Como comentado ao longo da semana, há cidades com poucos
contribuintes de IR, pessoas físicas e pessoas jurídicas. Isto é muito ruim
para a economia destas cidades, efetivamente, mas é uma realidade difícil de
mudar. Primeiramente pelo simples fato de que não há como “exigir” que cada
cidade tenha uma grande empresa, uma grande indústria ou uma grande empresa
agrícola, em seguida, há cidades tão pequenas – e com distritos distantes de
seus centros – que algumas atividades comerciais e de serviços se tornam
inviáveis economicamente, afinal, falta escala de consumo.
No mundo inteiro é assim, em alguns lugares é o verdadeiro
drama de pequenas cidades. Quando vemos aquelas notícias mirabolantes de que
uma cidade (perdida) na Itália ou em Portugal oferece vários mil euros para que
alguém mude-se para lá, nada mais é do que o princípio básico da economia: sem
escala, ou seja, sem volume, não há como fazer a economia girar. Algumas cidades tendem a manter-se pequenas e
na Europa, tendem a desaparecer (envelhecimento da população e baixa natalidade
são fatores críticos por lá).
Será que um dia chegaremos “lá”?!
Uma prefeitura oferecerá um prêmio caso alguém decida se mudar
para a cidade de _______? (fique à vontade para escolher o melhor nome).
Nenhum comentário:
Postar um comentário