A Petrobras pretende gerar US 19
bilhões em caixa até o final de 2017 e, de acordo com a programação da empresa,
cerca de US 8 bilhões serão originários dos chamados “desinvestimentos”. Tecnicamente,
espera-se, que esses desinvestimentos possam corresponder à desativação de
empreendimentos e não simplesmente o cancelamento de novos projetos de
investimentos.
Uma expectativa de venda de
ativos pode significar oportunidades de novos negócios para as empresas do
setor pois, se a rentabilidade esperada-desejada pela Petrobras só tornaria
passível de execução de um projeto a partir de um patamar elevada, empresas de
menor porte podem se “contentar” com uma margem de lucro menor. Em outras
palavras, como é comum no mercado, grandes empresas investem esperando grandes
rentabilidades, médias empresas, lucros médios e pequenas empresas, lucros
ainda menores. O que é “pouco” para uma grande empresa pode ser “muito” para um
pequeno investidor
Esse cenário já vimos no RN há
cerca de uma década quando o setor de petróleo teve um boom de pequenos e médios investidores que compraram, da Petrobras,
os direitos de exploração de poços “maduros” (que produzem em menor escala e
que, para a Petrobrás, comparada com outros projetos, tem baixa rentabilidade).
Se parcelas desses US 8 bilhões
prometidos estiverem no Estado esta informação pode significar um bom negócio
para todos: caixa para a Petrobrás, faturamento maior para empresas locais e,
principalmente, investimentos & empregos para o RN.
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