Existem várias possibilidades de segmentar o turismo, seja por origem,
seja por atividade (lazer, esporte etc), por evento e também por renda. Neste
último, de hostel (ou antigamente, os albergues da juventude) ao ultra luxo.
Há mercado para todos os segmentos, inclusive para o chamado turismo de
luxo (que não se confunde com o do super-luxo, para os super-ricos).
Temos aqui no RN alguns (poucos) bons hotéis com acomodações realmente
luxuosas e, mais importante, com serviços efetivamente acima da média (de concierge
a motorista ou chefs de cozinha renomados e até mesmo cardápios exclusivos).
Acho que se ganhássemos um deste hotéis de super-luxo poderíamos ter um novo
segmento e, como sugere esta divisão de mercado, os preços são mais altos e as
despesas por pessoa ficam muito acima da média; muito mesmo.
Isto requer, claro, um bom investimento e, novamente, claro, do setor
privado. Um dos futuros atores do setor privado no RN é a Zurich que tomará
conta do aeroporto em São Gonçalo do Amarante e tem todo interesse em aumentar
os número de visitantes no Estado. Não deve ser um dos investidores, mas deve
ter acesso e conhecimento de grupos internacionais, principalmente na Suíça, de
onde é originário.
É um trabalho longo e intenso de contato, promoção, divulgação e muita
comunicação para tentar atrair um eventual interessado. Compete tanto ao poder
público quanto às entidades que se anunciam na promoção do turismo, como
representantes do setor. O trabalho de “formiguinha” poderia ser iniciado por
eles e do poder público municipal, por exemplo, poderia começar por propor uma
lei que reduzisse ao máximo possível o IPTU do terreno e do hotel por, digamos, 15 ou 20 anos; é certo que
não é o IPTU que mudará o valor do projeto mas, toda vez que se fala em redução
de tributos a iniciativa privada gosta de ouvir esta “música”. Pode ser um
começo para associar o RN ao turismo de luxo. É uma ideia.
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