Antes da crise econômica e da crise Covid-19 um dos
pilares da economia potiguar era a atração de investimentos estrangeiros junto
a pequenos investidores, àqueles que decidiram aplicar seus recursos em projetos
imobiliários no Estado; e junto com estes investimentos, além dos imóveis
residenciais, vimos a expansão de empreendimentos hoteleiros e de serviços
ligados ao turismo (restaurantes, por exemplo). Não faz tanto tempo assim.
A situação global não melhorou no atual momento, a crise
internacional tem outras vertentes, o preço do petróleo e a guerra da Rússia com
a Ucrânia. Mas, ainda há espaço para investidores que buscam também outras
soluções para as incertezas do mercado de ações globais.
Neste ano deveremos voltar a receber turistas
estrangeiros, novamente. Talvez ainda não como há uma década mas, certamente,
bem maior do que nos últimos 6-7 anos. É um público que vem conhecer o Rio
Grande do Norte e que, muitas vezes, encanta-se com o Estado e opta por algum
investimento imobiliário. Ainda é cedo se teremos apenas turistas ou se teremos
turistas-investidores chegando agora.
Mas, nada impede começar a retomar o foco de
investimentos imobiliários com capital estrangeiro. Promover o RN lá fora,
inclusive com a participação efetiva e primordial do setor privado é o primeiro
passo. Estas empresas já fizeram isto, sabem como fazer, poderiam repetir a “fórmula
do sucesso”, devidamente adaptada à realidade.
Quando tivemos o boom dos investimentos imobiliários no RN
a economia deu saltos, inclusive de qualidade. Pipa é um destes exemplos que
perdura até hoje; não aconteceu por acaso. Poderia ser hora de retomar a
promoção comercial para o setor imobiliário, hora de traçar uma estratégia de
volta ao mercado, começar em 2023 para colher frutos por (longos) próximos
anos. É uma ideia.
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