Enquanto a Europa reuniu-se no sábado, 25, para
comemorar os 60 anos de assinatura do Tratado de Roma, que deu início ao maior
bloco econômico já visto, aqui no Brasil ainda não conseguimos, mesmo sendo um
único país há (muito!) mais de sessenta anos, derrubar as fronteiras entres os
estados.
É claro que as discussões na Europa tomaram tempo e não
tiveram seu resultado imediato, sem precalços, discussões e até mesmo
compensações para que as economias nacionais não fossem impactadas bruscamente
após as alianças econômicas. Hoje, e sobretudo após a adoção da moeda única, o
livre comércio entre eles é uma realidade vivenciada na prática, essencialmente
sem restrições na importação e na exportação.
Enquanto isto, deste lado do Globo, o Mercosul patina
entre decisões políticas exdrúxulas – vide caso da Venezuela – e o Brasil
vivencia uma outra prática, a da guerra fiscal entre os estados que oferecem
redução de ICMS para atrair novos investimentos, novas empresas.
Se a união da Europa surgiu também como uma solução
para o fim do temor da guerra no Continente e deu resultados, aqui ainda
continuamos a tentar pacificar uma outra
guerra, infinitamente menos fratricida, a chamada “guerra fiscal”. Ainda
estamos tentando!
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