O Alecrim é o bairro mais
tradicional do comércio natalense. Por excelência, durante décadas, era a única
referência em termos de comércio, tudo ali se encontrava, principalmente
produtos populares. Até sua feira era referência na cidade e, mesmo atualmente
apesar da modernidade e da perda (relativa) da importância das feiras, a do
Alecrim ainda continua sendo a mais importante (de vez em quando repetem-se
trabalhos de conclusão de curso, dissertação de mestrado e tese de doutorado
sobre o mesmo espaço).
Seria natural, portanto, imaginar
que a lista da Jucern teria o Alecrim como principal bairro “convocado”. Mas,
na verdade, é quase, são 206 empresas listadas, ficando atrás de Lagoa Nova,
com 275 empresas convocadas.
Isto não tira o “mérito” do
Alecrim, que deve ser menor do que Lagoa Nova e deve ter um maior número de
pequenos comércios, entre formais e informais.
A realidade econômica já deve ter
superado estas 206 empresas, os espaços já devem ter sido ocupados por outros
empresários, novos empreendimentos. No Alecrim (antes do Covid-19) não há
espaço livre: todos os lugares são permitidos para (quase todos) novos negócios.
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