O ano de 2024 é bissexto, um dia a mais para cuidar de
muitas coisas, incluindo da grande diversidade de animais de estimação, ou
animais de companhia, que ganham cada vez mais importância na sociedade brasileira,
repetindo o fenômeno que se instalou na Europa há mais de três décadas.
Até lá, este ano o mercado destes animais continuará em
expansão e deverá apresentar mais novidades, como acontece quando a demanda
está aquecida e a oferta (o mercado) não perde a oportunidade. Em Natal temos
hoje várias lojas, de grande porte, para atender ao mercado que ficou conhecido
como “pet”. Há lojas mais espaçosas com produtos para os animais domésticos do
que algumas lojas com produtos para crianças! Se compararmos com produtos para a terceira idade, a diferença
fica mais acentuada.
O fenômeno passou a ser realidade aparentemente,
irreversível. A dimensão é tamanha que uma das empresas conhecidas, a Petz, com
loja em Natal inclusive, é cotada em Bolsa. Isto mesmo, para aqueles que gostam
do mercado financeiro, mesmo não tendo animal de estimação, podem ser
proprietários, ainda que minoritários da empresa; e nem precisa investir muito,
na sexta-feira passada o valor da ação ficou em R$ 6,26 assim, com pouco mais
se seiscentos reais você poderá comprar um lote de cem ações e participar diretamente
deste mercado.
Economicamente, não se questiona mais. Socialmente, ainda
há embates e debates sobre as questões jurídicas ou de convivência, por
exemplo. Mas, não se questiona a relevância que alcançou incluindo, em alguns
casos, a ideia de substituição de uma vida familiar provavelmente sem filho(s)
mas, com animais de companhia, com as mais diversas opções possíveis embora,
cães e gatos dominem as preferências.
Para quem não tem animais domésticos vale uma visita à
uma destas lojas. A riqueza de produtos e as estratégias de marketing são
criativas e bem apresentadas. Há muito tempo, ainda no século passado, animais
de estimação eram criados sem muitos mimos, em termos de produtos e serviços
adicionais e complementares; hoje, parece, é pouco provável que tais bichinhos
não tenham a oportunidade de desfrutar dos resultados do marketing.
Há cerca de duas décadas conheci uma empresária natalense
que se lançava no mercado da moda mas, da moda para cães. O resultado não foi
dos mais efetivos, a empresa durou pouco tempo e uma das razões era a argumentação
da então clientela: era caro e desnecessário ter roupas para pequenos animais
domésticos. Questão de tempo, de mudança de perfil social e de pontos de
vistas; hoje ainda não é um dos itens mais comercializados, mas o mercado é
melhor, para quem produz estes itens.
As opções são muitas com tais animais. Dentre elas, como
anunciava a página de uma das empresas nacionais com filial aqui em Natal, você
pode comprar um gerbil. Fui na loja, por mera curiosidade mas, não tinha à
venda aqui em Natal.
Para alguns, a opção de cuidar de um gerbil pode ser algo
interessante; para alguns. É uma opinião.
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