A fabricação do cimento pode ser considerada como um
processo de duas etapas principais. Começa com a produção de clínquer em fornos
de alta temperatura e é nesta etapa que ocorrem as emissões diretas de CO2.
Normalmente, de 30% a 40% das emissões diretas de CO2 provêm da queima de
combustíveis, e os 60% a 70% restantes são inerentes ao processo e decorrem da
reação química envolvida na conversão de calcário em óxido de cálcio
(calcinação), precursor da formação do clínquer. Outros 5% das emissões de CO2
ocorrem de forma indireta e resultam do consumo elétrico da planta industrial.
Por representar cerca de 7% das emissões globais de CO₂, as indústrias responsáveis por 80% da produção
de cimento nos países ocidentais anunciaram 7 metas para serem alcançadas em
2050, a fim de que o setor zere o saldo de emissão de CO₂ no processo de fabricação do cimento. Uma
dessas metas é elevar a participação de energias renováveis no processo
produtivo do cimento.
Nesta perspectiva, os docentes Daniel Valadão Silva,
Frederico Ribeiro do Carmo e José Francismar de Medeiros – integrantes
permanentes do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água (PPGMSA) da Ufersa
– iniciaram um projeto de pesquisa para a Mizu Cimentos (Baraúna), com o
objetivo do projeto é avaliar qual a melhor estratégia para substituir
parcialmente o coque de petróleo utilizado como combustível no processo
produtivo da unidade. [Ufersa]
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