Uma ideia de mina é sempre mais
apreciada do que a ideia da própria mineração talvez pelo ideal mais popular de
associar uma mina à riqueza, principalmente pelos anos de filmes roliudianos
que mostravam a exploração do Oeste norte-americano e o ouro abundante (pelo
menos nos filmes).
Com o passar dos anos e
principalmente com o passar dos desastres ambientais na exploração mineral,
perdeu-se bastante a ideia da riqueza dissociada do risco humano. De vez em
quando escutamos notícias de mineiros que morreram soterrados em desabamentos
subterrâneos, o exemplo do Chile com o resgate de 33 mineiros, em 2010, foi uma
daquelas exceções na lista temática destes dramas mas, que não atenuou a imagem
do risco. Mais recentemente a tragédia de Brumadinho mostrou que mesmo fora da
área de exploração direta há riscos às vezes imensos tanto quanto intensos.
Apesar de tudo, basta saber da
cotação do ouro (aliás, em alta já há mais de um ano) que reacende o binômio
mina e riqueza;
Mas, e quando a mina não é de
ouro? E quando a mina é de um material que pouca gente conhece, que pouca
gentes já viu de perto, ou que poucos tocaram no minério ou conhecem
efetivamente suas aplicações?
Fica mais difícil, por exemplo,
para o caso da scheelita (ou tungstênio), exceto se você interage com o Seridó.
E mais ainda se o sobrenome Salustino parece familiar.
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