sábado, 13 de agosto de 2022

Uma Ideia. Energia solar em todos

 

Quando observamos o mapa de uma região ou de um país com a indicação de consumo de energia facilmente conseguimos identificar que as áreas com maior demanda de energia são aquelas com maior desenvolvimento econômico. Isto decorre de dois fatores simples: se há consumo elevado doméstico deve-se a uma qualidade de vida residencial melhor, com acesso (primeiramente) a energia e depois a possibilidade de adquirir eletrodomésticos que tragam melhoria ao dia a dia; e, principalmente, quando o consumo de energia é alto deve-se ao fato de que há produção no local, ou seja, alguém colocando produtos e serviços no mercado (seja com baixo ou alto valor agregado) e, consequentemente, gerando empregos.

O sinônimo de desenvolvimento econômico está ficando cada vez mais caro, e para todo mundo. Os custos de produzir e de distribuir mais energia têm aumentado mais rapidamente na última década, principalmente nestes últimos anos de crise global.

E a conta chega para o cidadão. De duas formas, a primeira aquela que sentimos no bolso diretamente e todo o mês, quando chega a fatura mas, a outra sentimos apenas indiretamente, pois o poder público também é grande consumidor de energia e para pagar esta conta utiliza duas opções: aumentar os tributos ou  diminuir a oferta de serviços e investimentos públicos. Perdemos, de qualquer jeito.

 

A ideia, portanto, é que todo prédio público, municipal, estadual ou federal deverá gerar sua própria energia.

Hoje é extremamente simples colocar placas solares nas residências e em prédios, não há mais segredo tecnológico (o “segredo” ainda é como pagar a conta de instalação, muito alta). Alguns órgãos públicos aqui no RN já avançaram neste conceito mas, os exemplos continuam sendo muito mais exemplos do que uma tendência; e ainda estamos longe para que esta tendência se torne uma realidade.

Quanto custará o investimento? É caro, sem dúvida, mas nada que um programa de incentivo governamental não permita avançar nesta proposta lembrando, sempre, que o retorno do investimento é a médio prazo, entre 5 e 10 anos, dependendo do ponto de consumo; lembrando também que daqui a 5 ou 10 anos a conta de energia, seguindo o ritmo atual, ficará ainda maior e todos nós pagaremos esta conta.

 

É uma ideia. Os adeptos da ecologia (acredito) serão a favor, o setor produtivo (fornecedores) também e, todos nós, pagando menos tributos para conseguirmos mais serviços públicos, agradecermos por décadas. É uma ideia.

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