Recebemos,
continuamente, turistas no Estado, em especial em Natal, que atrai um maior
números de pessoas de outros estados e países. Ainda vendemos muito o (mais do
que) tradicional sol & mar, um dos principais itens na lista de escolha de
quem vem aqui passar alguns dias. A fórmula funciona bem, aqui e em vários lugares
do mundo, mas cada vez mais há opções de turismo como também estes destinos sol
& mar buscam inovar para que o turista possa voltar àquele lugar.
Em
Natal, havia durante um tempo um placa com um conceito que acho pouco elaborado...
e que dizia Natal ser a “noiva do sol”. Era uma forma, mal escolhida, acho, de
dizer que aqui temos 300 dias de sol por ano e que todo mundo poderia vir aqui:
365 dias de mar e 300 dias de praia.
Mas, e
os demais 65 (ou 66) dias? O mar continuará lá, claro, mas o que fará o turista
que veio em busca de sol & mar e não encontra o “pacote completo”.
Por
isto, seria interessante termos um “turismo de chuva” mas, não significa criar
um roteiro com este nome e sair por aí divulgando como um atrativo potiguar! Mas,
simplesmente, termos – oficialmente – uma programação alternativa para os dias
em que a chuva dominará o sol e os turistas não terão outra atividade a não ser
visitar os shoppings. E, reforçando, quando digo “oficialmente” é algo oficial
para poder público tanto quanto para quem é do turismo, reunir as mais
diferentes variações de poderes e representações para participar ativamente,
senão criar a maior parte das iniciativas.
Uma
programação para os dias de chuva na cidade do sol pode ser uma oportunidade de
criar uma programação diferente, um turismo de chuva. É uma ideia.
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