quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Festival literário em Natal: qual o mercado editorial local?

O Festival Literário em Natal começou ontem, 6 de novembro, e pretende reunir algumas das principais editores do Estado na Ribeira. Alguns dos presentes já foram divulgados:
# EDUFRN
# Coleção Mossoroense
# Jovens Escribas
# Sebo Vermelho Edições
# Sarau das Letras
# Sol Negro
# Uma
# Caravela
# Fundação José Augusto
# Nação Potiguar
# Grupos Nave de Palavr
# Z Comunicação
# GRUPHQ
 
Dentre as mencionadas algumas já são bastante conhecidas seja em função da instituição à qual estão vinculadas (UFRN e Governo do Estado) seja pela importante contribuição editorial (Sebo Vermelho e GRUPHQ, por exemplo).
 
Talvez fosse o momento de aproveitar para lançar uma pesquisa do impacto econômico de segmento: quantos empregos diretos são gerados? Quantos títulos editados ao ano? Quanto autores, entre novatos e menos novatos? Enfim, qual o valor da contribuição à nossa economia?
 
Não se trata de tentar identificar um panorama mais ou menos valioso mas tão somente de dimensionar o setor, identificá-lo melhor para que possa ainda mais contribuir com nossa cultura e conhecimento.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Estacionamento caro. E continuará assim

Pelo menos é que parece ao ler esta notícia do Novo Jornal: "Mais da metade dos domicílios brasileiros (54%) contam com pelo menos um automóvel ou uma motocicleta para o deslocamento dos seus moradores. Essa proporção, relativa a 2012, representa um aumento de 9 pontos percentuais na comparação com 2008, quando 45% dos lares tinham um veículo particular. A tendência, segundo comunicado divulgado hoje (24) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é que o número aumente ainda mais nos próximos anos."
 
Se cada vez há mais carros em mais residências isto significa que haverá mais deslocamentos e, em geral, para os mesmos pontos centrais.
 
A explicação é simples: desde a crise de 2008, quando começou a redução do IPI dos carros, os centros urbanos não mudaram e os pontos de convergência continuam com poucas mudanças (em geral, os bancos, escolas, universidades, serviço públicos etc não mudaram de lugar...). Ora mais carros indo para os mesmos lugares... até mesmo cidades como Natal, pacatas em termos de trânsito, já perderam esta qualidade.
 
E a conta permanecerá no mesmo sentido: cada vez mais imobilidade urbana!
 
Solução: planejar – mais rapidamente – o crescimento das cidades para que as necessidades básicas da população se "espalhem" em todos os bairros, diminuindo as chamadas centralidades. O público motorizado, carro próprio ou transporte público, agradecerá poder chegar/sair mais rapidamente de um ponto ao outro da cidade.
 

“Novo” shopping, novo público no Natal Shopping?

O Natal Shopping passou por grande reformulação e finalmente reinaugurou sua nova roupagem: mais corredores, mais estacionamento e a expectativa (em breve) de cinema.
 
O foco do público é, nitidamente, classes A e B.
 
Foi a estratégia adotada pela empresa para diferenciar-se do Midway e do Norte Shopping. Em tempos de crise pós-2008 ainda com seus efeitos em todo o Brasil e aqui no RN mais ainda, com a diminuição do turismo internacional, é um posicionamento inovador e ousado. Por enquanto, a novidade tem chamado a atenção. Falta constatar no caixa no final do mês se o resultado para os comerciantes também serão inovadores e crescentes.
 
A mudança, no entanto, atenderá a um público novo e com forte esperança de ser gastador que aqui deverá ficar cerca de 2-3 semanas: a Copa 2014 deverá movimentar bastante a economia local e, como em todo o mundo, os shoppings centers acabam se tornando "pontos turísticos". Iniciando seu novo posicionamento estrategicamente no período natalino terá tempo suficiente para fixar boa imagem junto ao público local para que adquira o grau de seletividade esperado: lugar de passeio também é lá, mas de compras mais sofisticadas, essencialmente no Natal Shopping.
 
Pelo menos é o que pretendem na conquista de um novo público.