A coleta
seletiva está aparecendo em alguns supermercados de Natal com foco no descarte
eletro-eletrônico e de lâmpadas. Os primeiros itens são sempre mais fáceis do
consumidor separar e colocar no carro ou levar em uma sacola para deixar nos pontos
de coleta; já as lâmpadas, embora mais visíveis nas caixas de coleta, são mais
trabalhosos de carregar, pois sempre haverá o risco de quebra e, por exemplo,
deixar pequenos pedaços no carro, com risco de acidente doméstico.
Mas, apesar de
tudo, a ideia é boa, o conceito é bastante válido e poderia estimular outras propostas.
A Lei, pouco
utilizada
A legislação
impõe que haja coleta seletiva em empresas e até mesmo em condomínios; mas,
ainda é pouco aplicada seja pela ausência de normativo interno ou incentivos
juntos aos funcionários e moradores, seja até mesmo por desinteresse geral...
Mas, com alguns poucos itens é possível criar uma maior conscientização: vidro
e plástico, por exemplo, são itens de grande consumo e nem tão complicados de
separar para colocar em espaços criados pelas empresas e condomínio; se houver
uma comunicação interna eficiente, daria certo.
E nos
supermercados
Talvez uma
melhor campanha de conscientização venha da coleta seletiva destes itens nos
supermercados, vidro e plástico (lembrando que o vidro, embora também frágil, tem
menor risco de quebrar e provocar um acidente na hora de transportar). A coleta
seletiva oficial, com aqueles cestos coloridos, é mais ampla e poucas vezes vemos
uma efetiva realização. Toda vez que observo um destes coletores cheios fico com
a impressão que está cheio pois faz diz que ninguém passa ali coletando o
material...
Como toda
campanha, no começo os resultados são melhores, principalmente quando há uma
boa comunicação. Neste caso, a comunicação não deve ser o marketing do supermercado,
mas a informação da necessidade de fazer alguma coisa em favor do meio
ambiente, ainda que sejam pequenos gestos. Tudo isto na expectativa que estes
gestos tornem-se hábitos.
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