A Itapemirim Transportes Aéreos recebeu a autorização da Anac para
voar comercialmente no Brasil depois de um rápido processo de avaliação e de
validação das condições técnicas e comerciais. O nome e o peso da família devem
ter ajudado na preparação do projeto e o capital investido é uma aposta para o
grupo empresarial – e familiar – que vem atravessando algumas dificuldades com
os serviços que ficou bastante conhecido em todo o Brasil, as viagens de
ônibus. Nos tempos em que viajar de avião era um luxo e as viagens
internacionais ganhavam notas nos jornais (muito antes das fotos nas filas de
embarque no Orkut, depois Facebook, em seguida Instagram e agora TikTok), a
Itapemirim era a grande marca empresarial de quem pretendia andar por este
País, principalmente em viagens por razões familiares ou a turismo.
Não faz muito tempo outra família saiu do transporte por ônibus e
foi buscar nas viagens de avião sua reinvenção. Foi assim que surgiu a Gol, uma
referência valorizada por todos por suas inovações e, muitas vezes, pela
rentabilidade com as economias que promovia. Assisti palestra de um
vice-presidente que dizia que o simples fato de não distribuir jornais
gratuitamente já permitiu lucro operacional no primeiro ano da empresa.
Hoje o desafio se repete.
Com uma diferença para o RN: não estamos na lista dos destinos da
Itapemirim. Quando chegaremos lá?
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