terça-feira, 4 de dezembro de 2012

“PEC das domésticas, babás e cozinheiras”

Avança, finalmente a "PEC das domésticas, babás e cozinheiras". São 7,2 milhões de profissionais nessas atividades que serão beneficiados com novos direitos trabalhistas, até então negados a essa "segunda categoria" de celetistas.
 
De fato, não havia – como não há – como justificar a diferença de direitos trabalhistas sob o argumento de que esses custos "pesariam" no orçamento doméstico de quem paga. Verdade. Tanto quanto significa, para quem recebea, uma desrespeito e desigualdade social.
 
Agora, essas profissões que já estavam em ritmo reduzido, se comparado há 1 ou 2 décadas, tenderão a se tornar, por um lado, mais atrativas mas, por outro lado, a ter uma redução na demanda. É o efeito negativo... de um efeito positivo.
 
No Nordeste, e no Rio Grande do Norte, essa prática é mais comum. Isso será benéfico, pois garantirá uma melhor proteção social; e, provavelmente, algum volume de novos recursos no mercado (que deve ser transferido para o comércio, via compras), logo de imediato e uma outra nova renda, via seguro-desemprego, FGTS ou ainda seguro contra acidentes de trabalho.

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