Enquanto o debate sobre os “jogos de azar”, aqueles do tipo em cassino
em que o azar nunca acontece (para os proprietários), estamos nos aproximando
uma data importante, a eleição de outubro deste ano. Nesta semana começará uma
contagem regressiva bem mais efetiva, a de 100 dias para a votação.
Claro que a eleição não é um “jogo de azar”. Pode até ser considerado um
jogo com seus interesses legítimos e outros menos republicanos mas envolve
sempre uma variável incontrolável, como acontece no jogo de cartas de baralho:
é possível estimar um resultado, em muitas ocasiões, mas nem sempre é possível
acertar com todo rigor quem vencerá.
Mas, o risco maior é um pouco parecido com a roleta dos cassinos. Alguns
eleitores escolhem seus candidatos de forma absolutamente aleatória, mais ou
menos como “qualquer um” e sem muita esperança de que consiga ter o resultado
vitorioso; outros terminam escolhendo
uma candidatura-protesto e, novamente, com outra aposta, a de que possa
ser eleito e depois verá se dará certo ou não o exercício do mandato.
Perto da contagem regressiva dos 100 dias para a eleição de outubro não
podemos imaginar que o voto seja uma apenas uma aposta sem pretensão, uma
tentativa aleatória apenas por causa da obrigação do voto. Não é um “jogo de
azar”, claro, mas a chance de ter um azarão vencedor não costuma trazer muita
sorte, exceto para o vencedor. Azar da população? Não, acho que não pode ser
assim. É uma opinião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário