui 12 meses, na Fenacam 2024, um
convidado especial ou expositor ilustre seja o novo investidor no RN.
“De mulher para mulher”, este slogan promocional muita gente ouviu em
várias propagandas da Marisa e, de vez em quando é utilizado como uma parábola
para dizer que a conversa para uma decisão é entre iguais, tal foi a
receptividade da frase. Infelizmente, em crise, fechou várias lojas em todo o
Brasil e aqui no RN não foi diferente; um dos impactos negativos importantes
foi na Cidade Alta, em Natal, que perdeu mais um motivo para alguém circular
ali. Agora, a notícia é sobre as contas da Marisa para o 3º trimestre do ano: o
prejuízo aumentou – surpreendentes – 92,4% no trimestre passado e foi de R$ 196,3 milhões! Pior ainda, a
receita líquida caiu – literalmente – pela metade entre o 3º trimestre deste
ano comparado com 2022. Portanto, se alguém ainda tinha esperança de ver a
Marisa voltar a crescer e voltar com suas unidades no RN, cada vez mais esta
expectativa vai se perdendo com o tempo. O dono do prédio na Cidade Alta, mais
do que nunca, precisa encontrar outra opção para o aluguel.
A Siemens, muita gente conhece, e a Siemens Energy – que é uma unidade
independente, embora do mesmo grupo – todo mundo do setor de energias conhece.
A Gamesa, com suas turbinas eólicas, também é muito conhecida em todo o mundo.
A notícia de ontem afetou estas duas empresas, com o anúncio de um prejuízo
anual de 4,5 bilhões de euros! A Gamesa já vem com problemas graves em suas
turbinas e acabou contribuindo muito para o prejuízo da Siemens Energy. O mercado
global está de olho na situação das empresas e não ficará – provavelmente –
mais abalado pois assim que anunciou o prejuízo, a Siemens anunciou que recebeu
um aporte do governo no valor de 15 bilhões de euros. Grande fôlego? Para
resolver um grande problema. O Brasil, há alguns anos sofreu impacto quando um
grande investidor de parque eólico quebrou. “Barbas de molho” para o setor e
impacto nos estados produtores?
O modelo Bangladesh empolgou alguns adeptos da livre iniciativa assim
como desencantou quem defende uma melhor proteção ambiental e uma melhor
proteção social para os trabalhadores de milhares de indústrias naquele país.
Bangladesh, que era mais lembrado pelo atraso socioeconômico, hoje comemora
alguns números de emprego, produção e exportações. Apenas na indústria têxtil
são mais de 3.500 fábricas, de pequeno às grandes, que atendem clientes de todo
o mundo seja com pedidos pequenos ou grandes encomendas. Já houve tempo em que
encontrávamos com mais facilidade ao circular nas lojas dos shoppings de Natal
a inscrição “Made in Bangladesh” em várias roupas. Recentemente a greve dos
trabalhadores no país mostrou que nem tudo é tão bom quanto pode parecer, ou quanto
não pode aparecer. Este modelo intensamente produtor-produtivo no setor
têxtil-confecção não se adapta à nossa realidade.
O Centro Educacional Novo Horizonte fica em Natal, mais exatamente no
conjunto Novo Horizontem, em Pajuçara. A boa notícia é para quem estudou por
lá: a Secretaria de Estado da Educação decidiu convalidar os estudos de todo
mundo que passou por lá entre 2016 e 2022, no Ensino Fundlamental quanto no
Ensino Médio. A convalidação ocorre, em geral (portanto, não sei no caso
concreto), quando faltava alguma confirmação da Secretariara para autorização
da realização do ensino ou até mesmo do funcionamento da escola ou ainda,
quando encerra as atividades sem o devido registro de todas as informações.
Como a ideia aqui não é identificar a motivação, mas sim o resultado positivo
para os alunos, é uma excelente notícia que, inclusive, facilitará a eventual
transferência dos alunos para outro estabelecimento de ensino.
Entendi que a multa foi para a Facex e não para a Unifacex. O grupo é o
mesmo, claro, o prédio tem muitas áreas compartilhadas mas, considerando que a
Facex é mais antiga, acho que a Unifacex faz parte do grupo do colégio. Em
algum ou mais de um de seus prédios, o Corpo de Bombeiros solicitou algumas
correções e adequações às normas de segurança; voltando lá para confirmar as
mudanças, foram verificadas várias correções e ajustes mas, não exatamente e/ou
no formato que foi solicitado no relatório técnico. Por isto, para as unidades
I e III do grupo Facex, as ausências de cumprimentos das medidas geraram uma
multa. Nem tão elevada, diga-se de passagem, foi apenas no valor de R$
20.500,00. Deve ter sido, portanto, algo muito simples e nada tão grave. Mas,
mesmo assim, é chato. Ainda permanece, portanto, necessidade de corrigir 4
infrações detectadas (5 foram devidamente corrigidas).
Outra mudança na Política Estadual sobre Mudança do Clima está uma
inovação nos editais de licitação do Governo do Estado, que obrigará uma
revisão dos editais mas que, acho, não entrará em vigor imediatamente, até pela
melhor contribuição ao setor privado de que haja um tempo de adequação
(eventualmente, 6 ou 12 meses). Com a nova Lei, torna-se obrigatória a “inclusão
de exigência em editais de licitação de obras e serviços de engenharia que
utilizem produtos e subprodutos de madeira contratados pelo Estado, de que
conste especificação do objeto, o emprego de produtos e subprodutos de madeira
de origem exótica, ou de origem nativa que tenha procedência legal”. Qual será
a reação do setor de construção civil? E o posicionamento do Crea?
O Rio Grande do Norte ganhou uma nova Lei, ontem: a Lei 11.595 “Dispõe
sobre as diretrizes a serem observadas pelo Poder Executivo na elaboração da
Política Estadual sobre Mudança do Clima”, ou seja, há uma nova Política
Estadual no RN e esta conta com várias diretrizes. Destaquei apenas um grupo
delas, a que se refere ao “planejamento e infraestrutura urbana” e, das 4 novas
ideias, uma é bem interessante: “estímulo à reestruturação e requalificação
urbanística e ambiental para melhor aproveitamento de áreas dotadas de
infraestrutura em processo de esvaziamento populacional, com potencialidade
para atrair novos investimentos”. Casa, em princípio, com a reestruturação de
bairros como Cidade Alta e Ribeira, em Natal, resgatando um pouco o conceito de
gentrificação, que esteve em moda há alguns anos. Agora, aguardar a
regulamentação com os instrumento de execução desta diretriz.
- A multinacional Guararapes
- Mais calor, mais sorvete: Ster Bom
- Há editoras premiadas (e livros)
- Vigência indeterminada
- Honorários de sucumbência
- Mais 20 mil turistas
- Turistar em São Gonçalo do Amarante
- Maio lá, novembro aqui
- Caminhada da/com a Uern
- Outras caminhadas em Natal
Mas, se você prefere outra caminhada e outro tipo de paisagem, o parque
da cidade Dom Nivaldo Monte e o Bosque das Mangueiras estarão abertos neste
feriado do dia 15. Os dois abrirão às 5h mas, em Candelária o expediente
termina mais cedo, 17h30, enquanto o espaço das Mangueiras apenas um pouco mais
tarde, 18h.
É hoje, dia 15, no feriado, mesmo, a 5ª Caminhada Espaços Sagrados do
Centro Histórico de Natal, um projeto da Uern que terá um percurso com 15
paradas, nos bairros da Cidade Alta e Alecrim. Quem vai conduzir a Caminhada é
o curso de Ciências da Religião. São esperadas 300 pessoas e o roteiro promete
algumas “surpresas” para quem não conhece a Capital com este perfil: a Nossa
Senhora do Rosário dos Pretos, a Sinagoga de Natal (Braz Palatnik) e, claro, ao
se falar de religião não se poderia deixar de incluir um dos pontos referenciais
do Alecrim: o Cemitério. É um bom programa para um feriado. Mas, alertando que,
além de não ser permitido preconceito nem pré-julgamento em relação às
religiões, que será necessário acordar cedo: o passeio começa às 7h30 (e
seguirá até 13h).
Em maio teve uma visita do Senai ao Reino Unido com o tema energia
offshore. Ontem teve um evento com representantes do Reino Unido que estiveram
em Natal para conversar sobre o assunto. Uma das apresentações foi “Desafios e
soluções da implantação da cadeia de energia offshore no Reino Unido.”
Turistar é sempre um desafio para quem conhece pouco a cidade onde
pretende ir e encontra poucas informações dos pontos turísticos. Muitas vezes se
confunde o turismo com a participação em shows e festas; a rigor, até seria,
mas não é no contexto em que se pretende, principalmente se é apenas a ida ao
show sem gerar nenhuma “noite de hotel”. Atrair mais turistas para São Gonçalo
do Amarante exige uma programação; se não, será apenas um visitante que fará um
rápido bate-e-volta até o ponto que queria ir e, muito provavelmente, nada mais.
Passar dos 10 mil turistas anuais e aumentar em 40% este número pode ser positivo
para a economia local; ou apenas um número a divulgar.
Esta é a conta que foi informada pela Prefeitura de São Gonçalo do
Amarante a partir do lançamento da ordem de serviço da nova ponte que ligará a
cidade à Capital. A obra física começará o próximo ano e a ideia é melhorar o
acesso da população que circula entre as duas cidades. Mas, aproveitando a
facilidade do deslocamento, a expectativa é que haja um aumento, como foi dito,
de 40% do turismo na cidade. E como informou a Secretária municipal, “anualmente,
em São Gonçalo do Amarante, temos em torno de 50 mil visitantes” mas, no
entanto, são 40 mil durante a Festa dos Mártires. Ou seja, 10 mil são turistas
que se espalham ao longo do ano, cerca de 900 por mês. Como o aumento também
atingirá este pública, há expectativa que além do período da Festa a cidade
receba mais visitantes; se na mesma proporção dos 40%, cerca de 400 pessoas/mês
a mais.
O STF tomou uma decisão em relação a uma questão do Rio de Janeiro mas
que gerou a participação dos estados. Referia-se a restrição, na legislação carioca,
de que os procuradores mantivessem o teto de remuneração constitucional com a
soma dos salários e dos chamados honorários de sucumbência. Cada vez que a
procuradoria atua, quando ganha o processo, recebe os honorários e, em geral, é
rateado com todos. No Rio de Janeiro este valor deveria ser computado no teto
salarial, ou seja, não dava para deixar de considerar isto como remuneração e,
dependendo das ações ganhas pela Procuradoria, seria um grande valor no contracheque.
O STF entendeu que isto é remuneração, e há limites. A decisão foi para o Rio
de Janeiro mas deve ser aplicada a todas as procuradorias municipais e
estaduais que, eventualmente, tenham uma definição diferente e, quem sabe, gerar
remunerações dos servidores acima do limite constitucional.
A Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado do Rio Grande do
Norte, também conhecida como Coopanest RN, assinou um termo de adesão de um
processo de credenciamento para a prestação de “serviços complementares de assistência
à saúde” (acho que é o nome técnico para anestesia) com a Base Aérea de Natal. O
valor nem é tão elevado assim, a depender, claro, da quantidade de
participações médicas: R$ 400 mil. Por quanto tempo? Não há tempo definido para
esta parceria de atividade médica, visto que a vigência informada está assim: “Indeterminado”.
A Biblioteca Nacional divulgou o resultado de seu Prêmio Literário
Biblioteca Nacional 2023 e, claro, premiou livros e suas editoras em 9
categorias diferentes (a 10ª categoria foi para tradução). Cada categoria teve
do 1º ao 3º colocado e, para estas nove, portanto, 27 prêmios. No total 23
editoras premiadas, visto que 4 delas ganharam duas vezes com seus livros
publicados: Companhia Editora de Pernambuco, Companhia Editora de Pernambuco e
Editora Record e Martelo Casa Editorial. Muito importante ver que há uma diversidade
de editoras, significa mais oportunidades para os autores. Dias editoras são
universitárias, e ambas em São Paulo, uma federal e outra estadual: Unifesp-Universidade
Federal de São Paulo e Edusp-Editora da USP. Sempre bom ver estas premiações
que valorizam nossa cultura e incentivam a leitura. Ainda há livros; e muitos!
Verão quase chegando, aqui no RN não deve mudar muito do calor quase
diário, embora a sensação térmica aumente e o efeito “verão” faz com que o dia
comece com o termômetro já perto dos 30 graus. Mas, em outras regiões, a
notícia recente – e constante – tem sido a onda de calor. Reclamação geral e
muitas recomendações para hidratação além de uma que acalenta um setor
industrial: sorvetes e picolés. No RN temos uma grande empresa, a Ster Bom, que
abastece outros mercados além do RN, embora seja aqui sua maior concentração de
clientes. No entanto, sua casquinha de sorvete tem um gigantesco mercado fora daqui.
A esta altura, e a persistir este calor, as vendas devem ter aumentado
bastante. Não faz muito tempo a empresa investiu em uma nova unidade de casquinha
atender à crescente demanda (em função do preço mas também da qualidade). Não
sei se funcionava 24h/dia mas, acho que agora chegará perto.
A Guararapes é um grande grupo empresarial, a gente sabe disso. Como o
setor varejista quase todo sofrendo com a queda no consumo e a concorrência
internacional, aqui não seria diferente com as vendas da Riachuelo. A loja já
foi mais interacional quando há cerca de uma década importou muito da China;
teve até um escritório de compras por lá e um por percentual de suas vendas era
produzida na China. As coisas mudaram e a Riachuelo tem buscado associar suas
roupas ao conceito de moda, não mais de preço. O braço na China continua. Mas
(eu não sabia), em outro patamar! É que existe a Riachuelo Shangai Consulting
CO LTF, com sede em Shangai. Ou seja, multinacional potiguar (ainda que nãos seja
na produção mas, poucas são as empresas genuinamente potiguares com o “CNPJ” no
exterior).
- Liberado Magazine Luiza
- Em Pedro Avelino
- Mulheres das Águas & Fenacam?
- Cidades são acolhedoras?
- Estacionamento de R$ 13,3 milhões
- UFRN, Ufersa, UNP e Uern
- Quem é melhor?
- Roberto Carlos
- “Encanto de Pipa”
- Otimismo da Prefeitura: 12
A Prefeitura de Natal divulgando que encontrou “cerca de pelo menos 12
invasões na área pública”, lá na praia de Ponta Negra. Primeiramente fiquei na
dúvida do “cerca de pelo menos” mas acho que entendi: foram mais de 12
invasões, deve ter sido isto. Encontraram as invasões de espaço público e ontem
começariam as multas, que poderiam “chegar a R$ 24 mil reais”, uma forma original
de expressar o valor. Poderia, aliás, deveria ser maior se realmente há uma
grande invasão e se são reincidentes. Já não basta a invasão e propriedade que
alguns “reivindicam” na faixa de areia, agora seria no calçadão. Se não houver
o exemplo de multa alta e obrigação de retirada da ocupação, todo mundo poderá fazer
como quiser. Poderiam até oferecer um prazo – curto –, com multa e eventual
interdição; algumas vezes estabelecimentos são interditados por causa de mesas
e cadeiras nas calçadas e ruas e agora, que seriam construções, poderia seguir
o mesmo modelo.
Foi com este título que o principal site de pesquisa de Portugal registrou
os comentários sobre Pipa. O subtítulo era assim: “um lugar onde impera a
tranquilidade no Nordeste brasileiro”. Bom, não? Apenas para atiçar a
curiosidade dos leitores e eventuais turistas portugueses a matéria informa que
“segundo reza a história” o nome Pipa foi dado pelos portugueses que, navegando
pelo local, avistaram uma pedra e acharam-na parecida com uma pipa; lembrando
que pipa, em português de Portugal, significa barril. E convenhamos, muito
melhor chamar a praia de Pipa do que chama-la de “Barril”... A pedra ainda está
lá, diz o site! Estaria junto ao Chapadão e seria visível da praia do Amor.
Portanto, que estiver no Amor e sentir-se meio chapadão (no sentido geográfico
ou figurativo) poderá ver uma barril. Ou uma pipa. A escolher.
O cantor. Que fará show hoje em Natal. Como são muitos e, mais ainda,
muitas fãs, tenho até ter cuidado para não ser mal interpretado... Não irei ao
show, não sou fã das músicas deles mas, entendo que muita gente goste; todo
mundo tem seu estilo de música. Mas, o que me interessa mais é a parte
econômica do show, de saber quanto movimenta e, principalmente, de saber a
parte do lucro e o montante que ficarão aqui no RN. A maior parte deve ir para
fora, pois o cachê do cantor. Mas acho que muito ficará aqui, da montagem da
estrutura à mão de obra de apoio, sem falar na venda de bebidas e comidas. E a
Prefeitura de Natal, até ela, vai engordar seu caixa: é que recolherá um bom
valor do seu ISS, que deve ser de 5% do total da bilheteria exceto, claro, se houver
algum tipo de incentivo. Particularmente, acho que não deveria haver, acho até
que seria bom se Roberto Carlos realizasse dois shows por ano na cidade: ajudaria
a circular mais dinheiro e, principalmente, se muitos dos participantes fossem
turistas de outros estados.
Há o ranking geral das universidades mas, há os rankings parciais, que
são fixados por temas. Nestes itens temáticos há uma curiosidade para aquele
que a Folha de S. Paulo classifica como Mercado: a UFRN e a UNP obtiveram a
mesma nota e ocupam a 28ª colocação no
ranking do Brasil. E um dos atributos que a UNP divulgava bastante, quando era
da Laureate, a tal da internacionalização, a UFRN lidera no Estado e
ocupa a 16ª colocação nacional enquanto a UNP perde para a UFRN e para a
Ufersa, ficando apenas na 147ª posição. Na comparação da Uern, em um único item
ela não ficou no 4ª lugar estadual: no critério Inovação obteve o 126º lugar e
a UNP o 133º lugar. Se considerarmos apenas o ranking das universidades
privadas, a UNP, que já foi grande aqui no RN também está perdendo espaço com
seus concorrentes diretos, pois é apenas a 51ª universidade privada do Brasil,
de um total de 91.
Este é o ranking das universidades, de acordo com o projeto RUF da Folha
de S. Paulo. No RN são 4 universidades e a liderança ficou com a UFRN, em
segundo lugar a Ufersa, depois a única universidade privada no Estado, a UNP e,
finalmente, a estadual, a Uern. Na nota geral a avaliação foi: 86,63 seguida de
52,20 e 37,72, finalizando com 33,64, respectivamente. No geral a UFRN teve a
maior pontuação e deixou todas as demais distantes: é a 15ª do Brasil, segundo
a Folha, e a Ufersa, a 2ª no RN é a 87ª no ranking nacional. Interessante ver
que a UNP e a Uern estão bem juntas, a particular ficou em 133º lugar no
ranking nacional enquanto a Uern ficou em 152º lugar. Acho poderíamos ter um
melhor resultado.
Não é o valor de um estacionamento nem de sua construção. Mas é a
receita que o Midway teve com a cobrança do seu estacionamento, iniciada este
ano. Foram R$ 13,3 milhões em receita extra neste ano, um bom valor que auxilia
no grupo Guararapes, mas que não é capaz de solucionar todas as contas. Aliás,
o Midway, shopping, parece estar bem. Neste ano a receita com aluguem e
estacionamento foi de R$ 75,8 milhões, um aumento de 26,6% em relação aos R$
59,9 milhões do ano passado. Isto mostra quanto o estacionamento está fazendo
diferença na vida do Midway! Se eliminarmos a receita do estacionamento, o
aluguel das lojas rendeu apenas R$ 2,6 milhões a mais neste ano, um singelo
crescimento de 4,3% (singelo, quando comparamos com anos passados). E agora é
que virá a receita maior: tá chegando o Natal e o estacionamento ficará lotado!
Muito provavelmente, sim! E no sentido da RNCA-Rede Nacional de Cidades
Acolhedoras, deve existir algumas delas espalhadas no Brasil. É que este acolhimento
mencionado tem como foco maior acolher as pessoas em situação de migração e
refúgio como também para os apátridas. Em pleno conflito em Israel e com a
chegada (ontem a noite) dos brasileiros que saíram de Gaza, o tema voltará à
tona. Aqui no RN foi criada uma legislação de proteção para pessoas nesta
situação difícil e que merecem acolhimento. Não sei como está o andamento das
atividades e o envolvimento com a população local e a adaptação ao Brasil, ao
Nordeste e ao RN. Em Caicó foram
recebidas algumas famílias da Venezuela, de origem indígena; acho que foram
poucas, mas tiveram assistência (provavelmente de todas as esferas
governamentais). Quais serão as cidades do RN candidatas ao prêmio do Governo
Federal?
Este é o nome do prêmio que foi lançado
semana passada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura. Não sei se terá ampla
divulgação na Fenacam, a Feira Nacional do Camarão que começa hoje a noite no
Centro de Convenções (com expectativa da presença do Ministro). A deia é
premiar, anualmente, 7 mulheres em diferentes categorias; são elas: Pesca artesanal
em águas marinhas, Pesca artesanal em águas continentais, Pesca Industrial, Pesca
amadora e esportiva, Aquicultura, Pesquisa e Gestão pública ou privada. Acho que
aqui no RN temos um bom nome para a Pesca artesanal em águas continentais e até
ainda para o prêmio Aquicultura; já para o prêmio Gestão privada, o Sindicato
da Pesca da Federação das Indústrias do RN tem, me parece, um maior domínio
masculino.
Em Pedro Avelino a atuação do Corpo de Bombeiros foi outra: decidiu
ratificar a avaliação de que a edificação (como é chamado no processo) Praça
Pedro Alvez Bezerra, no centro da cidade, deixou de cumprir com algumas
exigências da Lei Complementar 601/2017 e por isto mantém a interdição do
local. Como o documento de avaliação dos Bombeiros é de tramitação interna e
apenas a decisão é comunicada, não há como avaliar se é alguma adequação no
piso (desnível? acessibilidade?), na iluminação (isolamento?) ou item relativo
à segurança de algum tipo de equipamento instalado (parquinho? bancos?). Agora é rever o projeto arquitetônico e de
engenharia, buscar mais recursos e fazer os ajustes obrigatórios e quanto antes
melhor: para a população, para usufruir do espaço, e no aspecto político antes
de iniciar o ano eleitoral.