quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Quanto custa o caos do trânsito?

As obras de mobilidade para a Copa parecem ter contribuído para a imobilidade do trânsito, pelo menos nestes primeiros dias. Em alguns momentos, além de um ar condicionado eficiente, a paciência passa a ser o pré-requisito essencial para exercer o tão famoso direito de ir e vir.
 
E isto tudo tem um custo! Não somente em termos pessoais, isto é, o estresse e a impaciência geradas mas, um custo ambiental e um custo econômico.
 
O ambiental e o econômico gerados pelo mesmo motivo: quanto mais tempo o carro parado maior o consumo de combustível e maior a quantidade de resíduos expelidos no ar. Ainda estamos distantes das cidades onde a poluição urbana transforma dias ensolarados em um monótono céu cinzento, mas qualquer que seja o índice de poluição, nunca é desejável.
 
Economicamente isto significa uma despesa extra absolutamente desnecessária. E isto vale para o particular mas também para o poder público (ônibus) e empresas (frete, transporte de mercadorias etc). Ao final, um dinheiro jogado fora, literalmente perdido.
 
Talvez provocado pelo planejamento das intervenções nas ruas e mudança do fluxo do trânsito; talvez pela impaciência dos motoristas natalenses que querem encurtar caminho ou tirar vantagem. Talvez os dois, quem sabe.
 
Mas, certamente a solução viria de uma reprogramação do trânsito e de uma maior comunicação: sinalização e presença de agentes nas ruas controlando (ou tentando) o caos.
 
Economizaríamos dinheiro, tempo e paciência; três "produtos" que ultimamente tornaram-se mais raros no trânsito de Natal.

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