Um dos sindicatos empresariais com maior número de empresas associadas é o
sindicato das empresas (indústrias?!) de reciclagem. No ano passado eram mais
de 30 empresas, algumas delas, acredito, apenas na coleta e outras no tratamento
e transformação do antigo lixo em algum produto ou insumo para outras cadeias
produtivas.
Um dos incrementos na coleta seletiva, de
lixo reciclável, pode acontecer em condomínios prediais e residenciais. Há,
diariamente, uma grande produção de lixo que na maioria das vezes não passa por
nenhuma seleção. Lixo é considerado como lixo e direcionado para a coleta
geral, para que possa haver uma triagem no ponto final, no aterro.
A legislação impõe uma obrigação para a
coleta seletiva em áreas residenciais, em condomínios prediais. No entanto,
acho que é pouco observada e mais ainda, dificilmente fiscalizada. A ação da
coleta seletiva depende quase exclusivamente de uma iniciativa interna, seja
por convicção seja por inquietação ambiental ou até mesmo por responsabilidade
social ou jurídica.
Um outro resultado poderia ser alcançado em
uma atribuição conjunta das empresas que tratam a reciclagem e o poder público.
De campanhas de conscientização, claro, mas também do fornecimento de tambores
ou depósitos para coleta seletiva nos condomínios; neste caso, financiadas
pelas empresas afinal, não pode ser considerada uma despesa, mas um
investimento: quanto maior a coleta, maior o lucro da empresa. Alguns síndicos,
com maior dinamismo e interesse, poderiam até valorizar a iniciativa.
E as Prefeituras poderiam contribuir também com
a meta, oferecer um desconto – mesmo que simbólico – no IPTU do condomínio toda
vez que a coleta seletiva for implantada internamente. É uma ideia.
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