Barbie
tomou conta do noticiário, em quase todo o mundo. E não foi diferente aqui em
Natal, no cinema, no comércio e também na Riachuelo. A empresa potiguar, com
origem de parte da produção na Guararapes localizada na Zona Norte de Natal, também
entrou na moda global e está apresentando uma série de itens com Barbie e a cor
rosa. O investimento é de tal forma que na compra de pelo menos R$ 100,00 em
itens em “produtos Barbie” a compradora (acho maioria das compras é feita pelas
mulheres) concorrerá a 2 passagens para Los Angeles.
Não sei
onde os produtos Barbie estão sendo produzidos, se em Natal, no Brasil ou se importados
da China ou outro país asiático onde os preços são bem mais “competitivos”.
Pode ser uma boa alternativa para a Riachuelo e gerar um impulso nas suas
vendas, principalmente depois dos números mais negativos do varejo nacional.
A Mattel,
dona da marca Barbie, está lançando no Brasil cerca de 100 marcas diferentes
associando seu produto em evidência no momento; é hora de aproveitar a onda e faturar
o máximo.
Depois
de toda esta introdução, duas considerações: os temas, as coleções, continuam
sendo um forte argumento de venda e este ensinamento vale para Barbie ou Copa
do Mundo de futebol e as críticas dos eco-ambientalistas foi menor do que dos
anti-globalização, afinal esta onda tende a se aproximar de mais uma regra da
fast fashion.
Apesar
das crises anti-consumistas, o mercado comprador evolui entre as tendências da
atualidade mas, não abandona tão facilmente alguns conceitos tradicionais. No
mundo empresarial a sigla ESG é tema de notícias, artigos científicos e milhões
em consultorias mas, a fast fashion não será facilmente derrubada assim.
O
licenciamento de uma marca global como a Barbie é muito caro, nem todas as
empresas podem pagar este valor para associar seu produto à onda da moda. Mas, este
momento pode servir de inspiração para que outros produtos do RN possam ter
suas coleções ou suas séries especiais com marcas e nomes com reconhecimento
público; poderia ajudar a aumentar as vendas locais. Marketing, há muitos
formatos e modelos e o digital parece dominar as tendências mas, a “raiz” da
associação de uma marca um nome ainda tem seu espaço. É uma opinião.
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