domingo, 8 de maio de 2011

R$ 650 milhões para o Rio Grande do Norte com o novo aeroporto

 

Esse é o valor estimado para a construção do novo aeroporto que será instalado no Rio Grande do Norte, no município de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.

 

O edital de licitação será publicado pela ANAC no Diário Oficial de 9 de maio quando a proposta de concessão ganhará, pela primeira vez, um "modelo" que poderá ser replicado em outros aeroportos brasileiros; apesar do ineditismo, não deverá provocar algum dificuldade: a partir da abertura das propostas e o resultado final do processo licitatório a empresa (iniciativa privada, exclusivamente) vencedora saberá muito bem gerenciar o "risco do negócio".

 

O valor anunciado, de R$ 650 milhões em obras para pleno funcionamento do aeroporto, poderá ser modificado ou mais diluído ao longo dos anos. Dentre os diferentes projetos de implantação do novo aeroporto estão previstas demandas de passageiros/cargas a médio e longo prazos; na verdade, mais do que um único terminal em atividade, deveremos ter suas fases em evolução: terminal 1 para uma demanda de até 4 milhões passageiros/ano; outro para 10 milhões e, eventualmente, um terceiro para até 20 milhões (capacidade máxima).

 

Os números são apenas estimativas ou expectativas. A viabilidade do aeroporto parece não ter dúvidas face à demanda de serviços e a necessidade que o Brasil tem em expandir sua oferta de infraestrutura logística, seja para atender ao mercado interno como ao mercado externo. Mantidos os atuais ritmos de crescimento de nossa economia e com a retomada do consumo países do Hemisfério Norte, o papel do Brasil enquanto player da economia global passará, fatalmente, pelo novo aeroporto (e seu conceito enquanto hub).

 

A se avaliar – sobretudo, a se preparar – é quanto desses recursos poderão ser efetivamente direcionados para a economia do Rio Grande do Norte. O investimento indicado inclui despesas com pessoal, com a construção e a infraestrutura mas também com a necessidade de máquinas e equipamentos e sua tecnologia avançada. É natural que não tenhamos como tudo fornecer, mas devemos estar preparados: conhecer a "matriz" de compra e demanda de serviços para qualificar nossas empresas ou atrair investidores que mais do que simples fornecedores, possam aqui se estabelecer.

 

O desafio é grande. Mas uma excelente oportunidade para o Rio Grande do Norte. Segunda, 9 de maio, começa um novo calendário na economia do Estado.

 

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