sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Cimento Mizu e gases estufas

 

A fabricação do cimento pode ser considerada como um processo de duas etapas principais. Começa com a produção de clínquer em fornos de alta temperatura e é nesta etapa que ocorrem as emissões diretas de CO2. Normalmente, de 30% a 40% das emissões diretas de CO2 provêm da queima de combustíveis, e os 60% a 70% restantes são inerentes ao processo e decorrem da reação química envolvida na conversão de calcário em óxido de cálcio (calcinação), precursor da formação do clínquer. Outros 5% das emissões de CO2 ocorrem de forma indireta e resultam do consumo elétrico da planta industrial.

Por representar cerca de 7% das emissões globais de CO, as indústrias responsáveis por 80% da produção de cimento nos países ocidentais anunciaram 7 metas para serem alcançadas em 2050, a fim de que o setor zere o saldo de emissão de CO no processo de fabricação do cimento. Uma dessas metas é elevar a participação de energias renováveis no processo produtivo do cimento.

 

Nesta perspectiva, os docentes Daniel Valadão Silva, Frederico Ribeiro do Carmo e José Francismar de Medeiros – integrantes permanentes do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água (PPGMSA) da Ufersa – iniciaram um projeto de pesquisa para a Mizu Cimentos (Baraúna), com o objetivo do projeto é avaliar qual a melhor estratégia para substituir parcialmente o coque de petróleo utilizado como combustível no processo produtivo da unidade. [Ufersa]

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