quinta-feira, 20 de novembro de 2008

E O AEROPORTO DE MOSSORÓ?


Infelizmente parace que o aeroporto em Mossoró está cada vez mais distante de acontecer. Na próxima semana uma equipe da ANAC virá a Mossoró para nova vistoria-fiscalização e deverá, em função das condições da pista, da inexistência de área livre de "escape" após a pista, declarar o aeroporto inadequado para receber aeronaves de grande porte. Ou, em outras palavras, esqueçamos os grandes roteiros e grandes grupos para tentar focar apenas e tão-somente em aviões de pequeno porte.

Isto significa que as conversas com as grandes empresas nacionais ficam ainda mais distantes de alguma possibilidade de rota regular tendo em vista a incapacidade técnica do aeroporto em Mossoró.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Turismo de Mossoró, durante o período em que a BRA esteve operando o destino Mossoró, entre 2002 e 2006, foram cerca de 15 mil desembarques e cerca de 10 mil embarques, com vôos 1/2 vezes por semana, operando aeronaves do porte Boieng 737/300 ou 737/400. E o principal público consumidor era representado pela população da cidade: 35% dos passageiros.

Isto significa que, inicialmente, para qualquer companhia aérea esta defasagem entre pousos e decolagens, em termos de passageiros onera o custo para ambos, pois para a empresa operadora o ideal é que o custo seja dividido entre uma e outra venda de bilhetes.

Buscar companhias áreas regionais pode ser uma alternativa. Os dados estão disponibilizados e servirão para definição da rentabilidade do novo projeto; que, aliás, deverá começar a tentar o equilíbrio (onde estão os cinco mil a mais que apenas desembarcaram?), entendendo o motivo de tamanha diferença e, talvez, com esta informação trabalhar uma campanha de marketing específica.


Otomar Lopes Cardoso Junior

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