Os voos charters já fizeram a alegria de muita gente nos últimos anos: dos turistas, obviamente, que viajavam a preços mais convidativos, dos agentes-operadores-transportadores, que realizavam suas atividades e lucros, mas também de prefeituras, governos e países que promoviam o turismo em suas áreas de interesse.
Mas, parece que os voos charters não estão mais decolando (ou descolando) como antigamente.
No Rio Grande do Norte que contava – e muito – com esses tipos de turistas internacionais que completavam a dezena de voos semanais originários da Europa, temos visto essa curva tomar um rumo descendente nos últimos anos; entre 2005 e 2010 a queda de passageiros internacionais em voos charters é nítida.
Em 2005 tivemos 176.412 embarques/desembarques (é assim que a estatística é tratada) no Augusto Severo. Mas, em 2010, apenas 31.328. Uma queda que beira os 82%.
Mas o fenômeno não é apenas tipicamente potiguar! Nossos vizinhos – e concorrentes – Fortaleza e Recife tiveram queda de 51% e 85%, respectivamente.
A "culpa", desta vez, não está no marketing mas sim em outras questões conjunturais: elevação do custo Brasil, queda nos preços dos voos internacionais e, principalmente, pós-crise financeira de 2008.
A repensar, portanto, estratégias para captação de operadores-emissores de turistas estrangeiros para o Rio Grande do Norte.
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