domingo, 17 de julho de 2022

Opinião. Coleta seletiva nos supermercados

 

A coleta seletiva está aparecendo em alguns supermercados de Natal com foco no descarte eletro-eletrônico e de lâmpadas. Os primeiros itens são sempre mais fáceis do consumidor separar e colocar no carro ou levar em uma sacola para deixar nos pontos de coleta; já as lâmpadas, embora mais visíveis nas caixas de coleta, são mais trabalhosos de carregar, pois sempre haverá o risco de quebra e, por exemplo, deixar pequenos pedaços no carro, com risco de acidente doméstico.

Mas, apesar de tudo, a ideia é boa, o conceito é bastante válido e poderia estimular outras propostas.

 

A Lei, pouco utilizada

A legislação impõe que haja coleta seletiva em empresas e até mesmo em condomínios; mas, ainda é pouco aplicada seja pela ausência de normativo interno ou incentivos juntos aos funcionários e moradores, seja até mesmo por desinteresse geral... Mas, com alguns poucos itens é possível criar uma maior conscientização: vidro e plástico, por exemplo, são itens de grande consumo e nem tão complicados de separar para colocar em espaços criados pelas empresas e condomínio; se houver uma comunicação interna eficiente, daria certo.

 

E nos supermercados

Talvez uma melhor campanha de conscientização venha da coleta seletiva destes itens nos supermercados, vidro e plástico (lembrando que o vidro, embora também frágil, tem menor risco de quebrar e provocar um acidente na hora de transportar). A coleta seletiva oficial, com aqueles cestos coloridos, é mais ampla e poucas vezes vemos uma efetiva realização. Toda vez que observo um destes coletores cheios fico com a impressão que está cheio pois faz diz que ninguém passa ali coletando o material...

Como toda campanha, no começo os resultados são melhores, principalmente quando há uma boa comunicação. Neste caso, a comunicação não deve ser o marketing do supermercado, mas a informação da necessidade de fazer alguma coisa em favor do meio ambiente, ainda que sejam pequenos gestos. Tudo isto na expectativa que estes gestos tornem-se hábitos.

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