quarta-feira, 16 de março de 2011

Japão, biodiesel e Rio Grande do Norte: como fica?

  

A crise econômica que se anuncia para o Japão após a forte crise social que não para de assustar  cada nova informação pode trazer consequências diretas aqui no Rio Grande do Norte (os valores da reconstrução e do auxílio do Governo tem cifra sempre crescente: já ultrapassaria US 150 bilhões o valor necessário para recompor os prejuízos).

 

O Jica-Japan International Cooperation Agency, órgão de cooperação técnica internacional do Japão tem um projeto listado em sua carteira, aqui no Estado, desde o primeiro semestre de 2009 e com previsão estimada de conclusão apenas para março de 2013: é o intitulado oficialmente "Projeto de inclusão social por meio de incentivo a produção de oleaginosas para a geração de biodiesel na região Oeste do Estado do Rio Grande do Norte" e que abrange os municípios de Pau dos Ferros e Alexandria.

                No início de fevereiro de 2011 a cidade de Lucrécia recebeu grande evento para discutir as ações e os encaminhamentos da nova etapa do projeto, com a presença de representantes do Governo, Emater, Emparn, Embrapa e a própria JICA, financiadora.

 

                O biodiesel que está esteve nas "manchetes" de jornais há alguns anos parecia retomar seu caminho de crescimento e, principalmente, de retorno financeiro do plantio de oleaginosas; a primeira experiência no RN não foi ao alcance do esperado e essa segunda etapa pretendia recuperar os resultados.

 

                Agora, com a crise no Japão e todos os esforços – naturalmente – voltados para as questões internas, poderá provocar outra recaída na produção de matéria-prima para o biodiesel no Rio Grande do Norte, mais ainda no contexto de projetos a médio e longo prazos.

 

                São as consequências de fatos do outro lado do mundo com suas reações sentidas aqui, em pleno sertão do RN.

 

 


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