Viajar é preciso,
para parafrasear uma ideia adaptável à muitas circunstâncias, dependendo da
ocasião. Sempre que chegam as férias mas, principalmente, sempre que há grandes
eventos e feriados nacionais, um dos temas recorrentes é a quantidade de
pessoas que viajam e pelos mais diversos motivos, visitar a família, conhecer
novos lugares, descansar nas férias etc.
Ultimamente outro
assunto recorrente tem sido o preço das passagens aéreas, o alto custo que
inviabilizou a possibilidade de viagem para muitos e que exigiu cortes de
alguma outra despesa para poder viajar de avião.
Curiosamente,
a notícia deste Carnaval foi a retomada das viagens de ônibus. Curiosamente
pelo fato de ter ficado esquecido da mídia, tamanho foi o crescimento da movimentação
nos aeroportos nacionais; parecia até que as rodoviárias tinham deixado de ser
o ponto de concentração de ônibus, de passageiros e das equipes de reportagens de
mídia. Com a crise e com o custo aéreo, as rodoviárias voltaram a ser (bem) lembradas.
Talvez seja hora
de requalificar as rodoviárias. No sentido de que pode e deve ser um espaço e
um ambiente acolhedor para quem está chegando ou saindo, um local com serviços
compatíveis com as demandas e, principalmente, com preços acessíveis; sem
esquecer a segurança dos passageiros e os acessos para quem vai buscar-deixar
alguém de carro e os transportes de passageiros.
Não é, claro,
a rodoviária melhor que atrairá mais passageiros. Os serviços, rotas,
frequências e preços é que atrairão as pessoas a voltar a viajar mais de ônibus
e, principalmente, a colocar esta opção como uma real opção, não apenas como
uma 2ª ou 3ª opção em função do alto preço das passagens aéreas.
Passageiros pagando
bilhetes mais caros (avião) ou menos caros (ônibus) devem usufruir do mesmo
conforto e serviço, proporcionalmente à demanda (tempo de permanência no
terminal, serviços necessários etc).
Requalificar
as rodoviárias para conquistar a aprovação do público sempre foi necessário;
agora, mais uma vez. É uma opinião.
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