sábado, 31 de dezembro de 2022

Uma ideia. Mais energia, mais barata

 

O crescimento na produção de energias ditas renováveis tem sido uma busca constante em todo o mundo, não somente como forma de proteção ao meio ambiente mas uma forma mais segura de obter alguma independência do petróleo/gás como também tentar reduzir o custo de produção, consequentemente, de distribuição e, ao final, aquilo que importa aos consumidores (pessoas e empresas), reduzir o preço “na ponta”.

 

Hoje a produção de energia no Brasil é um pouco mais equilibrada, não dependemos mais tanto de Itaipu ou São Francisco, para ficar em dois exemplos de super instalações produtivas. A facilidade de produzir energia eólica e fotovoltaica exigiu um investimento público maior em infraestrutura de distribuição em regiões de locais menos comuns, aqui no Nordeste; até há cerca de 1-2 décadas, a infraestrutura estava centrada na rede de transmissão para atender à demanda do Nordeste, o suficiente para o consumo e sua previsão de evolução.

Agora, temos uma rede de distribuição bem maior, investimentos bem mais amplos pois produzimos, por exemplo, aqui no RN mais energia do que consumimos e precisamos ter grandes linhas de transmissão para colocar a energia em rede e enviar para todo o Brasil

 

O esforço em produzir mais energias “limpas” concentra parte importante dos investimentos privados no Brasil. Mas, por diferentes questões – internas e internacionais – os preços ainda continuam impactando fortemente na renda dos consumidores.

 

Precisamos de um novo ciclo, de uma economia de escala que beneficie a todos. Poderia haver uma perspectiva de avaliar a possibilidade de termos uma nova regra: mais produção, menor preço de compra. O mundo ainda não “conspira” a favor desta ideia, os grandes planejamento focam na produção. Mas, poderia ser inovador e, claro, interessante pensar em estratégias (globais e nacionais) com foco no menor custo. É uma ideia.

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