As novas regras para cartão de crédito começam a vigorar hoje com o aumento do pagamento mínimo da fatura, antes limitado a 10%, mas que passa agora aos 15%.
A medida implementada pelo Banco Central tem como objetivo reduzir o consumo "fácil", isto é, a super oferta de crédito fácil e rápido ao consumidor que acaba se endividando demais, assumindo as compras em várias prestações.
Com esse incremento de 5% agora (em dezembro esse percentual irá para os 20%) espera-se que haja uma ligeira retração no mercado apenas o suficiente para conter os preços mas, sobretudo, para evitar a "falência" do cidadão comum (legalmente não existe no Brasil, mas é figura comum e com proteção legal em outros países).
O exagero no consumo via cartão de crédito e a excessiva exposição ao crédito tem sido algumas das principais preocupações do Governo; uma quebradeira com o não pagamento de faturas do cartão de crédito tem efeito que além de negativo é imediato e de difícil solução: aumenta a cada dia o débito do cidadão comum com as taxas de juros cobradas, de um lado, enquanto do outro sua receita (salário, na maioria das situações) tem aumento uma vez por ano e em índices irrisórios face à dívida assumida.
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