Nesta
semana houve a celebração da atividade de Paulo Freire em Angicos. Um dos temas
abordados foi a educação de jovens e adultos, com foco naqueles que não tiveram
a oportunidade de seguir seus estudos na idade (tecnicamente) ideal, ou seja,
de ser escolarizado como está previsto na formação escolar. A situação daquela
época, há 60 anos, também se repete na atualidade mas, claro, em bem menor
escala.
Ainda temos
muitos adultos no RN considerado analfabetos ou iletrados, terminologias que já
foram carregadas de preconceitos mas que, infelizmente, refletem anos de uma
situação social difícil para muitos. Ainda é – sempre – tempo de mudar este
panorama, mesmo não sendo nem simples nem tão fácil quanto pode parecer. Todos
os estudos de andragogia estão disponíveis e experiências exitosas acontecem,
assim como outras que foram promissoras não avançaram muito e na velocidade
desejada (senão, por simples constatação, não seria mais um problema neste
Brasil).
Precisamos
de cursos e estruturas formais para enfrentar esta situação. Aqui, novamente, outra
ressalva, de que não se trata de criticar o passado nem o formato presente (não
conheço os existentes, por sinal), mas de sugerir algo que possa ser
implementado, uma ideia simples a ser incorporada com os praticantes do tema.
Temos
alguns consórcios municipais, aqui na Capital como no interior. O da saúde é o
mais conhecido e talvez aquele que trata da coleta de resíduos sólidos.
Poderia
haver na dita Região Metropolitana de Natal um consórcio intermunicipal para a
criação de uma “Universidade para adultos” (a “UNA” ou outra sigla ou outro
nome que a turma da comunicação pode imaginar melhor e com mais eficácia na
comunicação). Seria uma universidade com duas escalas educacionais: uma para proporcionar
o acesso à leitura, eliminando o analfabetismo, e outra para cursos com
formação superior (tecnólogo, por exemplo) voltado para uma pedagogia exclusiva
para os adultos.
Talvez esta
“Universidade para adultos” atraia mais interessados e os resultados possam ser
potencializados. É uma ideia.
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