A Mineração Tomaz Salustino S/A
publicou semana passada seu balanço referente ao ano de 2020. Não consegui
localizar a publicação do balanço referente a 2019 e como os dados atuais não
demonstram a evolução contábil, não tenho como fazer comparações. Apenas
algumas constatações:
- A atividade foi lucrativa em
2020, um “resultado líquido do exercício” de R$ 924,5 mil;
- A receita líquida é elevada, R$
11,8 milhões no ano passado;
- Houve distribuição de
dividendos aos sócios, da ordem de R$ 674,4 mil; e
- O capital social é de R$
9.915.000,00 divididos em 1.650.00 ações ordinárias.
A Tomaz Salustino, como é mais
conhecida, é uma sociedade anônima de capital fechado, ou seja, suas ações não
estão cotadas no Ibovespa e isto significa que não há especulação sobre o preço
das ações que devem, se for o caso, ser negociadas entre os seus acionistas (se
não houver interessados no grupo de proprietários é que seria ofertado ao
público externo).
A empresa parece ser lucrativa,
tudo indica pelos números de 2020 e pelo valor do “saldo de lucros e prejuízos
acumulados” que demonstra ter ocorrido lucro em 2019 mas, aparentemente em bem
menor volume do que no ano passado.
Um lucro líquido de cerca de R$ 1
milhão ao ano, mais exatamente cerca de R$ 77 mil por mês, não faz grandes
fortunas se há vários sócios ou vários grupos familiares com ações; mas, não
deixa de ser positivo.
Aliás, é o que se espera de uma
mina, incluindo aquelas de scheelita.
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