O sistema energético nacional,
incluindo Cosern, utiliza um contador prejuízo, as chamadas “perdas técnicas”,
a diferença entre a energia injetada e a energia faturada. O limite referencial
é de 10,77%, o que não deixa de ser bastante elevado e, em 2020 ficou ainda
acima desta média para a Cosern, 11,29%. Mas, segundo a empresa, como não houve
a totalidade do faturamento para os meses de novembro e dezembro de 2020, as
“perdas técnicas” estão na normalidade.
Realmente (não tinha a ideia do
impacto), deixar de faturar 10% do que é fornecido é algo muito expressivo. É
claro que as razões são variadas, mesmo se a empresa não esclarece todos os
detalhes, visto que as perdas podem ser por ineficiência do sistema,
equipamentos defeituosos e, sempre mais lembrado, os “gatos”.
No final das contas –
literalmente falando – cada consumidor paga 10% a mais na sua conta de energia
afinal, na conta da Cosern (e outras empresas) as perdas não se tornam
prejuízos, mas são “rateadas” por todos os demais consumidores. A cada ano,
portanto, pagamos 1 mês extra de consumo; pesa no bolso!
Esta é, literalmente, uma
indesejada solidariedade de quem paga a conta em dia.
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