Quanto vale o seu voto? Vale o valor que impacta sua vida por 4 anos.
E esta conta, cada um faz a sua, alguns para mais e outros
para menos. Nada de errado, diga-se, de fazer a conta para mais, desde que a
premissa seja a honestidade do político que você escolheu e das propostas que
ele pretende fazer: se a defesa dos ideais do seu político preferido fortalecerá
sua renda e seu trabalho e oportunizarão mais vantagens – morais e legais –,
então ótimo, esta vantagem é a justificativa do voto. E se a vantagem for coletiva, setorial, agregadora, melhor.
Não há como manter uma ilusão de que vota-se apenas pelo
fato de candidato “A” ou “B” ser rico, ter sucesso ou ser contra alguém que
você não gosta. O voto, ainda que a pessoa não se expresse desta forma
diretamente, é um ideal de que algo vai melhorar, para você e para todos; aqui,
a analogia com a onda do mar é bem coerente, se a economia e a sociedade
melhoram, todos tenderão a ganhar e surfar na crista da onda, mas se as coisas
pioram, a tendência é que estejam todos embolados e complicados na baixa da
onda e na hora de sua arrebentação.
Cada um tem o direito – livre – de votar, assim como cada
um tem a mesma liberdade pedir seu voto, seja na condição de candidato,
apoiador, bajulador ou simplesmente adepto das ideias de alguém. Pode parecer
chato ter alguém pedindo seu voto mas, a democracia somente será plena se houver
legalidade na liberdade de expressão e, portanto, de propagar um candidato como
o “melhor de todos”.
Não tenho hábito nem propósito de pedir voto para
candidatos. Mas, sei exatamente em quem vou votar e aqueles que conheço
pessoalmente e estão candidatos – espero – sabem do meu voto e das razões:
acredito na pessoa e nas propostas deles.
Quanto vale o meu voto? Vale a consciência da liberdade, da democracia e da convicção que estou fazendo uma escolha consciente e honesta; e isto, não tem preço.
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