segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Venda direta de etanol

Com a proposta do Ministério da Fazenda, em relatório apresentado semana passada, de permitir a venda direta de etanol para os postos de gasolina, o Governo espera aumento da concorrência e uma diminuição rápida no preço do álcool e também da gasolina. A venda direta facilitaria a entrega em algumas regiões mas, principalmente, eliminaria alguns impostos cada vez que há algum intermediário na cadeia de comercialização (produtor – distribuidor – posto).

Para o Rio Grande do Norte, dois cenários prováveis: o primeiro deles, e melhor para toda a população, seria a redução do preço do álcool nos postos de gasolina e como atualmente a maior parte da frota de veículos é do tipo "flex", haveria uma migração para o consumo de álcool. O segundo cenário é menos positivo, sob a ótima da arrecadação do Governo estadual: com a redução do preço e a substituição no consumo de gasolina por álcool, a receita do ICMS tenderá a ter uma redução.

No final, se o consumo de álcool aumentar em detrimento da gasolina, o ganho coletivo será ainda maior: trocaremos um combustível poluente e derivado do petróleo por outro, bem menos poluente e resultado de uma fonte energética renovável, a cana de açúcar.

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