sábado, 29 de outubro de 2022

Uma ideia. Turismo digital

 

Estamos prestes a iniciar um nova temporada de férias, aqui no RN e no Nordeste, em especial, regiões em que a dupla sol & mar transforma-se em atrativo para muita gente, principalmente daqueles que moram em cidades de médio e grande portes, em especial, aqueles que não têm um outro grande privilégio: apreciar uma paisagem! São tantos prédios, uns em frente aos outros, que a vista principal (às vezes a única) e o prédio do outro lado da rua.

Quando chegam aqui, o horizonte do mar adquire um duplo encanto, da própria praia e da sensação de liberdade, nada na frente para atrapalhar a vista do turista.

 

Interiorizar o turismo é sempre um desafio e há anos tenta-se uma estratégia, de fazer o turista distanciar-se da praia e do litoral por uns 50, 100 ou 200km. Difícil missão por falta de programação e roteiros turísticos consistentes e atrativos; sim, há iniciativas mas, há necessidade de algum complemento – a descobrir, com algumas pistas que, acho, poderiam ajudar – para que seja mais efetiva a realidade, a de termos carros e ônibus indo ao interior do Estado com turistas, dentre eles, estrangeiros.

 

Pode ser que uma das razões seja a falta de informação que o turista não encontra ou não pesquisa. Pode ser que, por isto, ele prefira ficar no que conhece e no mais “seguro”, as praias com água quente, sol à vontade e faixa de areia disponível.

 

Quem sabe o turismo digital pode ser uma alternativa de difundir a interiorização? Produzir filmes, imagens, roteiros etc ou seja, conteúdos que despertem a atenção e, quem sabe na próxima vez retornar à Natal ele tenha o interesse e conhecer algo mais do RN. Criar este conteúdo não é tarefa simples mas, nada de complicado, nada de complexo, embora precisa reunir ideias.

Além disto, uma segunda etapa, o famoso efeito do “ovo de pata”: não adiantar ser bom ou melhor, se ninguém souber de sua existência, a preferência irá para o ovinho de codorna...

 

CVC e agências de turismo receptivo, TAP, Latam, Gol, Azul e outras empresas que dependem da vontade do turista de viajar fariam um bom grupo de interessados. Eventualmente, até mesmo, parceiros.

Criar e aperfeiçoar, promover e divulgar o turismo digital. É uma ideia.

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