De
acordo com os dados divulgados pela Receita Federal o ano de 2016 teve o
recorde em movimentações de exportações no Rio Grande do Norte com o registro
de 9.079 “declarações de exportação”. Cada empresa, independentemente do valor
de suas exportações, deve registrar junto à Receita Federal a chamada
“declaração de exportação”, o principal passo para a autorização da remessa da
mercadoria para o exterior, seja via aérea, terrestre ou marítima.
Em
2016 o aumento foi de 19% em relação ao ano anterior, quando foram registradas
“apenas” 7.634 movimentações de exportação. Quando a comparação de estende ao
ano de 2012, o recorde atual foi ainda mais expressivo: crescimento de 86,8%
diante dos 4.861 registros de 2012.
A
quantidade de registros realizados pelo Porto de Areia Branca (exportação de
sal) também teve um bom resultado no ano passado, com cerca de 13,5% de
variação positiva obtida tendo em vista as 59 “declarações de exportação”
registradas na Receita.
Estes indicadores refletem o bom desempenho no
comércio exterior do Rio Grande do Norte em 2016 quando as vendas externas atingiram US
284,7 milhões, um aumento de 13,0% em relação aos US 252,0 milhões do ano
anterior. Para assegurar uma comparação com a regularidade e realidade das
empresas exportadoras norte-riograndenses, foi excluída desta comparação cerca
de US 66,0 milhões em exportações de “fuel oil”/petróleo, tendo em vista
tratar-se de uma excepcionalidade na balança comercial estadual, raramente
registrada.
Um
dos fatores que auxilia na explicação do desempenho no RN foi a variação
positiva do dólar no final de 2015 que permitiu algumas negociações de
exportação para o início de 2016. Mas o principal fator está na recuperação das
exportações de frutas frescas a partir do segundo semestre: a melancia saltou
de US 12,4 milhões para US 16,1 milhões e o melão de US 63,2 milhões para US
75,3 milhões, de 2015 para 2016, respectivamente. Juntos, estes dois itens
elevaram o faturamento das empresas em 20,9%.
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