O crescimento na produção de energias ditas renováveis
tem sido uma busca constante em todo o mundo, não somente como forma de proteção
ao meio ambiente mas uma forma mais segura de obter alguma independência do
petróleo/gás como também tentar reduzir o custo de produção, consequentemente,
de distribuição e, ao final, aquilo que importa aos consumidores (pessoas e
empresas), reduzir o preço “na ponta”.
Hoje a produção de energia no Brasil é um pouco mais
equilibrada, não dependemos mais tanto de Itaipu ou São Francisco, para ficar
em dois exemplos de super instalações produtivas. A facilidade de produzir
energia eólica e fotovoltaica exigiu um investimento público maior em infraestrutura
de distribuição em regiões de locais menos comuns, aqui no Nordeste; até há
cerca de 1-2 décadas, a infraestrutura estava centrada na rede de transmissão
para atender à demanda do Nordeste, o suficiente para o consumo e sua previsão
de evolução.
Agora, temos uma rede de distribuição bem maior, investimentos
bem mais amplos pois produzimos, por exemplo, aqui no RN mais energia do que
consumimos e precisamos ter grandes linhas de transmissão para colocar a
energia em rede e enviar para todo o Brasil
O esforço em produzir mais energias “limpas” concentra parte
importante dos investimentos privados no Brasil. Mas, por diferentes questões –
internas e internacionais – os preços ainda continuam impactando fortemente na
renda dos consumidores.
Precisamos de um novo ciclo, de uma economia de escala
que beneficie a todos. Poderia haver uma perspectiva de avaliar a possibilidade
de termos uma nova regra: mais produção, menor preço de compra. O mundo ainda
não “conspira” a favor desta ideia, os grandes planejamento focam na produção.
Mas, poderia ser inovador e, claro, interessante pensar em estratégias (globais
e nacionais) com foco no menor custo. É uma ideia.