terça-feira, 15 de julho de 2014

Brasil, país dos shopping centers

Enquanto nos Estados Unidos, que "inventaram" estes templos de consumo, os shoppings centers parecem ter desacelerado provocando inclusive fechamento de alguns deles, aqui o Brasil, segundo Adriana Colloca, superintendente de operações da Abrasce, em entrevista publicada no DCI, as coisas estão indo muito bem! Veja ao final alguns trechos deste otimismo setorial (um pouco exagerado, me parece).
 
No RN temos, além de Natal, shopping centers (nos modelos "tradicionais", isto é, grande estrutura de lojas e praça de alimentação, com amplo estacionamento e espaço comercial climatizado) em Mossoró. No entanto, apesar de já ultrapassado o chamado tempo de maturação, ainda há muito espaço disponível e até mesmo uma de suas lojas âncoras continua desocupada (já foi supermercado mas, sem sucesso comercial naquele ponto).
 
Em Caicó já houve pré-lançamento de seu shopping. Vi o projeto; avançado para a região em função do porte e de sua localização. Um shopping precisa, entre outras condições, de fluxo fácil de pessoas que acabam por movimentar parte de sua estrutura, mesmo quando estão "a passeio" e não vão com intenção de compras (nem todas as vezes que alguém vai ao shopping vai com intenção de comprar – diferentemente de um supermercado – mas, fixa a ideia de que ali é o local preferencial para suas compras futuras).
 
Veja alguns trechos da entrevista otimista:
 
"Hoje são 502 shopping centers em pleno funcionamento em todas as regiões do País. Até o final do ano serão 533."
 
"Quanto aos locais escolhidos para novas ações, os empreendedores seguem uma série de pesquisas e parâmetros. Mas, basicamente, é a expansão da cidade e da renda daquela população que determina essas escolhas. Contudo, há um visível movimento rumo ao interior dos estados. Neste ano, iniciamos operações em cidades como Parnaíba [PI], Cariacica [ES] e Botucatu [SP]."
 
"Esse é um tipo de negócio que depende muito da realidade local, da situação econômica e do amadurecimento do varejo em cada país. Para oferecer um exemplo, há mais de 10 mil centros de compras nos Estados Unidos. Eles possuem um mercado maduro e comemoram muito quando crescem 1% ao ano. Os latino-americanos não têm tamanha estrutura e na maioria dos países não há sequer uma associação como a nossa. Então, entendo que estamos bem e no caminho certo."
 

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