sábado, 17 de junho de 2023

Uma ideia. Turismo de chuva

 

Recebemos, continuamente, turistas no Estado, em especial em Natal, que atrai um maior números de pessoas de outros estados e países. Ainda vendemos muito o (mais do que) tradicional sol & mar, um dos principais itens na lista de escolha de quem vem aqui passar alguns dias. A fórmula funciona bem, aqui e em vários lugares do mundo, mas cada vez mais há opções de turismo como também estes destinos sol & mar buscam inovar para que o turista possa voltar àquele lugar.

 

Em Natal, havia durante um tempo um placa com um conceito que acho pouco elaborado... e que dizia Natal ser a “noiva do sol”. Era uma forma, mal escolhida, acho, de dizer que aqui temos 300 dias de sol por ano e que todo mundo poderia vir aqui: 365 dias de mar e 300 dias de praia.

 

Mas, e os demais 65 (ou 66) dias? O mar continuará lá, claro, mas o que fará o turista que veio em busca de sol & mar e não encontra o “pacote completo”.

 

Por isto, seria interessante termos um “turismo de chuva” mas, não significa criar um roteiro com este nome e sair por aí divulgando como um atrativo potiguar! Mas, simplesmente, termos – oficialmente – uma programação alternativa para os dias em que a chuva dominará o sol e os turistas não terão outra atividade a não ser visitar os shoppings. E, reforçando, quando digo “oficialmente” é algo oficial para poder público tanto quanto para quem é do turismo, reunir as mais diferentes variações de poderes e representações para participar ativamente, senão criar a maior parte das iniciativas.

 

Uma programação para os dias de chuva na cidade do sol pode ser uma oportunidade de criar uma programação diferente, um turismo de chuva. É uma ideia.

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